31.10.22

Os meus olhos estão ali...

 Logo que começaram os vivas da vitória lembrei-me do Chile, quando Salvador Allende foi eleito Presidente, deixando o país partido ao meio.
Todos sabemos o que aconteceu e a tragédia demorou muitos anos a ser atirada lá para bem longe dos chilenos para nunca mais acontecer o que aconteceu àquelas desgraçadas gentes que tiveram que suportar uma ditadura que não foi para brincadeiras.
O contentamento dos vencedores e a fúria dos perdedores, a que se junta a demora em reconhecer os resultados eleitorais e apesar de todas as manifestações democráticas de todo o mundo, é assombrado pelo  que pode acontecer como aconteceu no Chile. 
Longe vá o agoiro, mas muita gente está no momento a perguntar-se por onde anda aquele que vai deixar a cadeira do poder, quando dizia que só saía de duas maneiras: ou morto ou matado...
Vamos ver o que se vai passar nestes dois meses até à tomada de posse do novo Presidente.
Depois e quando a poeira assentar também teremos a oportunidade de ver o que passará logo no primeiro ano com um orçamento elaborado e aprovado pelos vencidos e executado pelos vencedores.
Os meus olhos estão ali esperando ver os brasileiros a darem uma lição de democracia para que ninguém duvide que ainda e apesar de tudo é o melhor que temos  nos tempos que correm...
Parabéns a todos, aos vencedores e aos vencidos, porque o voto é assim mesmo.

21.7.22

A "Femicídio"

 Até já poderia ter acontecido há algum tempo, mas foi hoje a primeira vez que ouvi e vi num canal de televisão a palavra "femicídio" para designar o assassinato de uma mulher.
Assim, para haver total coerência na linguagem mais adequada para designar o assassinato de um homem deveria utilizar-se a expressão "machicídio". Assim estaríamos em conformidade com a coisa.
Não sei a origem da expressão nem sequer me interessa saber, pois exemplos semelhantes já temos em abundância na linguagem de todos os dias.
Toda a gente se recorda do Presidente e da "Presidenta", do piloto e da "pilota", do estudante e da "estudanta", do pedinte e da "pedinta", do touro e da "toura", do esperto e da "esperta", etc, etc, etc,...
Já nem me espanta que agora se vá aos extremo de se trocar "sexo" por "género", e mais longe ainda dizer-se  que "masculino" é o sexo de um menino indicado à nascença e "feminino" é o sexo de uma menina indicado à nascença.
Não sei lá muito bem o que isto tem a ver com as alterações climáticas, mas deve haver alguma relação
que os humanos ainda não descobriram, esperando eu que os investigadores e as investigadores se debrucem muito rapidamente sobre este magno problema que começa a preocupar o pessoal sempre sedento de novidades...
 
 

2.7.22

O chibo ajudante

 Ali para os lados da serra de são mamede havia um rebanho de cabras com  quatro ou cinco chibos, um dos quais era o manda chuva de todo o rebanho.
Um dia o chibo manda chuva teve que ausentar-se para tratar de uns negócios com um rebanho vizinho, negócios relacionados com a gestão de uns terrenos pousios que não estavam a ser aproveitados devidamente.
Vai daí e aproveitando-se da ausência do manda chuva um dos chibos ajudante resolveu tomar uma posição e lembrou-se de convocar o rebanho para anunciar umas medidas que lhe andavam a moer a cabeça e atravessadas na garganta.
Meus queridos companheiros ajudantes e demais rebanho tenho a anunciar-vos que vou arranjar uns novos caminhos para que todos e todas tenhamos mais liberdade e mais possibilidades de consolar os nossos bandulhos. Fica assim determinado e não há mais discussões sobe a matéria.
Não tardou que, por um telefonema de um dos chibos ajudante que não ainda não contava para as decisões dado ser muito novo, o chibo manda chuva tomasse conhecimento da ousadia, do desplante, da pouca vergonha de um seu ajudante, manda redigir uma ordem a anular pura e simplesmente a decisão do seu ajudante. E assim se fez. Um tomou a liberdade de mandar, o outro exerceu o seu poder inerente à sua qualidade de chibo manda chuva com a anulação de decisão do ajudante. Não é assim que se faz: faz-se como está determinado. Quando acabar os negócios que tenho entre mãos falaremos...
Quando o chibo manda chuva regressou ao rebanho convocou o chibo ajudante e teve uma conversa que se desconhece, mas o resultado e consequência foi a apresentação por parte do chibo ajudante de um pedido de desculpas ao chibo manda chuva, aos outros chibos ajudante, a todo o rebanho e ainda a todos os envolventes interessados direta ou indiretamente na matéria de enorme importância para milhões de caprinos...
O chibo manda chuva ficou satisfeito, o chibo ajudante continuou a fazer parte do rebanho, justificando-se com um erro de comunicação.
O mundo inteiro ficou de boca aberta, com a cabeça feita num oito, com o estômago revoltado perante o resultado final: fica tudo na mesma, mas a responsabilidade não é do chibo ajudante, mas do chibo manda chuva, que permitiu esta grande pouca vergonha por parte de um simples ajudante.
A ética, a moral, a responsabilidade, a dignidade...
 


