29.6.11

As lágrimas

Os polícias gregos são uns brutamontes e revelaram uma total falta de cavalheirismo a toda a prova: não querem lá ver que não estiveram com meias medidas e aqui vai disto, uma descarga ou carga de gás lacrimogéneo precisamente para o local onde se encontrava a filmar a repórter/jornalista e enviada especial da estação pública de televisão de todos nós!!!

Aqueles energúmenos nem se dignaram avisar a nossa enviada especial que ali foi enviada para nos dar conta das desgraças gregas e desataram a gasear aquela gente toda sem se sequer cuidarem de saber se por ali havia alguém que se parecesse com eles, os gregos.

Porque se tivessem esse cuidado logo teriam verificado que a nossa enviada especial, embora portuguesa, não podia deixar de ser considerada como uma filha da antiga gente grega, pois que parece que o Ulisses terá nascido lá para aquelas bandas e durante os seus devaneios pelo mundo fora terá um dia acordado no rio Tejo e fundou a Ulissipo, hoje por nós habitada.

Entretanto, chegou-me aos ouvidos uma miniexplicação para o gaseamento da nossa enviada especial: a polícia grega não fazia a mínima ideia que a televisão pública portuguesa tinha dinheiro suficiente para mandar a Atenas uma jornalista com a categoria de enviada especial e, muito menos, uma enviada especial portuguesa que nem aos portugueses parece ser portuguesa por não apresentar aquela tez morena e cabelos castanho-escuro ou mesmo preto como seria bem de esperar dada a nossa descendência...

Temos, por isso, que desculpar a imbecilidade dos polícias gregos quando não descortinaram que a enviada especial era portuguesa e não uma daquelas jornalistas de meia tigela que fazem a pandilha com aqueles tipos louros lá do norte, que se pensam donos de meio mundo, mas não têm qualquer costela do Platão, do Aristóteles e principalmente do Sócrates...

Embora desculpados, não estão perdoados por terem causado aquelas lágrimas da nossa enviada especial, que todos vimos correr pela face da respetiva, apesar da máscara, igual à que eu levo ao estádio do glorioso para não respirar o ar envenenado pelo tabaco e não pelo gás grego...

Para a próxima teremos que exigir à nossa televisão pública um cuidado redobrado para avisar com a devida antecedência o envio da enviada (o) especial para trazer até nós o que de mais importante se passa no mundo mesmo que seja uma coisa qualquer passada no parlamento grego, cujas consequências poderiam ser uma tragédia para os portugueses.

Assim como assim sempre fomos informados e logo em primeira mão que o gás lacrimogéneo utilizado pelos polícias gregos não está falsificado, faz mesmo chorar e dá origem a lágrimas verdadeiras e não àquelas de artista de cinema produzidas pela cebola cortada...

 

26.6.11

Hortas urbanas

Desde há uns anos a esta parte a lateral sul da Avenida Lusíada desde a Avenida do Colégio Militar até à Avenida Marechal Teixeira Rebelo tem servido para fazer uma caminhada quase diária como forma de desanuviar a vida stressada que tenho levado...

Não é o suficiente para as minhas necessidades, mas serve quanto mais não seja para me dar conta da porcaria que os taxistas vão fazendo, embora ultimamente as coisas tenham melhorado.

E têm melhorado devido à grande obra de requalificação de espaço público que ali se está a desenvolver.

Antes era utilizado por diversos cidadãos que ali cultivavam as suas hortaliças e dentro de algum tempo será utilizado por uns quantos cidadãos para cultivo das suas hortaliças.

O que é que mudou ou vai mudar?

A construção de hortas urbanas como manda a p... da sapatilha, sendo objeto de uma empreitada por parte da Câmara Municipal de Lisboa, digna de contemplação e espanto por parte do pessoal que não pode deixar de se maravilhar com as transformações que estão sendo operadas naquele espaço que era porco e imundo em todos os sentidos.

Hoje encontrei uma pequena placa pendurada da vedação escrita por um vulgar cidadão que por ali passou e quis deixar um pensamento para consideração de alguém.

