QUE 2024 SEJA MELHOR QUE 2023 PARA O MUNDO E QUE A PAZ IMPERA SOBRE AS FORÇAS DO MAL EM NOME DA DIGNIDADE E DA LIBERDADE INDEPENDENTEMENTE DE CREDOS E DE IDEOLOGIAS.
A BEM DA HUMANIDADE!!!
QUE 2024 SEJA MELHOR QUE 2023 PARA O MUNDO E QUE A PAZ IMPERA SOBRE AS FORÇAS DO MAL EM NOME DA DIGNIDADE E DA LIBERDADE INDEPENDENTEMENTE DE CREDOS E DE IDEOLOGIAS.
A BEM DA HUMANIDADE!!!
As eminências pardas alaranjadas têm vindo ultimamente a dar-nos lições de moral, como se fossem os donos e os arautos da moralidade e dos bons costumes, isentos e purificados de tudo o que possa ofender a dignidade dos cidadãos.
Primeiro foi o tal, o monstro sagrado da consciência nacional, aquele que nunca cometeu o mínimo deslize e que nunca se enganou e raramente teve dúvidas no tempo da sua governação e que sempre manteve o controlo sobre tudo o que acontecia nesta terra durante todos aqueles em que ocupou a cadeira lá para os lados de belém como se fosse o deus na terra.
Agora recentemente veio a lume o homem que salvou Portugal e os portugueses do lodo, do pantanal e da bancarrota deixada pelo famigerado e corrupto primeiro ministro e mais uns quantos ministros da cor rosa, aparição muito festejada pelos seus apaniguados e pelo descontentes da atual situação partidária.
Este pessoal devia ter algum cuidado porque ainda não está esquecido o que aconteceu a milhares de portugueses durante os governos respetivos.
Eu lembro-me muito bem do corte da minha pensão e do enorme aumento de impostos que incidiu sobre todos os contribuintes, montantes que agora aguardamos ansiosamente que nos sejam devolvidos.
Por outro lado, muitos de nós nos perguntamos para onde foi os muitos milhares de milhões de euros que a troika injetou em Portugal que serviram, calculo, para aumentar muito significativamente a dívida pública portuguesa.
E ainda não se sabe para foram os muitos milhões de euros provenientes das privatizações das maiores empresas portuguesas, algumas vendidas ao desbarato como se isto fosse uma feira da ladra.
Por isso espero que haja alguma contenção nos conteúdos da campanha eleitoral, pois todos sabemos que os telhados de vidro não são exclusivos dos governos socialistas porque lá para os lados dos monumentos dos salvadores da pátria, dos competentes, dos moralistas e dos incorruptíveis também encontramos muitas telhas partidas.
Talvez por tudo isto seria interessante que viesse à luz do conhecimento muitas das coisas que estão a aguardar pelo tempo da história, dado que ainda muitos intervenientes e implicados estão a olhar e a escutar tudo o que vai aparecendo nos meios de informação isentos e comprometidos, que podem não dispor da resistência suficiente para se manterem e continuarem à escuta.
A ver...
Disseram alguns comentadores que a próxima campanha eleitoral vai ser feia e suja.
Não se pronunciaram muito sobre os argumentos das suas afirmações, mas deram a entender que havia muitas coisas que seriam trazidas à discussão não indicando quem seriam os mais prejudicados. E contudo não seria difícil adivinhar que a direção das afirmações ia atravessar-se no caminho dos socialistas., dado que as escandaleiras dos governos do costa, mais a saúde, mais a educação, mais sei lá o quê seriam objeto de análise profunda dos candidatos da direita, com algumas antenas audiovisuais a ajudar no forró.
Que assim seja porque nada despertará mais os ânimos dos eleitores que uns bons escândalos, principalmente os desconhecidos ou que ainda estão devidamente escrutinados pelos comentadores e jornalistas.
Não me parece que sirvam de muito as guerras da privatização da tap com os seus avanços e recuos, vende e não vende, quanto vende e quanto não vende. Do mesmo modo o serviço nacional de saúde não vai piorar mais ainda do que já está pelo que o que se pode de novo adiantar pouca coisa será a não ser mais uns quantos milhares de cidadãos sem médico de família, as filas a aumentar de cumprimento e as urgências como sempre entupidas.
A magna questão da localização do novo aeroporto de lisboa não servirá para grandes diatribes, tanto mais que o grupo de trabalho constituído logo no dia do anúncio do relatório da comissão técnica independente foi anunciado, ficando o pessoal perfeitamente convicto que a sua conclusão seria a conclusão final de todo o processo.
Falta ainda a tal história dos charcos do projeto dos dados de sines que foram destruídos pela construção do edifício, bem como os projetos do litio e do hidrogénio que ainda estão em fase de maturação, independentemente da situação da investigação às escutas telefónicas onde foi citado o primeiro ministro.
apesar de o primeiro ter apresentado a sua demissão, que foi aceite, apesar de o primeiro não ter sido candidato à reeleição como secretário geral do seu partido e tampouco ser candidato a deputado vai continuar a ser o bode expiatório das desgraças governamentais do seu partido, sendo que essas serão uma das matérias escaldantes da campanha eleitoral. A não ser que, entretanto, o supremo venha a dizer alguma coisa de concreto sobre aquelas famosas dez chamadas.
Tudo parece indicar que os bombos da festa vão ser o costa e o santos e todos os partidos da direita estão esfregando as mãos de contentes uma vez que as ocasiões parecem pender para o seu lado.
Mas os outros não devem estar a dormir na forma e certamente que estarão também eles a preparar as suas munições e as suas armas para o ataque logo que oportuno.
E aí teremos informação quanto baste sobre muitas das coisas que continuam longe do conhecimento generalizado do público votante.
