Os candidatos à liderança do partido socialista começaram a mandar umas farpas um ao outro, mas depressa terão sido avisados que a coisa assim não resultava.
Dizer mal um do outro não iria beneficiar nem um nem outro e talvez até viesse a prejudicar os dois, uma vez que se descobririam mais uns quantos podres, para além das coisas que já se conhecem nada abonatórias de bom exercício de futuras funções se a tanto ajudar o engenho e arte...
Ninguém está a contar com o terceiro candidato, já repetente destas andanças, mas nada garante que não venha a causar alguma mossa nas pretensões dos outros dois, que se vão considerando os galifões do teatro de operações.
Vamos ver se os telhados de vidro de cada um vão ter influência no resultado final, mas sou levado a acreditar que nas lides internas vão passar ao lado dos pratos da balança, que se irá inclinar para o lado da fama para que o proveito seja uma realidade.
Se esse proveito chegar ao ponto de atingir os desejos, as perspetivas, os anseios e a esperança dos eleitores será colocar uma lança em áfrica logo ali em marrocos porque mais longe não será nada provável.
Claro que não basta ter o apoio de seis ministros, de quarenta e não sei quantos deputados, uma boa mão cheia de presidentes de câmara, os dedos das mãos e dos pés de presidentes de juntas de freguesia, de concelhias e de federações para ganhar a contenda...
A vitória estará dependente do pensamento dos militantes que farão o seu julgamento no dia das eleições internas e nesse dia será pronunciado o veredito e indicado quem vai dar o coiro ao manifesto na campanha eleitoral das legislativas para a formação de um novo governo.
Se qualquer um dos três candidatos conseguir levar e entregar a carta a garcia terá pela frente um sem número de problemas qual deles o mais complicado porque todo o outro pessoal terá a tendência para contrariar a decisão do novo governo, desde que esta não seja a da oposição, como será de esperar, com a ajuda preciosa e independente de alguns órgãos de desinformação...
Pelo que se tem visto, ainda não será desta que vamos ter a decisão de um novo aeroporto, a privatização da tap, a alta velocidade em bitola ibérica ou em bitola europeia, o lítio, o hidrogénio, mais uma barragem no Alentejo, a água no algarve e até o arranjo da ponte da minha aldeia que foi por água abaixo no final do ano passado...
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