21.12.23

A ver...

 As eminências pardas alaranjadas têm vindo ultimamente a dar-nos lições de moral, como se fossem os donos e os arautos da moralidade e dos bons costumes, isentos e purificados de tudo o que possa ofender a dignidade dos cidadãos.

Primeiro foi o tal, o monstro sagrado da consciência nacional, aquele que nunca cometeu o mínimo deslize e que nunca se enganou e raramente teve dúvidas no tempo da sua governação e que sempre manteve o controlo sobre tudo o que acontecia nesta terra durante todos aqueles em que ocupou a cadeira lá para os lados de belém como se fosse o deus na terra.

Agora recentemente veio a lume o homem que salvou Portugal e os portugueses do lodo, do pantanal e da bancarrota deixada pelo famigerado e corrupto primeiro ministro e mais uns quantos ministros da cor rosa, aparição muito festejada  pelos seus apaniguados e pelo descontentes da atual situação partidária.

Este pessoal devia ter algum cuidado porque ainda não está esquecido o que aconteceu a milhares de portugueses durante os governos respetivos.

Eu lembro-me muito bem do corte da minha pensão e do enorme aumento de impostos que incidiu sobre todos os contribuintes, montantes que agora aguardamos ansiosamente que nos sejam devolvidos.

Por outro lado, muitos de nós nos perguntamos para onde foi os muitos milhares de milhões de euros que a troika injetou em Portugal que serviram, calculo, para aumentar muito significativamente a dívida pública portuguesa. 

E ainda não se sabe para foram os muitos milhões de euros provenientes das privatizações das maiores empresas portuguesas, algumas vendidas ao desbarato como se isto fosse uma feira da ladra.

Por isso espero que haja alguma contenção nos conteúdos da campanha eleitoral, pois todos sabemos que os telhados de vidro não são exclusivos dos governos socialistas porque lá para os lados dos monumentos dos salvadores da pátria, dos competentes, dos moralistas e dos incorruptíveis também encontramos muitas telhas partidas.

Talvez por tudo isto seria interessante que viesse à luz do conhecimento muitas das coisas que estão a aguardar pelo tempo da história, dado que ainda muitos intervenientes e implicados estão a olhar  e a escutar tudo o que vai aparecendo nos meios de informação isentos e comprometidos, que podem não dispor da resistência suficiente para se manterem e continuarem à escuta.

A ver...

 

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