Nestas circunstâncias poder-se-á ir até aos princípios da expo98, ao contrato da construção da ponte vasco da gama, passando pelas privatizações das maiores empresas portuguesas, como a ana, a ren, a edp, a galp, os ctt, as parcerias público-privadas, a construção das autoestradas e outras coisas cujas consequências começam a estar patentes no processo do novo aeroporto.
E tudo o mais...
Ainda o homem não estava beatificado como secretário geral e já os seus adversários políticos da ala liberal declaravam guerra a toda a hora e em todos os campos e em todos os tempos da vida de todos.
É destas coisas que eu gosto: ainda não fui eleito, ainda não fui indigitado e ainda não fui nomeado e já tenho atrás de mim os meus hipotéticos adversários que também ainda não foram eleitos nem sequer têm, garantido o lugarzinho lá no parlamento.
Mas entendo: mais tarde quando for declarada a guerra real já não haverá dúvidas dos locais onde os nossos adversários se vão colocar para as diatribes do costume: quem governa é incompetente, quem não governa é especialista em todas as matérias como se as suas qualidades e competências fossem insufladas no ato e no momento de se sentar na cadeira de deputado.
Mesmo que assim não seja, passa a ser por obra e graça de se estar na oposição e não se ter qualquer tipo de responsabilidade na gestão da coisa pública, sendo apenas a sua obrigação a de desancar quanto mais forte e mais feio melhor naqueles desgraçados que aceitaram lugares na estrutura governativa.
Sempre foi assim sempre assim será.
Do mesmo modo surgiu a questão de novos ministros. Não querem lá ver que ainda o homem não foi eleito nem sequer se saber nem se vislumbra a possibilidade de ganhar as eleições, ser indigitado e nomeado primeiro ministro e já aos jornalistas estão a indicar-lhe futuros ministros.
Está-se mesmo a ver que aquela malta dos microfones não faz a mínima ideia das perguntas mais importantes que deveriam ser feitas nestas circunstâncias e a única coisa das suas preocupações são ideias sobre os futuros ministeriáveis sem se saber sequer quem como e quando vai haver um primeiro ministro empossado pelo presidente.
Ainda agora o circo começou e já temos os artistas do costume a mandar as suas bocas e o que mais me emociona é ver que a grande maioria dos jornalistas e comentadores e analistas e especialistas e politólogos dizem todos mais ou menos a mesma coisa sem que se vislumbre um comentário que não seja baseado em suposições ao alcance do comum do pessoal minimamente informado, pelo que estamos e ficamos inundados de lugares comuns ao alcance de todos que não sejam jornalistas, comentadores, analistas, especialistas e politólogos.
Se ganhar...
Eu tenho-me esforçado para entender o tempo dedicado pelas televisões ao caso da senhora grávida desaparecida lá na zona da murtosa e não encontro grandes justificações para tal empenamento a não ser aquela clássica e algumas vezes aduzida pelos jornalistas: o dever de informar.
Tampouco entendo o tempo dedicado pelas televisões a esclarecer o povo sobre o caso importantíssimo para as nossas vidas do tratamento milionário das gémeas luso-brasileiras. estando eu convencido que para os órgãos de informação pouco interessa o estado de saúde das meninas e de todas as outras meninas e meninos que carecem de semelhantes tratamentos, pois o que lhe interessa é o aproveitamento de todas as oportunidades para cascar a regabofe no governo e nos seus ministros e secretários de estado eventualmente intervenientes no processo e estejam convencidos de que algum de desgraçado (a) venha pagar as favas...
Não me interessa muito saber os recursos envolvidos nestes dois casos, nomeadamente jornalistas, técnicos, meios materiais, porque é coisa que .não me pesa nem no bolso nem na carteira, a não ser quando se trata da televisão estatal, porque para essa também contribuo com alguma coisa.
Mas tudo tem uma dose de bom senso para se justificar aos olhos do pessoal que às tantas começa a perder o interesse em permanecer num canal que já aborrece e chateia com tanta porcaria.
Como tenho utilizado o telemóvel para ler alguns artigos sobre o caso do novo aeroporto de lisboa encontrei-me a divagar sobre o assunto e lembrei-me que os jornais, as televisões, as rádios locais regionais e nacionais bem poderiam dedicar os seus esforços na análise dos contratos que estiveram na base das privatizações de algumas empresas em Portugal.
Dadas as circunstâncias de estar em consulta pública o relatório da comissão técnica independente constituída para estudar a melhor localização do novo aeroporto de lisboa de entre uns quantos que lhe foram indicados, de outros por ela assumidos e ainda outros que foram deliberadamente esquecidos, talvez que houvesse algum interesse por parte de todo o pessoal que paga impostos em ter conhecimento
mínimo sobre os pressupostos, condicionalismos e consequências da privatização da ana.
Se levarmos a sério tudo o que já se disse e se escreveu sobre a participação da ana/vinci na decisão da localização e construção do novo aeroporto de lisboa vou ficando convencido que teremos mais uma mão cheia de anos para uma decisão final sobre o assunto.
No fim haverá umas quantas vozes a bradar no deserto: todos os que participaram no processo da privatização da ana deveriam ir passar dez anos numa prisão de alta segurança...
O mesmo se aplicaria aos casos da edp, da galp, dos ctt, da tap, da..., do..., das..., e dos..., etc. e tal.
A comissão técnica independente, constituída para estudar a melhor localização para o novo aeroporto de Lisboa, apresentou o seu relatório dentro do prazo estabelecido.
Não houve novidades nas soluções estudadas e os resultados finais, ou semi-finais conforme quiserem, não agradou a gregos e os troianos ficaram com um sabor amargo na boca.
O que eu quero dizer é que as soluções apresentadas, ou melhor, as posições estudadas com a profundidade possível por todos os especialistas envolvidos no assunto deram como resultado que imediato foi alvo de severas críticas e aplausos satisfatórios.