30.6.22

O governo dos cágados

 Não acredito!!!!!!!!!!!!!!!!!
Com esta trapalhada toda, com esta tragédia política, com esta porcaria toda, com a pouca vergonha despudorada ainda tem a lata de nos vir dizer que se tratou de um erro de comunicação e que vai continuar a trabalhar...
Coitadinho do homem!!!!!!
Tenho mesmo pena daquela criatura que acaba de dar cinquenta mil tiros nos pés, vinte mil no estômago, cinco mil no coração e um apenas nos miolos e recusa-se a morrer com alguma dignidade......
Não posso acreditar nesta gente que faz destas coisas com a responsabilidade de ser membro de um governo de maioria absoluta como se esta permitisse todas as asneiras possíveis de fazerem, de dar o dito pelo não dito, de gozar com a dignidade de um POVO e continuar alegremente como se o terramoto não fosse apenas uma má vontade de todas as oposições!!!
Não posso aceitar que este acontecimento trágico cómico não leve o Primeiro Ministro a demitir o ministro que deu origem a este cataclismo e apenas possa vir a justificar a desgraça com uns argumentos que nem os idiotas convencem!!!
Com que lata esta gente vai andar na rua... sem tapar a cara de vergonha pelo acontecido!!!
Nem a máscara os vai salvar...
Peçam perdão, apresentem as vossas desculpas a todos os deuses do universo e arredores e tenham consciência plena de que este POVO não é digno nem merece o governo que nos governa...!!!
 

29.6.22

A bomba

 De vez em quando acontecem destas coisas: alguém se lembra que é chegada a hora de agitar as elites "mandantes" da nossa vida política e vai daí fazem explodir uma bomba que faz estremecer a pacatez do burgo.
Já não chegavam os problemas das urgências dos hospitais públicos, já não chegavam os assassinatos, os homicídios, os suicídios, as mortes sem causa conhecida, a violência doméstica, já não chegavam os acidentes rodoviários, os incêndios, os julgamentos de uns e de outros suspeitos de culpa de alguma aldrabice, para agora um ministro atirar com a bomba sem cuidar de  nos por a coberto de alguns danos colaterais.
Estou-me verdadeiramente nas tintas para todos os projetos do "novo" aeroporto de Lisboa: tanto se me dá se fica na portela, se vai para o montijo, se se constrói em alconchete, se aterra no rio frio, se se instala no alto da arrábida ou se até avança para évora ou figueira e barros.
Admito que todos tenham razão, pelo que nos próximos quinze dias o tempo de duração dos telejornais de todos os canais de televisão terá que ser distribuído por mais um tema do agrado de jornalistas, de comentadores, de analistas e de todos os especialistas sem esquecer todos os porta-vozes de todos os partidos políticos com acento na assembleia.
Para o jornalista do canal público o mais importante de tudo eram os custos: mais uma pista no montijo, a construção em alcochete, mais uma ponte sobre o tejo, mais uma autoestrada, mais os acessos, mais o comboio de alta velocidade entre lisboa e vigo, com paragens no entroncamento, em fátima, em coimbra b, em espinho, em vila nova de gaia, em camapnhã, em vila do conde, em ponte de lima,etc. tal.
E não  os podemos esquecer que ainda temos o comboio de alta velocidade entre sines e badajoz, com ligação a lisboa e com paragens, pelo menos, em évora e estremoz com um desvio até figueira e barros...
Santa Maria!!! Onde é que se irá descobrir tantos milhões de milhões para investir em todos estes caprichos?
Que fique descansado o jornalista do canal público que entrevistou o ministro de todos estes projetos: ninguém os irá buscar ao ordenado do referido jornalista, muito embora saia dos bolsos de todos nós...!!!

