14.5.17

A Nação

Dia glorioso, este treze de maio de dois mil e dezassete:

Fátima

Fado

Futebol

O Centenário das "aparições" com a presença do Papa;

O Fado com o Salvador a ganhar o Festival da Canção da Eurovisão;

O Futebol com o TETRA da "nação benfiquista".

Bem vistas as coisas não há lugar para carpideiras...

"Sursum corda" !!!!!!



3.5.17

Ingratos

Lembrava-me vagamente de aqui há uns meses ter visto na televisão um protesto de utentes da estrada nacional um entre Setúbal e Grândola , justificado pelo mau estado de conservação da dita e pela insegurança que se verifica diariamente devido ao elevado tráfego de ligeiros e pesados.
No dia a seguir ao dia um de maio, que, suponho, era o dia dois de maio, resolvi matar saudades dando um passeio até à lagoa de santo andré, onde contava almoçar.
Dito e feito.
Fomos por aí fora com a intenção de sair da autoestrada em setúbal e utilizar as estradas normais, nacionais e camarárias, até à tal dita lagoa.
Assim foi.
Durante aqueles infindáveis quilómetros da estrada nacional tive a oportunidade de constatar que os respectivos utentes e todos aqueles que barafustam contra qualquer coisa, não tinham lá muita razão de queixa.
Eu, que conheço relativamente bem muitas das estradas e autoestradas desta terra, de norte a sul, tive a oportunidade de constatar que os protestos nem sempre são justificáveis ou, pelo menos, não têm em conta os prós e os contra das coisas.
Bem sei que aquela estrada nacional não tem duas faixas de rodagem para cada lado, mas tem uma enorme vantagem em não permitir o mínimo descanso ao condutor e exigir o máximo de atenção na condução, evitando que se possa adormecer ao volante e causar acidentes trágicos envolvendo terceiros.
Não tive a mínima hipótese de me preocupar pelo silêncio que se verifica por não haver qualquer obstáculo na via, nem buracos, nem lombas, nem falta de alcatrão, nem raízes de pinheiros, tudo coisas frequentes em muitas das estradas colocadas à disposição dos automobilistas.
Como é possível pedir mais quando se proporciona aos utentes a rara oportunidade de se evitar qualquer distracção que pode ser causa de graves acidentes?
Se as autoestradas e muitas das estradas tivessem um piso  igual ou semelhante ao da estrada nacional um, principalmente no troço entre alcácer e grândola, certamente que as companhias de seguros estariam bem mais ricas, os cemitérios menos cheios e as pessoas mais alegres e contentes porque não teriam que chorar os seus que, quase diariamente, morrem nas estadas de Portugal.
O presidente, o primeiro, o segundo e todos os outros terceiros, o patrão das estruturas viárias, os políticos de todas as espécies deveriam utilizar aquela estrada sempre que se deslocarem para sul e não se servirem da autoestrada, mesmo com isenção de pagamento de portagens, para ficarem a saber o que é ter uma estrada nacional de tal calibre...
Que os deuses os protejam... dos crimes que cometem por omissão..