Ao fim e ao cabo quem concordava antes com a previsível orientação para a localização do novo aeroporto de lisboa, sem ter quaisquer conhecimentos sobre a matéria, continuou a concordar e reforçou a sua satisfação; quem discordava do pensamento geral continuou a discordar da solução apresentada atirando uns quantos epítetos à comissão e aos seus membros, todos eles especialistas em todas as matérias da sua competência, partindo do princípio que a comissão estava pura e simplesmente errada dado que os pressupostos em que se baseou estavam errados.
Era certo e sabido que qualquer solução apresentada que não tivesse a participação de um determinado entendido nunca seria merecedora da sua concordância, quer fosse por princípio, quer fosse porque é preciso que nestas coisas não haja entendimento pleno, porque em democracia a contradição é essencial.
Eu entendo perfeitamente que um proprietário de um terreno rústico que não vale um peido seco estaria na expetativa de o novo aeroporto de lisboa ocupasse o seu terreno para aparecer um punhado de euros para tapar algum buraco existente. Por outro lado, o autarca de uma determinada zona esfregava as mãos de contente pela esperança de um altamente provável benefício para o desenvolvimento da sua autarquia e consequentemente para benefícios dos munícipes.
Falta ainda referir as posições baseadas no enquadramento político no aspeto partidário e ideológico que tomariam a sua posição conforme a orientação desde sempre assumida.
De lado ficam os arautos da desgraça e da miséria intelectual que não aceitam que apareçam uns quantos que possam ter a ousadia de pensar de uma maneira diferente e assumam que há determinados valores que se situam acima dos interesses de cada um.
Houve tempos em que disponibilizei gratuitamente as minhas propriedade no alentejo para a construção do aeroporto de lisboa, mas logo admiti que a minha disponibilidade não teria quaisquer efeitos uma vez a coisa estava muito longe dos interesses dos mais interessados...
Mas nem por isso critiquei os resultados apresentados pela comissão, considerando que se tratou de um trabalho sério e honesto que mão merece ser desconsiderado como já foi logo na hora e encima do acontecimento, de tal modo que ainda a senhora não tinha acabado a sua exposição e já se ouviam os cães a ladrar...
Quem pensou que isto acabou, está mesmo muito enganado pois já foram anunciados novos estudos por outros inteligentes, cujas conclusões podem estar longe do que ontem foi anunciado.
Se esta coisa já vem dos tempo do homem das beiras, pode muito bem esperar por mais uns quantos estudos.
Talvez que alguns desses estudos tenham presente a minha oferta...
Se os portugueses me derem nas próximas eleições a maioria dos votos e em consequência eu for designado primeiro ministro deixo aqui expressamente prometido e decretado o seguinte:
1. Proceder à contagem total do tempo de serviço de todos os funcionários públicos com o seguinte escalonamento: no primeiro ano todos os professores, mesmo os já reformados; todos os médicos no segundo ano incluindo os reformados; todos os enfermeiros no terceiro ano mesmo os já reformados e no quarto da legislatura todos os outros independentemente da sua carreira e profissão incluindo os já reformados.
2. Garantir a todos os pensionistas o aumento das pensões até ao valor do salário mínimo nacional logo no primeiro ano para os pensionistas do sector público, no segundo ano para os pensionistas do setor privado e no terceiro para os pensionistas do setor social.
3. Garantir a recuperação dos cortes salariais de todos o trabalhadores do setor privado, público e social durante o quarto ano da legislatura.
3. Garantir o pagamento dos cortes nas pensões de todos os pensionistas do setor público, privado e social no terceiro ano da legislatura.
4. Implementar a semana de quatro dias de trabalho em toda a atividade económica nacional.
5. Decretar quinze dias de férias intercalares por ocasião das festividades da páscoa e outros quinze dias de férias por ocasião das festividades do natal, independentemente da religião de cada trabalhador.
6. Conceder aos desempregados um subsídio de desemprego no valor mínimo equivalente ao salário mínimo nacional, e cinquenta por cento do valor de salários mais elevados.
Se alguém tiver a ousadia de me questionar sobre os valores totais do custo destas medidas e antes de os mandar dar uma curva ao bilhar grande, adiantaria:
a) proceder ao registo total da economia paralela e taxá-la com 40 por cento em imposto;
b) gastar sessenta por cento do montante da corrupção anual;
c) cobrar cinquenta por cento em impostos aos lucros dos bancos nacionais, e cinquenta e um por cento aos bancos estrangeiros;
d) cobrar um imposto de vinte e cinco por cento aos rendimentos superiores a quinhentos mil euros anuais.
Se tudo isto não chegar entra em função a onu, a ue, a nato e as companhias petrolíferas, de modo a que os cofres continuem cheios e as contas certas garantidas, independentemente das ideias científicas do cavaco.
Eu cumpro o que cumpro...
A atividade partidária está a atingir máximos nunca esperados tão rapidamente, tal a importância das promessas já avançadas.
Pela minha parte continuo a não ter grandes esperanças nas melhoras da minha situação, uma vez que os aumentos das pensões anunciados oficialmente ainda não foram contestados nem no sentido do seu aumento nem da sua diminuição, pelo que ficarei sem a almejada progressão na minha capacidade de aumentar os meus consumos.
Ficarei na mesma o que para mim já não será mau a não ser que um dia destes acorde com as pensões mínimas, por força do complemento solidário para idosos, a aproximarem-se de valores semelhantes às pensões da classe média que trabalhou e descontou uma vida inteira.
Eu acho muito bem que os valores das pensões mínimas sejam semelhantes ou iguais ao salário mínimo nacional, mas também acho que a coisa não pode estar dependente ou se resuma ao aumento do complemento solidário para idosos.