18.6.22

A barriga

 Ainda não tinha visto a fotografia, mas aquele programa que não pode dizer o nome e que tem três comentadores altamente descomprometidos, mas especialistas até mais não, não quis que me faltasse nada e apresentou a dita fotografia, que fez furor nas redes sociais.
Só faltava esta: depois de beijos e abraços e selfies com toda a gente que encontra pelo caminho o Presidente resolveu beijar a barriga de uma mulher com uma gravidez já avançada, que terá "encontrado" durante a exibição das marchas populares de Lisboa.
Pergunta-se: o que estará o Presidente a pensar ou a dizer enquanto beijou aquela barriga?
Será que tinha alguma na manga ou seria mais um recado ao governo?
Ninguém sabe.
Contudo e dado que o Presidente não escondeu os lábios, foi solicitada a intervenção de um especialista e intérprete em linguagem gestual para nos esclarecer sobre a matéria.
E vai daí que ficámos a saber: "deixa-te ficar mais uns tempos, pois aqui a coisa está mesmo preta. Aguenta os cabedais até que a crise passe e as urgências hospitalares que te vão trazer a este mundo desgraçado recomecem o seu trabalho, independentemente das incompetência da gestão hospitalar".
Recado?
Não... apenas sugestão.







17.6.22

A Canção e a Revista

 No dia treze de junho passado a propósito das festas dos santos populares e do dia de Santo António o serviço público de televisão presenteou-nos com um espectáculo digno de se ver e de ouvir com toda a atenção possível, subordinado ao tema "A Canção de Lisboa".
Foram todos os artistas, foram  os fatos, foram os adereços, foram as músicas, foram os tempos, foram as passagens, foi a programação das músicas... tudo certamente encantou os largos milhares  se não milhões de espetadores que tiveram a oportunidade de estarem presentes para ouvirem a canção de lisboa, numa visão do La Feria.
Verdadeiro serviço público que vimos no canal público de televisão, tanto mais que não fomos "obrigados" a ouvir os grandes e magníficos apresentadores e comentadores que costumam estar a vomitar lugares comuns, que nada nos dizem de interesse e que nada contribuem para elevar o nível da nossa cultura. 
Foi bom e gostei.
Na noite de ontem e a propósito do centenário da abertura do Parque Mayer o tal serviço público de televisão também nos brindou com mais um espetáculo maravilhoso subordinado ao tema "A Revista".
Também aqui a mãozinha do La Féria deslumbrou  deixando a todos suspirar por mais, tão só porque tivemos a oportunidade de passar em revista a "a revista" de um século de cantigas, de modas, de adereços, de fatos, de teatro e de manifestações culturais de que o POVO gosta.
E gostei ainda mais porque o canal público de televisão absteve-se de mandar estar presentes os tais apresentadores e comentadores de que tanto gostamos... por totalmente desnecessários.
Foi bom e gostei.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


14.6.22

As Marchas Populares

 Não tinha obrigação de ficar até ao fim.
Por isso quando entendi que estava na altura, desliguei a televisão e fui para o outro lado.
No outro dia de manhã fui devidamente informado que a marcha ganhadora tinha sido a da Madragoa.
Qualquer uma que fosse não teria chocado os lisboetas a não ser os interessados em cada uma das marchas do seu bairro.
Dado o bairrismo que se vive durante as festas dos santos populares nos bairros da capital outra coisa não seria de esperar.
Assim, posso dizer sem qualquer arrependimento que gostei de tudo o que vi e ouvi, muito embora não seja grande apreciador de música um tanto ou quanto desafinada, o que se desculpa dado o ambiente e condições do palco da exibição.
Mas houve uma coisinha que desmereceu os meus gostos: beijos e abraços e selfies e fotos do Presidente, o pirosismo dos apresentadores quando se dedicavam a fazer perguntas aos padrinhos, às madrinhas e à criançada, não sabia lá muito bem o que estava ali a fazer.
Pois é: não gosto de lugares comuns, mesmo quando o pessoal está mal preparado para fazer um determinado trabalho.
Daí que não achei graça alguma aos elogios à beleza de uns, de umas, de outros e de outras, culminados por um "tu também, muito obrigado".























