A semana começou às mil maravilhas: demissão do ministro, pedido de demissão para o governador e as medidas de coação aplicadas aos arguidos do influencer.
Tudo suficiente para entreter uns quantos lideres partidários, um monte de comentadores e umas dezenas de jornalistas durante pelo menos quatro dias se não vier por aí mais um escândalo, dos muitos que estão na gaveta.
Uma alegria para toda a gente que não gostava do ministro, uma boa oportunidade para desancar no governador e alguma surpresa para quem estava à espera de prisões preventivas para os arguidos e a necessária cara de pau para o ministério público que levou mais uma rabecada dos juízes que ditaram a decisão de deixar o pessoal em liberdade embora com alguns condicionalismos.
Mas o principal e mais importante dos acontecimentos desta segunda-feira é sem qualquer dúvida a apresentação de demissão por parte do ministro e em segundo lugar a impossibilidade de o governador continuar a governar, porque não tem condições para se manter no lugar.
O certo é que o ministro já deveria ter saído há muito tempo por indecente e má figura, embora alguns ainda não entenderam lá muito bem o que é que o ministro fez de grave para justificar o ódio e o desprezo e até a repulsa por parte de algum pessoal que não é capaz de viver sem um escandolozinho todas as semanas.
Claro que a coisa ainda não está suficientemente satisfatória e madura sem que o governador se justifique pelo que disse lá para fora e declare que concordava ou não concordava e se foi convidado ou não foi convidado, pois que isto é deveras importante e vital para que continue no cargo.
Contudo, pouco ou nada se comenta sobre a história rocambolesca das pessoas a que se referem os nomes constantes de uma escuta telefónica, sendo certo que não há qualquer lapso ou erro de quem ouviu e ou transcreveu a conversa, pois os nomes são iguais e não tem importância alguma omitir-se um apelido tanto mais que se trata de um apelido extremamente vulgar em Portugal e arredores.
Não havendo erro ou negligência a escuta dá para os dois lados e até para todos os lados onde haja cidadãos com aqueles dois primeiros nomes citados, sendo de somenos importância o facto de um dos nomes ser o do primeiro ministro.
Todos os males do universo fossem estes...
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