Bem vistas as coisas o complemento solidário para idosos não contempla a totalidade dos pensionistas cujos valores das pensões estão longe ou muito longe do valor do salário mínimo, pelo que se os valores das pensões ficarem iguais ao salário mínimo nacional por força do aumento do complemento solidário para idosos, quer dizer que teremos uns largos milhares de idosos que vão ver o salário mínimo por um canudo.
Admito que os valores miseráveis das pensões de uns largos milhares de portugueses são manifestamente insuficientes para garantir uma qualidade de vida minimamente aceitável, mas atribuir um rendimento igual ao salário mínimo nacional por força do aumento do complemente solidário para idosos e deixar outros quantos milhares de portugueses longe dos valor do salário mínimo nacional porque não têm direito ao tal complemento é claramente injusto, insustentável e indigno e discriminatório, que não pode justificar promessas de uma campanha eleitoral.
SE há pensionistas que vão ser beneficiados através do aumento do complemento solidário para idosos então que todos o sejam mesmo que não tenham direito ao tal complemento, mas que tenham uma pensão inferior ao valor do salário mínimo nacional.
O sol quando nasce não nasce só para os pensionistas que beneficiam do complemento solidário para idosos...
Que importa o custo da medida, se a dívida pública não é para pagar, mas apenas e tão só os seus custos...
Os olhares do mundo inteiro viraram-se para gaza: ia acontecer parte do acordo de suspensão da guerra entre o hamas e israel para se proceder à devolução a israel de parte dos reféns e mandar para a palestina parte dos prisioneiros detidos nas cadeias de israel.
Com alguma expetativa se olhava para este acontecimento, uma vez que muita gente não estava a acreditar que tal coisa pudesse acontecer, dada a desconfiança que mina as relações entre os dois contendores.
Mas aconteceu. De facto vinte e cinco reféns foram entregues a israel, não se sabendo lá muito bem quantos prisioneiros palestianos/hamas foram libertados e entregues à autoridade da palestina.
Para dar importância a esta troca de reféns/prisioneiros pouco importa o número de uns e de outros. O importante mesmo é que foi possível fazer um interregno nos bombardeamentos para realizar este acto humanitário e devolver à liberdade umas centenas de cidadãos, privados de liberdade.
Mas trata-se apenas de um interregno da guerra que deve continuar talvez ainda mais acesa dentro de quatro dias apenas, considerados os suficientes para dar descanso à soldadesca e proceder à reposição de algumas matérias primas essenciais ao que resta de vida em gaza.
Se alguém está a pensar que este interregno pode significar o início das conversações para a paz pode esperar sentado porque não vai acontecer. Trata-se apenas e tão só de um intervalo e nada mais...
A situação daquela região do médio oriente é tão complexa e complicada que uma solução satisfatória para todas as partes em conflito e interessadas só pode passar por profundas alterações de comportamento não só dos palestinianos e israelitas mas principalmente de todos os povos, etnias e culturas instaladas em todo o médio oriente, através de um compromisso de cessação de apoio bélico a todos os grupos e povos contendores envolvidos no processo.
Enquanto a bomba e a religião comandarem os destinos daquela gente nunca haverá a desejada e verdadeira paz, apesar de todos os discursos que possamos ouvir a qualquer hora do dia ou da noite em todos os canais de informação pelo mundo fora.
Só condicionados e obrigados... se não...
Os candidatos à liderança do partido socialista começaram a mandar umas farpas um ao outro, mas depressa terão sido avisados que a coisa assim não resultava.
Dizer mal um do outro não iria beneficiar nem um nem outro e talvez até viesse a prejudicar os dois, uma vez que se descobririam mais uns quantos podres, para além das coisas que já se conhecem nada abonatórias de bom exercício de futuras funções se a tanto ajudar o engenho e arte...
Ninguém está a contar com o terceiro candidato, já repetente destas andanças, mas nada garante que não venha a causar alguma mossa nas pretensões dos outros dois, que se vão considerando os galifões do teatro de operações.
Vamos ver se os telhados de vidro de cada um vão ter influência no resultado final, mas sou levado a acreditar que nas lides internas vão passar ao lado dos pratos da balança, que se irá inclinar para o lado da fama para que o proveito seja uma realidade.
Se esse proveito chegar ao ponto de atingir os desejos, as perspetivas, os anseios e a esperança dos eleitores será colocar uma lança em áfrica logo ali em marrocos porque mais longe não será nada provável.
Claro que não basta ter o apoio de seis ministros, de quarenta e não sei quantos deputados, uma boa mão cheia de presidentes de câmara, os dedos das mãos e dos pés de presidentes de juntas de freguesia, de concelhias e de federações para ganhar a contenda...
A vitória estará dependente do pensamento dos militantes que farão o seu julgamento no dia das eleições internas e nesse dia será pronunciado o veredito e indicado quem vai dar o coiro ao manifesto na campanha eleitoral das legislativas para a formação de um novo governo.
Se qualquer um dos três candidatos conseguir levar e entregar a carta a garcia terá pela frente um sem número de problemas qual deles o mais complicado porque todo o outro pessoal terá a tendência para contrariar a decisão do novo governo, desde que esta não seja a da oposição, como será de esperar, com a ajuda preciosa e independente de alguns órgãos de desinformação...
Pelo que se tem visto, ainda não será desta que vamos ter a decisão de um novo aeroporto, a privatização da tap, a alta velocidade em bitola ibérica ou em bitola europeia, o lítio, o hidrogénio, mais uma barragem no Alentejo, a água no algarve e até o arranjo da ponte da minha aldeia que foi por água abaixo no final do ano passado...
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Isto já é recorrente: volta e meia volta ao Alentejo a tragédia do trabalho escravo levado a cabo pelas sanguessugas da terra.