10.6.22

Foi a Festa

 Acho piada aos jornalistas: sempre que o Presidente sai do Palácio de Belém passam o tempo de microfone na mão a pisar-lhe os calcanhares e a cheirar-lhe o rabo e depois ficam todos chateados quando não responde às perguntas ou quando fala de coisas que não interessa aos jornalistas.
Foi o que aconteceu em Braga: o discurso do Presidente não agradou a muitos jornalistas, comentadores e até analistas, tão só porque decidiu falar do povo, da nação e da pátria e não dedicou umas quantas linhas a cascar no governo e a quem nos governa.
Quer dizer: estes senhores de microfone na mão e aqueles que estão devidamente sentados com o microfone na sua frente, na lapela, na camisola, na camisa, na blusa entendem que o Presidente deveria deixar de lado o povo e acabar com as selfie e dedicar o seu discurso a cascar no governo e a quem nos governa, porque isso seria servir esse tal povo que adora o Presidente.
Não entendo lá muito bem o argumento: os jornalistas, os comentadores, os analistas, os especialistas, os politólogos, os professores etc e tal têm ao seu dispor diversos programas quase diários em todos os canais de televisão e muito provavelmente nas rádios nacionais e locais onde dedicam a maior parte do tempo a surrar o governo, ministros, secretários de estado, diretores gerais e mais que tais e ainda não estão satisfeitos, porque o Presidente no dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas resolveu falar o povo e não no que eles queriam que ele falasse.
De vez em quando e quando uma pergunta, mesmo que feita fora do contexto e a despropósito, não tem resposta, lá vem a observação "não respondeu aos jornalistas".
Ouvi cerca de três minutos do discurso do Presidente, mas chegou para concluir que hoje não estava  virado para a política e para se pronunciar sobre tudo e mais alguma coisa, mas apenas dedicar o seu tempo ao Povo, à Pátria e à Nação... não respondendo aos anseios  e às expectativas de todos aqueles que pretendem dar-se ao luxo de indicar a toda a gente o que se deve fazer e não fazer...
Gostei do desfile porque vi coisas que nunca tinha visto e é minha opinião que o pior de tudo o que aconteceu em Braga na cerimónia de comemoração do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas foram os comentários dos comentadores presentes no local porque a maior parte das vezes não passaram de lugares comuns e observações fora do âmbito da festa, tendo sido raros os comentários técnicos do que se passava e acontecia na Avenida da Liberdade de Braga. 
Dois exemplos: das oitenta viaturas a comentadora só se lembrou das pandur... e aquela jornalista que interrompeu o Presidente quando cumprimentava os antigos combatentes com uma pergunta pouco menos que idiota...
Foi a festa!!!

7.6.22

A entrevista

 Como se fosse o acontecimento mais importante de hoje em todo o universo!!!
Não há canal de televisão que não esteja a passar bocados da entrevista do homem que fez do glorioso o mais glorioso de todos, muito embora o tenha deixado muito pouco glorioso.
A vida sobre a terra não teria significado se não nos fosse dada a oportunidade de ouvir e ver o acontecimento de suprema importância para a resolução dos problemas que enfrentamos no nosso dia a dia.
Em boa verdade: pode afirmar-se sem medo de errar que o futebol significa muita coisa para muita gente e que o desporto em geral está presente todos os dias na vida de milhões de seres humanos.
Mas dedicar horas e mais horas a repetir inúmeras vezes parte uma entrevista dada a um canal de televisão, cujo significado é por demais duvidoso tendo presente que a justiça está metida no assunto, pode entender-se como uma pura manipulação e embuste com que os meios de informação pretendem atingir todo o pessoal.
Não é que o fenómeno desportivo não desempenhe um papel de relevância  em todos os aspetos sociais, económicos e até culturais de uma sociedade.
Mas dedicar tanto tempo, tantos meios técnicos, tantos recursos humanos para trazer até nós uma entrevista que nada significa para muitos espectadores e ouvintes, pode ser considerado um facto de abuso de confiança, de abuso de poder, só possível porque se pretende condicionar e regular os procedimentos de todos aqueles que ainda gostam do fenómeno desportivo.
Qual é a necessidade de uma entrevista normalíssima, mas que pretendia trazer a público alguma porcaria ainda não conhecida, seja objecto de comentários de análises por parte não uma ou duas pessoas, mas de dezenas de especialistas, de analistas, de comentadores desportivos que dedicam grande parte do seu dia a mandar bocas sobre tudo o que acontece dentro e fora de um campo de futebol em todos os canais de televisão!!!
Está bem de ver: o que se pretende não é nada mais de estar presente em tudo o que possa condicionar uma determinada visão sobre o fenómeno desportivo.
Encher os noticiários e programas desportivos de uma simples entrevista só pode significar que a porcaria, a javardice, a intriga, as suspeitas, os segundos sentidos das palavras, as discussões entre entendidos que a nada levam são adubo, o  esterco e os hidratos de carbono que alimentam as paixões dos utilizadores das assentos das bancadas dos recintos desportivos.
Querem dignificar o desporto eliminando dos recintos desportivos a violência só porque o árbitro não assinalou uma falta, não marcou uma grande penalidade, não expulsou um jogador por uma agressão sem sentido, facilitou isto e aquilo?
O remédio santo: seis meses sem análise e comentário em programas desportivos em todos os canais de televisão... 
Fazer a paz e lavar a alma...