Dizia a placa " no meu tempo não era preciso estragar para cultivar (e nem gastar tantos euros)".

Tenho as minhas dúvidas sobre a validade deste processo das hortas urbanas tendo presente o custo/benefício tendo mesmo presente a defesa do ambiente e preservação da qualidade de vida na Cidade e não sei se não haveria outras coisas de maior utilidade para os munícipes agricultores que a CML poderia fazer.

Certamente que haverá dezenas e dezenas de coisas de que os munícipes precisam como sejam creches, jardins-de-infância, escolas, residências para idosos, e mais uma montanha de coisas que nem vale a pena enumerar.

Mas já que os altos desígnios do poder deliberam optar por este tipo de projeto para aquele local poderia também informar no cartaz da empreitada o seu respetivo custo, para que os cidadãos munícipes desta Cidade de Lisboa tenham conhecimento de quanto vai custar o metro quadrado de hortas urbanas junto ao lado sul da Avenida Lusíada (Quinta da Granja) e já agora quantas hortas ali se vão construir e a quem se destinam, se nisso houver algum interesse ou conveniência.

Foi uma antecipação de mestre aos conselhos do Presidente da República, quando advoga o regresso ao campo e à terra para a independência da NAÇÂO.

Era o burro

Fiquei verdadeiramente espantado quando vi passar no ecrã da televisão a indicação de que os candidatos a magistrados ou magistrados tinham copiado num exame.

Fiquei verdadeiramente espantado porque estava longe de admitir que homens e mulheres que se preparam para exercer a magistratura e aplicar a justiça pudessem ter a peregrina ideia de copiar num teste.

Eu ainda posso admitir que o pessoal no liceu tente e consiga copiar nos exames, mas se tal acontecer e forem apanhados a sentença só é uma e muito justa, muita ética e muito moral: anulação da prova e repetição do exame se houver oportunidade se não for chumbo automático e imediato.

Mas com estes magistrados a solução não podia ser tão sábia como justa: correr toda a gente com dez valores e o assunto arrumado.

Nós, os que não entendemos coisa alguma do que sejam estas coisas dos magistrados e dos juízes, poderíamos ficar chocados ou eventualmente pensar que a solução encontrada parece ser acertada sendo certo que ela implica beneficiar uns e prejudicar outros.

Mas se percebermos alguma coisa de estatística até que poderíamos admitir que no fim de contas um valor de dez até pode ser que esteja certo para a qualidade da justiça que temos e que vamos ter quando este pessoal passar a aplica-la.

Mas o que verdadeiramente me espanta é que este pessoal aceitou ser corrido a dez valores e não piar nem protestar nem recusar a solução encontrada.

Onde está a vergonha desta gente?

Era verde e o burro comeu-a...


 

PS. Este texto foi escrito no dia 17 de Junho passado próximo.


 


 


 

14.6.11

Será que...

Começaram a surgir os nomes para os cargos ministeriais do próximo Governo, fenómeno recorrente após todas as eleições legislativas, considerando-se normal que a imprensa esteja presente em todas as movimentações de pessoas junto das sedes partidárias que vão responsabilizar-se pelo respetivo apoio parlamentar.

Apesar de não ter tido qualquer responsabilidade pela solução governativa encontrada, o meu maior desejo é que o novo Governo tenha força e capacidade suficientes e necessárias para enfrentar a situação económica e financeira da grande maioria dos portugueses, da grande maioria das empresas e de toda a estrutura do Estado, estando nós já preparados minimamente para o sofrimento...

Mas o que tenho ouvido e lido não me tranquiliza o suficiente para acreditar que vamos estar perante um Governo à medida dos desafios e das nossas necessidades.

Será que no PSD e no CDS não há gente que possa substituir com eficácia e eficiência o Fernando Nogueira?

Será que o Daniel Bessa é o homem mais adequado e mais apropriado para enfrentar os problemas e encontrar as soluções para a economia portuguesa?

