Se os portugueses me derem nas próximas eleições a maioria dos votos e em consequência eu for designado primeiro ministro deixo aqui expressamente prometido e decretado o seguinte:
1. Proceder à contagem total do tempo de serviço de todos os funcionários públicos com o seguinte escalonamento: no primeiro ano todos os professores, mesmo os já reformados; todos os médicos no segundo ano incluindo os reformados; todos os enfermeiros no terceiro ano mesmo os já reformados e no quarto da legislatura todos os outros independentemente da sua carreira e profissão incluindo os já reformados.
2. Garantir a todos os pensionistas o aumento das pensões até ao valor do salário mínimo nacional logo no primeiro ano para os pensionistas do sector público, no segundo ano para os pensionistas do setor privado e no terceiro para os pensionistas do setor social.
3. Garantir a recuperação dos cortes salariais de todos o trabalhadores do setor privado, público e social durante o quarto ano da legislatura.
3. Garantir o pagamento dos cortes nas pensões de todos os pensionistas do setor público, privado e social no terceiro ano da legislatura.
4. Implementar a semana de quatro dias de trabalho em toda a atividade económica nacional.
5. Decretar quinze dias de férias intercalares por ocasião das festividades da páscoa e outros quinze dias de férias por ocasião das festividades do natal, independentemente da religião de cada trabalhador.
6. Conceder aos desempregados um subsídio de desemprego no valor mínimo equivalente ao salário mínimo nacional, e cinquenta por cento do valor de salários mais elevados.
Se alguém tiver a ousadia de me questionar sobre os valores totais do custo destas medidas e antes de os mandar dar uma curva ao bilhar grande, adiantaria:
a) proceder ao registo total da economia paralela e taxá-la com 40 por cento em imposto;
b) gastar sessenta por cento do montante da corrupção anual;
c) cobrar cinquenta por cento em impostos aos lucros dos bancos nacionais, e cinquenta e um por cento aos bancos estrangeiros;
d) cobrar um imposto de vinte e cinco por cento aos rendimentos superiores a quinhentos mil euros anuais.
Se tudo isto não chegar entra em função a onu, a ue, a nato e as companhias petrolíferas, de modo a que os cofres continuem cheios e as contas certas garantidas, independentemente das ideias científicas do cavaco.
Eu cumpro o que cumpro...
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