É a campanha da azeitona, é a campanha da alface, é a campanha do grão de bico, (do grão de bico? já não há grão de bico no Alentejo!!!) é a campanha do tomate, é a campanha do pimento, é a campanha do melão, é a campanha da melancia e dentro de algum tempo vai ser a campanha da amêndoa e logo a seguir mais umas quantas campanhas para que esta cambada que domina e manda no trabalho no Alentejo tenha mais umas quantas oportunidades de escravizar seres humanos e tratá-los abaixo de cão.
Muita gente já pensava que as trafulhices, as aldrabices, e a pouca vergonha estavam longe dos campos alentejanos, mas a ignorância dos crimes que se vão praticando nas herdades florescentes e benditas pela água do Alqueva mantinham a grande maioria dos alentejanos no desconhecimento destes vis e ofensivos crimes contra a dignidade humana.
Mas de vez em quando somos acordados por notícias de intervenções das autoridades nos campos alentejanos à procura de crimes de lesa humanidade praticados por organizações sempre prontas a ganhar a vida à custa da vida de uns desgraçados que aqui chegam sem eira nem beira à procura de uma vida um pouco melhor do que a vivida nos seus países de origem.
Se querem fugir do inferno da sua terra a sua má sorte empurra-os para o purgatório onde são vítimas dos pecados dos outros e nada mais podem fazer que dobrar a espinha, trabalhar e calar se não querem ser sujeitos a mais sevícias para além do sofrimento diário com que são presenteados pelos seus donos e patrões nas condições mais miseráveis, porcas e nojentas que se podem imaginar.
São presos, vão passar uma ou duas noites devidamente guardados pelas autoridades, vão ser ouvidos por um juiz e as mais das vezes são postos em liberdade como se nada fosse com eles e na paz da justiça, mesmo que tenham de pagar qualquer coisa por conta da fiança.
Enquanto este pessoal não for colocado na cadeia por uns quantos e bons anos os campos do Alentejo não vão ficar livres desta cambada que se habituou a viver à custa dos outros fazendo deles gato sapato sem a mínima consideração e respeito que é devido a qualquer ser humano por mais desgraçado e miserável que seja.
Há inocentes condenados e presos? Parece que sim.
Mas que dizer dos criminosos que se passeiam por aí todos lampeiros e a gozar das delícias boa vida?
Começo a ficar cheio até às orelhas de todo esta porcaria do diz que disse, do disse que diz, do segredo de justiça que não é segredo de justiça, que hoje é segredo e amanhã deixa de ser e que não, que talvez mas tenho a certeza absoluta e tudo o resto que dizem por aí que pode ser e que não pode ser...
Não me posso conformar com o que se está a passar.
Agora a procuradora-geral adjunta vem escrever um artigo de opinião a mandar umas bocas foleiras aos magistrados do ministério público como se este pessoal estivesse a sofrer de graves incompetências na investigação, face aos resultados obtidos com monumental crise política que atirou um governo de maioria absoluta às urtigas com a maior das naturalidades de que se teve conhecimento através de um comunicado assinado pelo gabinete de imprensa.
Sem negar seja o que for do comunicado e muito menos do artigo da senhora do qual não faça a mínima ideia do seu conteúdo atrevo-me a dar voltas às minha cabeça para graduar a gravidade das situações: se é mais ,grave o procedimento da procuradoria-geral adjunta da república tendo presente o comunicado se o trabalho dos procuradores do ministério público tendo presente o artigo de opinião da procuradora-geral adjunta.
Segundo me dão a entender as armas brandidas são desiguais: os procuradores do ministério público não podem vir para os jornais justificar os seus procedimentos nem as suas decisões, mas a senhora procuradora-geral adjunta e até o presidente do supremo tribunal podem escrever artigos de opinião, dar entrevistas com ditos e afirmações pouco dignos de gente tão importante e sem a mínima consideração por pares e por outros detentores de cargos públicos como se eles fossem os donos da ética, da moral e dos bons costumes e estes uma cambada de ladrões, de aldrabões e de corruptos.
E agora o que resta para nós o pessoal cá da baixa sem eira nem beira, com o ordenado mínimo, com a pensão de trazer por casa, sem seguro de vida, à espera de migalhas debaixo da mesa dos poderosos etc. e tal?
Lamentar e chorar? Nem pensar...
Ralhar, gritar, chamar nomes, mandar bocas aos sete ventos até que a voz nos doa e os craques apanhem juízo para bem deles, de nós todos e até das instituições que se sintam ofendidas e menosprezadas.
Que sejam perdoados, porque, coitados!!!, o pedestal não é bom lugar para se viver...
A confusão continua na política.
Era agora que a situação política merecia o envolvimento dos jornalistas e dos comentadores na definição de uma linha do tempo sobre o que realmente aconteceu com a intervenção do presidente da república, da procuradora geral da república e do primeiro ministro, que culminou na sua demissão.
Será assim difícil e tão complicado definir uma linha de tempo sobre o que realmente aconteceu?
Talvez. Mas vamos a ver:
1. O presidente da república recebeu a procuradora geral da república:
2. A procuradora geral da república foi recebida pelo presidente da república;
3. Nesta conversa a procuradora geral da república deu conhecimento ao presidente da república que o primeiro república era referenciado nas escutas por parte de arguidos:
4. O presidente da república afirmou que recebeu a procuradora geral da pública a pedido do primeiro ministro;
5. O primeiro ministro afirmou que não pediu ao presidente da república para receber a procuradora geral da república;
6. A que propósito o primeiro ministro pedia ao presidente da república para receber a procuradora geral da república.
Vejamos as nossas dúvidas:
1. O presidente da república recebeu a procuradora geral da república a pedido de quem: do primeiro de ministro ou da procuradora geral da república?
2. De que tratou a conversa: foi para dar conhecimento do comunicado ao presidente da república ?
3. Quando a procuradora geral da república foi recebida pelo presidente da república do comunicado já constava o último parágrafo ?