Será que a fantástica pasta das Finanças vai ficar entregue ao Catroga?

É que estes homens já lá estiveram há uma eternidade e, entretanto, não apareceu mais ninguém que seja capaz de desempenhar um papel tão bom ou melhor que o desempenhado por estes durante o seu reinado, admitindo que desempenharam um bom papel...?

Eu sei que as circunstâncias mudaram e não era assim tão complicado ser ministro do que quer que fosse no tempo das vacas gordas como foram aqueles tempos, mas será que agora em que as vacas estão totalmente mirradas e só se veem os ossos estaremos perante os melhores?

Ou será que estes são os melhores de entre os disponíveis porque os melhores existentes não estão disponíveis?

Que é feito daqueles craques todos, grandes gestores de largos milhares de euros ou aqueles grandes académicos com o discurso bem afiado e na ponta da língua? Vão continuar a contemplar o pagode e só os teremos presente quando se dignarem dizer que "...é preciso..."?

Na hora da verdade a disponibilidade para o serviço público (?) como é o lugar de um ministro não é para toda a gente, principalmente para aquela gente que não está para aturar os desvarios do povo que continua a querer viver cada vez melhor e não entende para que são tantos sacrifícios que nos vão prometendo...

Quem é que estando no seu perfeito juízo vai querer ganhar uma miséria de ordenado ao fim de cada mês quando nos lugares que agora ocupam e nas funções que desempenham têm ao seu dispor uma conta bancária e mais umas quantas mordomias como não existem em qualquer país bem capitalista e desenvolvido, beneficiando ainda da circunstância de terem oportunidade de mandar de vez em quando umas bocas, mesmo que sejam foleiras ou acertadas?

Os temores aparecem sempre quando menos esperamos...


 

7.6.11

O caderninho

Acompanhado do seu caderninho, que se vai tornar famoso, lá tivemos uma vez mais o comentador no serviço informativo da televisão pública, aquele canal que ele sempre adorou e respeitou.

Se até o tempo muda, porque é que as pessoas não podem mudar de opinião, de situação, de estatuto, de ideias, de fato, de calções, de humores, etcetera e tal?

Daqui para a frente e quando houver uma coisa importante, principalmente quando se tratar de arrear cacetada no Sócrates e o PS, lá estará certamente o novo comentador da nossa televisão, digo nossa, porque somos nós que a pagamos,,,

Tenho notado que as televisões parecem mais interessadas no que se está a passar com os socialistas envolvidos em processos de sucessão com a indigitação jornalística dos presumíveis candidatos a "secretários gerais", como hoje dizia um, do que com a formação do novo governo que tem que estar pronto e em exercício de funções no próximo dia vinte de três de Junho.

Assim o quer o Presidente e assim se fará, pois que agora quem manda está perfeitamente identificado e não penso que nestas circunstâncias o Portas faça muito alarido.

Por enquanto, porque não vai tardar muito tempo em que não apareçam as dificuldades para manter o nível das pensões dos mais pobrezinhos que têm sido defendidos com unhas e dentes pelo chefe dos centristas, que não pode mandar para as urtigas as suas preocupações eleitorais.

Rapidamente vamos chegar à conclusão que a margem de manobra é nula e que a única coisa que falta saber é até onde pode ir o primeiro para além do que está obrigado.

Cá por mim já estou preparado para sofrer e aceitar mais uma machadada na minha pensão de modo a que vinte ou trinta daquelas dos tais pobrezinhos defendidos pelos populares se mantenham nos atuais níveis.

É justo, embora discutível, uma vez que os grandes figurões que escapam sistematicamente ao pagamento de impostos sem que advenha daí mal ao mundo que possa a prejudicar os seus padrões de qualidade de vida, vão continuar na mesma sem medo do que lhe possa acontecer.

Mas uma coisa nos vai servir a todos de consolo: finalmente a JUSTIÇA vai tomar conta daqueles fizeram o bpn e o bpp e muitas outras coisas de que se falava mas pouco se adiantava porque essa tal justiça estava totalmente dominada pelo governo do engenheiro (?).

Uma nota final: ouvi dizer que um dos primeiros atos do novo Primeiro-ministro no exercício dos seus poderes vai ser a anulação do despacho de nomeação do Catroga como Professor Catedrático com % de tempo parcial de um tal instituto superior de economia e gestão onde pontifica um tal professor doutor Duque...

6.6.11

O comentador

Qual a minha maior surpresa na noite eleitoral?

Foi a vitória do PSD? Não.

Foi a vitória do CDS? Não.

Foi a vitória da CDU? Mesmo assim não.

Foi a derrota do PS? Não.

Foi a derrota do BE? Não.

Foi a demissão do Sócrates de Secretário Geral do PS? Não.

Então?


 

Foi a presença na RTP1 do JOSÉ EDUARDO MONIZ mais o seu caderninho...


 

Quem queira pensar no assunto que o faça, mas faça-o rapidamente porque pode ser ultrapassado pelos acontecimentos.


 

Não tem qualquer coisa de estranho a presença desta figura como comentador quase patrão numa noite eleitoral quando já toda a gente sabia que o Sócrates seria posto fora do poleiro para fazer a sua travessia do deserto com a duração de pelo menos quatro anos?

Repararam na quase vassalagem prestada pelo jornalista/locutor/pivot como que anunciar qualquer coisa de especial para os próximos tempos?

Que significado pode ter este facto que terá deixado meio mundo de boca aberta tanto mais que nada se tinha ouvido falar de que pudesse acontecer tal coisa e logo nestas circunstâncias?

Continuei a surpreender-me quando hoje, durante o serviço informativo da RTP1, lá apareceu o comentador a mais o seu caderninho e com a novidade de atribuir notas aos políticos da noite eleitoral.

Pelos vistos é para durar... embora aquilo das notas seja um tanto ou quanto piroso de tal modo que o professor já abandonou o sistema há muito tempo..

Preparem-se para-a a mudança em muito mais do que pensavam...

5.6.11

E foi

Ainda não estão apuradas a totalidade das juntas de freguesia, mas os resultados conhecidos até ao momento confirmam plenamente as minhas previsões de ontem á noite.

Não tinha sondagens, não tinha números para qualquer fundamentação pelo que me baseei apenas no que me parecia que iria acontecer e que aconteceu.

Não desci a uma previsão em termos percentuais porque, por um lado, não via grande interesse nisso e, por outro, teria sido muito mais arriscado e cometer erros grosseiros.

Não seria assim tão grosseiro, mas estaria afastado qualquer coisa como três pontos percentuais relativamente aos resultados finais do PSD e do PS e cerca de dois pontos e meio com o CDS; tinha fortes dúvidas quanto ao comportamento dos bloquistas, mas não previa um chimbalau tão grande. Afinal a esquerda anda pelas ruas da amargura e bem podem atirar ao ar com as suas bandeiras e os seus valores que, na hora do voto, a direita marca pontos por todo o lado.

Chegou a sua vez como tem chegado a todo o lado dando valor àquele velho princípio da democracia a que se costuma chamar de "alternância do poder". Que assim seja, parecendo certo que vamos ter a direita no poder por uns bons e quantos anos, esperando que o faça com valor e com dignidade, porque as vezes anteriores em que lá esteve não foram de boa memória.

Algumas pessoas mudaram, vamos ter uns quantos novos atores e outros vão permanecer, mas no geral e no particular o discurso vai ser outro e continuo a esperar que não se trate de um discurso de desculpas pelo estado das coisas perante as dificuldades de as mudar, o que defraudaria gravemente as esperanças de mais de cinquenta por cento dos portugueses votantes.

Nem me quero lembrar do que tem sido o exercício profissional como administrador executivo do futuro Primeiro-ministro nas empresas em que tem trabalhado, esperando ansiosamente que as coisas sejam bem diferentes para bem de todos nós...