4. Quando é que o primeiro ministro teve conhecimento do último parágrafo do comunicado?
5. Quando é que o primeiro ministro apresentou a sua demissão do cargo de primeiro ministro?
Ficava descansado com uma resposta a estas questões para que esta trapalhada ficasse mais clara.
Mas vamos ver quando teremos respostas a estas e a mais algumas questões que carecem dos devidos esclarecimentos tanto da parte do presidente da república como da procuradora geral da república.
Assim que o homem se candidatou a secretário geral dos socialistas logo veio a lume mais uma façanha a juntar a outras já constantes do seu "curriculum vitae" no mundo da política.
Claro que o esquecimento de comunicar às entidades competentes a compra de uma habitação com recurso ou não a crédito bancário se fica a dever as muitas e graves complicações a que estava sujeito o senhor ex ministro, parecendo que poderia haver alguma condescendência para o lapso cometido que poderia ser corrigido sem problemas.
Mas agora os comentários, as análises, a chafurdice a que está sujeita a vida privada e pública de um ex ministro e candidato a secretário geral de um partido e consequentemente candidato a primeiro ministro não pode nem deve ter esquecimentos que prejudicam inevitavelmente as suas pretensões políticas, sabendo ele que está sujeito a escrutínio permanente e sem contemplações.
Por mínimo que seja o escândalo, se é que é escândalo, não vai deixar de ser matéria para todos os órgãos de informação quer escritos quer audiovisuais, cujo o objetivo claro e ou oculto é cascar no que interessa.
Mas o facto é que nem a tudo interessa dar o relevo em parangonas e aberturas de telejornais, como aconteceu com todas as habilidades verificadas na construção da casa de um outro candidato a primeiro ministro, que passaram ao de leve entre as pingas da chuva sem que se tivessem verificado grandes análises e críticas a todo o processo salvo a revista que nos revelou os avanços e recuos daquela construção.
Critérios...
A política tem coisas curiosas que fazem pensar no seu significado: acordo, desacordo, sim, não, talvez, olha que, nem penses, etc. e tal.
Vem isto a propósito dos comentários ouvidos nos canais de televisão proferidos por todos os lideres de todos os partidos da oposição contra a proposta dos socialistas para eliminar a subida do iuc para os automóveis com matrícula anterior a dois mil e sete.
Contra o aumento do iuc constante da proposta de orçamento para dois e vinte e quatro levantaram-se milhares de assinaturas, fizeram-se dezenas de manifestações, deram-se milhentas declarações contrárias por parte dos partidos políticos e todos os dias se ouvia qualquer coisa contra tal alínea do orçamento aduzindo inúmeras razões para condenar o governo por ter a ousadia e a desfaçatez de se lembrar de cobrar mais uns quantos milhões em impostos à custa dos mais pobres incapazes de trocar as suas viaturas e andarem a circular com carros a cair de podres.
As coisas mudaram de uma hora outra quando os deputados socialistas resolvem apresentar uma proposta de alteração ao orçamento para dois mil e vinte e quatro no sentido de eliminar a rubrica referente ao aumento do iuc para os carros impróprios para circular.
Levantou-se um coro de críticas a tal iniciativa acusando os socialistas de cambalhota total, uma reviravolta à última da hora, faltando à palavra e de não ter coragem de aumentar o iuc retirando agora a proposta.
Os argumentos são deveras interessantes: não se trata de não prejudicar todos aqueles que não têm capacidade de comprar um automóvel novo ou mais recente, não se trata de aliviar os que mais precisam com a não cobrança de mais um imposto ainda por cima injusto e discriminatório.
O que está em causa é um verdadeiro ato de campanha eleitoral com receio de fuga de eleitores descontentes com o problema do imposto quando a situação do governo se alterou profundamente perante a sua demissão e a marcação de novas eleições.
Admita-se que sim, que se trata de mera campanha eleitoral, mas tal proposta da retirada do aumento do iuc para os automóveis com matrícula anterior a dois mil e sete parecia dever merecer a concordância de toda a oposição, uma vez o orçamento vai ser expurgado de um imposto injusto e por todos criticado.
Se pensar assim estás bem enganado e demonstra que és demasiado inocente e não entendes nada do que se está a passar: o orçamento vai ter menos um motivo de crítica e agora é preciso encontrar qualquer coisa para arrear forte e feio numa coisa que não vale nada e está toda errada...
Eu gosto disto.
A semana começou às mil maravilhas: demissão do ministro, pedido de demissão para o governador e as medidas de coação aplicadas aos arguidos do influencer.
Tudo suficiente para entreter uns quantos lideres partidários, um monte de comentadores e umas dezenas de jornalistas durante pelo menos quatro dias se não vier por aí mais um escândalo, dos muitos que estão na gaveta.
Uma alegria para toda a gente que não gostava do ministro, uma boa oportunidade para desancar no governador e alguma surpresa para quem estava à espera de prisões preventivas para os arguidos e a necessária cara de pau para o ministério público que levou mais uma rabecada dos juízes que ditaram a decisão de deixar o pessoal em liberdade embora com alguns condicionalismos.
Mas o principal e mais importante dos acontecimentos desta segunda-feira é sem qualquer dúvida a apresentação de demissão por parte do ministro e em segundo lugar a impossibilidade de o governador continuar a governar, porque não tem condições para se manter no lugar.
O certo é que o ministro já deveria ter saído há muito tempo por indecente e má figura, embora alguns ainda não entenderam lá muito bem o que é que o ministro fez de grave para justificar o ódio e o desprezo e até a repulsa por parte de algum pessoal que não é capaz de viver sem um escandolozinho todas as semanas.
Claro que a coisa ainda não está suficientemente satisfatória e madura sem que o governador se justifique pelo que disse lá para fora e declare que concordava ou não concordava e se foi convidado ou não foi convidado, pois que isto é deveras importante e vital para que continue no cargo.
Contudo, pouco ou nada se comenta sobre a história rocambolesca das pessoas a que se referem os nomes constantes de uma escuta telefónica, sendo certo que não há qualquer lapso ou erro de quem ouviu e ou transcreveu a conversa, pois os nomes são iguais e não tem importância alguma omitir-se um apelido tanto mais que se trata de um apelido extremamente vulgar em Portugal e arredores.
Não havendo erro ou negligência a escuta dá para os dois lados e até para todos os lados onde haja cidadãos com aqueles dois primeiros nomes citados, sendo de somenos importância o facto de um dos nomes ser o do primeiro ministro.
Todos os males do universo fossem estes...
Os ventos estão a mudar de direção.
Agora fala-se muito dos problemas dos socialistas que ficaram sem secretário geral e não se sabe quem vai tomar conta do lugar de entre os dois candidatos mais prováveis. Este tema faz ofuscar de algum modo os novos desenvolvimentos sobre o processo dos influenciadores, pois o segredo de justiça está a deixar sair coisas às pinguinhas e nem sempre do agrado dos ilustres comentadores.
Por outro lado, parece que o pessoal anda com medo e com receio do que pode acontecer com os radicais da política como houvesse a possibilidade de levar para são bento o senhor de barbas, embora tenha manifestado o desejo e até a convicção de se sentar na cadeira do primeiro.
Até parece que as possibilidades de crescer até um determinado ponto que seja suficiente para se consagrar primeiro ministro são de tal modo elevadas que revele uma boa quantidade de portugueses que militam às escondidas na direita um tanto ou quanto radical.
A guerra agora desenrola-se à volta da permanência ,de um ministro arguido no governo, quando todo o mundo já o teria mando para as urtigas, não fora a decisão do primeiro em mantê-lo mo cargo contra e contra quase todos. Será agora?
Ainda não ouvi grandes comentários sobre a história relacionada com um pedido de desculpas proveniente do magistério público tendo como pano de fundo um engano ou numa confusão sobre a pessoa referida nas conversas telefónicas: se um se outro.
Não há problema porque as referências são várias e não apenas uma, pelo que a coisa continua como se nada acontecesse. Por mim tudo bem, mas se um apresentou a demissão, não vejo qualquer razão para que os que se enganaram lá no castelo dos incorruptíveis e justiceiros não apresentarem a respetiva demissão por se tratar de um engano e de um erro de elevada gravidade que deveria ser tratada com a devida justiça...
Os ventos sopram de feição para o lado dos partidos políticos, dado que todos se declaram preparados para o acto eleitoral de dez de março de dois mil e vinte e quatro.
Ainda bem, porque é disso que eu gosto: não tinha piada alguma alguém ser como que obrigado a concorrer...
Mas...
Afinal a coisa esteve complicada: parece que as opiniões estavam divididas e o presidente decidiu segundo o seu próprio pensamento, não cedendo às pressões mais radicais que iam no sentido de dissolução imediata com a data de sete de novembro.
De qualquer modo, as minhas pretensões não foram defraudadas e mesmo que vingasse o dia sete de novembro os aumentos dos salários e das pensões já tinham garantia assegurada por um decreto-lei.
O que mais me admirou no meio desta confusão toda foi a tónica das opiniões sobre o que iria acontecer, dado que muito poucos manifestaram a sua opinião em concreto, mas a grande maioria dos comentadores e especialistas e inteligentes e professores e tudo e mais alguma coisa passaram o tempo a atirar para o ar todas as hipóteses possíveis e imaginária, mas não tiveram a dignidade e a frontalidade de manifestarem em concreto a sua opinião sobre o que iria decidir o presidente.
Desta maneira, não havia necessidade de envolver tanta gente para tanta gente dizer a mesma coisa dezenas e até centenas de vezes. Isto é, o que iria dizer e decidir o presidente.
No fim, eu gostaria de saber qual foi a dimensão da despesa dos canais de televisão na contratação de tantos especialistas a mandar palpites, mesmo que alguss tivessem tido alguma utilidade no esclarecimento do que se estava a passar.
Mas depois de conhecida a decisão, logo vieram os "lider" dos partidos a concordar com a decisão tomada, muito embora preferissem um processo mais rápido da escolha de um novo governo através do voto do zé povo já bastas vezes convidado a participar e não ficar em casa à espera dos resultados.
A imprensa é mesmo assim: a investigação já não está só centrada no processo que deu origem a esta tragédia, pois agora o que está no centro do furacão é a escolha do secretário geral dos socialistas.
Alguém será, mas uma mão cheia de candidatos apresentados pelos comentadores e pelos jornalistas são presença constantes em noticiários e comentários do pessoal do costume.
Mas eu não lhes perdoo porque ainda não consta o meu nome como possível...
2
Vou guiar-me exclusivamente pelo meu interesse pessoal, sem qualquer drama pois sempre acreditei que haverá em qualquer lugar uma solução para todo o tipo de problemas que a sociedade venha a enfrentar por mais difícil e complicados que ele sejam.
Vem isto a propósito do que hoje pelas horas que forem venhamos a ter conhecimento das decisões e as respetivas consequências para todo o pessoal do burgo na sequência da demissão do primeiro.
A única coisa que me preocupa não está relacionada se vai haver eleições antecipadas, qual a data para tais eleições, se os partidos estão preparados para tal, se as leis ou decretos-lei são aprovados ou não, se vai tudo para a estação de tratamento mais adequada, etc. e tal.
A única coisa com a qual estou verdadeiramente preocupado e com alguma expectativa é saber se a minha pensão vai ser aumentada em janeiro de dois mil e vinte e quatro ou se fica lá para o meio do ano e mesmo que assim seja espero bem que venha com retroativos...