Vamos agora estar atentos ao que se vai passar nos próximos dias nas negociações para a formação do governo que não pode demorar como tem demorado a formação do governo lá na Bélgica.

O que mais me admirou nesta coisa toda foi a circunstância de ser considerado mais importante a derrota do Sócrates que a vitória do Coelho.

O que é que se pode fazer?

O importante disto tudo é que importava que o PSD não tivesse a maioria absoluta para precisar do CDS para formar governo, admitindo eu que o que estava em jogo era o governo de Portugal, forte como uma rocha e potente como uma bomba atómica sem precisar de um contrapeso para se manter à tona.

Todos nós, independentemente do sentido do voto, temos esperança que haja uma mudança para melhor de modo a que se altere a fama dos políticos em Portugal...

Agora o apoio será maioritário, que apareçam os melhores dos melhores e não os melhores dos servos da gleba...

Pelo menos vamos estar dispensados de comprar mais submarinos...


 


 

4.6.11

Vai acontecer

Amanhã vamos ter eleições legislativas antecipados, pondo termo ao "consulado" do José Sócrates e dando início aos preparativos de um outro que ainda falta determinar.

Quero aproveitar esta oportunidade da data por ser véspera das eleições para deixar aqui alguns dos meus pensamentos sobre a matéria para que não haja dúvidas que as minhas opiniões são proferidas antes do voto e o meu prognóstico não é feito pelas vinte horas do próximo domingo, dia 5 de Junho de 2011.

O Partido Socialista vai perder as eleições que vão ser ganhas pelo Partido Social Democrata, pelo Partido Popular, pela Coligação Democrática Unitária e pelo Bloco de Esquerda.

Contudo, importa esclarecer que os únicos vencedores das eleições vão ser os dois partidos que vão aumentar o número de eleitores e, por consequência, o número de deputados, nomeadamente e apenas o Partido Social Democrata e o Partido Popular.

Mas o primeiro partido referido não vai atingir a maioria absoluta, nem sequer os quarenta por cento, enquanto o segundo não atingirá os catorze por cento, como era desejo dos seus respetivos.

Temos assim que a governação portuguesa vai exigir uma coligação quer seja governamental quer se trate de um acordo de regime entre os dois partidos designados de "direita" sem se saber lá muito bem o que esta expressão significa neste momento.

Vamos ter pressa de formar governo, mas as condições em que vai ser negociado vão exigir muito tato e muito tino para que nem tudo vá para as urtigas muito rapidamente, pois devemos ter presente o que aconteceu há uma meia dúzia de anos tendo como intervenientes os mesmos partidos que agora estão em causa.

Cá por mim e apesar do meu voto não ter contribuído para estas vitórias eleitorais, desejo ao próximo Primeiro e a todos os segundos e terceiros a maior das venturas para bem de todos nós, que vamos pagar todos os desvarios que foram acontecendo desde abril de mil novecentos e setenta e quatro.

Estou com algumas curiosidades, umas vão ser rapidamente desfeitas e outras que vão durar algum tempo.

Vou estar com atenção devida aos nomes dos ministros pouco me importando se forem mais que dez e se alguns forem aquelas pessoas que agora andaram a rodear e a aplaudir o candidato a primeiro mais votado, porque tenho quase a certeza que alguns deles nem sequer vão atender o telefone...

Estou a pensar assinar o DR para ir acompanhando a nomeação do "staff" dos ministros e dos secretários de estado, para verificar que não vai haver nomeações duvidosas e que não sejam as estritamente necessárias ao funcionamento dos respetivos gabinetes, não havendo contratações de pessoal dos aparelhos...

E principalmente atrevo-me a solicitar a devida atenção a todos os que se interessam pela coisa pública para a mudança do discurso de todos os programas de informação, programas de comentários e análises políticas e todos os debates que discutam e apreciem a situação política, principalmente a nível dos canais de televisão quer generalistas quer da especialidade, sem esquecer os artigos de opinião da imprensa escrita. Depois digam-me se notam alguma diferença entre o antes e o depois...