De resto, tanto se me dá que o presidente assine o decreto de dissolução da assembleia da república hoje mesmo ou que espere até ao próximo dia trinta de novembro para dar oportunidade aos digníssimos pré-desempregados de fazerem a votação final e última do orçamento para dois mil e vinte quatro.
A bem dizer e para demonstrar um pouquinho de altruísmo e deixar de lado o meu egoísmo preferia que o presidente dissolvesse a assembleia a partir do dia trinta para descanso de muita gente porque assim havia alguma certeza de que os aumentos dos salários e das pensões e mais algumas coisa de maior interesse para o pessoal não sofresse grandes contratempos.
Mas se assim não for não será e continuaremos a ter a oportunidade de ouvir os doutos comentários e a ter as interessantíssimas análises horárias e diárias por mais uns tempos sobre os crimes que deram origem a esta tragédia que desabou sobre as nossas inocentes cabeças que não têm culpa de nada...
Afinal o segredo não chegou a durar vinte e quatro horas: durante a tarde de ontem os jornalistas já sabiam metade no que estava em segredo de justiça e certamente que durante o dia de hoje ficarão a saber do resto.
Fiquei parvo: então se a coisa estava em segredo de justiça e se o segredo de justiça estava no ministério público como é que a coisa foi parar aos jornalistas???
De certeza que está aqui a mãozinha marota do "Zé Povinho"...???
Ontem não houve guerra na ucrânia.
Ontem não houve guerra em gaza.
Ontem não houve médicos em conflito.
Ontem os professores não se manifestaram na via pública.
Ontem não houve manifestações de apoio à palestina nem a israel.
Ontem a tempestade foi cá dentro de portas e decorreu durante o dia inteiro prolongando-se pela noite dentro de tal modo que a porta da casa de um envolvido teve guarda permanente de jornalistas.
Ontem foi um desatino: nunca tinha visto tantos comentadores, tantos jornalistas comentadores, tanta gente inteligente e especialistas em tudo e mais alguma coisa a debitarem continuamente quase a mesma coisa.
Ontem todos opinaram e mandaram as suas bocas, uns com conhecimento do que estavam a dizer e outros com os palpites do costume.
Ontem alguns tiraram a barriga de misérias, pois tiveram a oportunidade de aparecerem na televisão com o estatuto de "especialistas" em qualquer coisa, trazendo para o presente muito do que aconteceu há uns bons anos, igual ou semelhante ao que se tratava no momento.
Ontem cada um teve a oportunidade de se colocar no enquadramento que mais convinha aos seus bitaites, porque um dia podem resultar em qualquer coisa de interesse particular.
Ontem foi dito tanta coisa que amanhã alguns dirão que não foi bem aquilo que queriam dizer, tendo sido uma leitura feita fora do contexto, o que originou uma interpretação errónea sobre a matéria de facto.
Ontem, as grandes preocupações da grande maioria dos intervenientes estavam relacionadas com o que iria acontecer e pouco se pretendia saber sobre o que realmente estava em causa, uma vez que o comunicado público que colocou o pessoal em alerta máximo pouca ou nada esclarecia.
Ontem ficámos a saber que uns querem isto, que outros querem o seu contrário e ainda que alguns esperam uma terceira via que garanta alguma hipótese de nem tudo ir por água abaixo.
Ontem eu fiquei convencido que alguma coisa poderia ser aproveitada se a resiliência à pressão for suficiente...
Hoje...
Esperava por uma coisa destas para recomeçar a publicar algumas coisinhas de sentido duvidoso e divertir-me um pouco ocupando cerca de quinze minutos mais ou menos diários da minha vida, já que não me posso queixar por falta de médico de família, não ter professor de português, faltar-me dinheiro para pagar a renda da casa e muito menos para comprar uma fruta para dar alguma dignidade a uma discreta refeição sem lagosta nem qualquer tipo de marisco.
Tudo muito básico para acompanhar devidamente o desenvolvimento do país.
A pensar na guerra entre os ucranianos e os seus vizinhos russos? Nem pensar.
A pensar na guerra entre os hamazes e os judeus? Muito menos.
Fui preciso um cataclismo de dimensões incalculáveis ao ponto da demissão do primeiro ministro, da prisão de ministros e outra gente também importante para me dar a motivação suficiente e capaz de me colocar na frente do portátil e deixar aqui algumas reflexões que nada têm a ver com os doutos comentários produzidos a toda a hora por pessoal altamente qualificado e na posse de todos os dados que dão credibilidade a umas quantas ideias e afirmações banais, mesmo que só digam o óbvio e o conveniente.
Que me lembre foi a primeira vez que o conhecimento do circo não foi divulgado por antecipação, pelo que todos foram apanhados desprevenidos sem o microfone, câmara e esferográfica para darem ao mundo a informação de que todos precisamos para nossa sobrevivência como gente com conhecimento do que iria acontecer logo a seguir. Finalmente que o segredo de justiça foi mesmo segredo.
Agora sim! Temos finalmente a oportunidade de darmos a este miserável PAÍS um governo com capacidade de resolver todos os problemas que afligem o pessoal cá de baixo, pois rapidamente vão aparecer os professores, vamos ter mais uns milhares de médicos devidamente orientados e motivados e pagados sem necessidade de fazerem horas extraordinárias para pagamento do apartamento e das propinas da filharada.
Finalmente que agora as empresas vão ser consideradas e respeitadas e isentas de uns quantos impostos por injustos e mal decretados.
Finalmente que agora todo o pessoal vai passar a ter médico de família, uma ambulância em cinco minutos e sem demoras no atendimento nas urgências dos hospitais públicos, longe das duas horas e meia que eu esperei nas urgências de um hospital privado....
Finalmente que os trabalhadores ...
Finalmente posso dormir descansado porque tenho a "certeza absoluta" que a minha pensão é mesmo sagrada...