 


6.6.22

Um mundo melhor

 Olá pessoal!!!
Parece que as coisas continuam na mesma: preguiça, desinteresse, cansaço... etc e tal.
Tenho deixado passar as coisas mais importantes e até mais interessantes sem uma palavra, sem um comentário, sem uma observação, sem uma opinião, sem uma coisa qualquer que me diga que vou estando atento ao que se vai passado por esse mundo fora.
Mas as coisas são assim: de vez em quando temos montanhas de coisas para dizer e para escrever e outras e apesar de milhentos motivos para justificar uma palavra, essas mesmas palavras ficam na sua origem e não são passadas à folha em branco, quer seja física quer virtual.
Vou estando cansado do que se passa pelo mundo:
Vai-me faltando motivação para justificar uma tomada de posição perante os grandes acontecimentos do ano em curso.
Que dizer do covid quando os grandes especialistas da matéria andam à nora e  cada um diz o que lhe vai na alma, seja ou não seja confirmado pela ciência ou, se quiserem, pela evidência científica.
Pelo que ficar mudo, surdo e mudo não é uma má opção. Com tempo a coisa vai-se compondo e a tragédia vai perdendo força e todos teremos uma recordação da desgraça que caiu sobre nós. Alguns ficaram pelo caminho, outros ainda sentem o desconforto, mas outros, talvez a grande maioria, passou por ela sem grandes contratempos e grandes preocupações, como se o mundo já estivesse habituado a ultrapassar estas dificuldades.
Talvez seja assim, mas não deixa de merecer alguma atenção, pois a coisa pode ser pronúncio de outras desgraças ainda maiores. 
Será  maior desgraça o que se vai passando pela essa europa fora com uma multidão de responsáveis políticos a perderem a cabeça sem que se veja uma justificação lógica e racional para a loucura instalada?
Onde iremos parar se as cabeças pensantes e detentoras do poder de fazer e de não fazer continuarem a fazer o que não deveriam fazer para bem de todos nós?
 No meio desta maluqueira toda foi com profunda tristeza que tive a oportunidade de ver umas imagens de uns quantos desportistas andarem à pancada no meio de ressinto desportivo como se tivesse alguma influência para o bem-estar do público assistente e se decidisse a eliminação do aquecimento geral do planeta!!!
É preciso pensar o desporto... dizem os responsáveis pelo desporto!!!
Será certamente necessário tomar decisões e passar de uma vez por todas para debelar estas manifestações
idiotas e irracionais: punição de cinco anos para os intervenientes na pancadaria,  exclusão dos clubes intervenientes durante cinco anos das competições respectivas e uma indemnização de cinco milhões de euros a cada clube!!! 
Quanto às "claques" deixem que resolvam os seus problemas como se estivessem num "saloon" dos filmes de "cowboys", sendo apenas necessário assegurar a limpeza do campo de batalha, seguindo-se uma sessão de copos de tinto ou branco e de umas minis para selar o fim de festa...!!!
O mundo seria melhor!!!
 


31.1.22

O erro

 Errei rotundamente!!!

 Apresento as minhas mais sentidas desculpas.

Vão poder continuar as presenças diárias em todos os canais de televisão.

Há novos tempos para beijos e abraços.

E principalmente não vão ficar esquecidas as memórias de alguns pelas "selfies" que vão continuar...

Parabéns aos vencedores!!!

Ânimo aos vencidos!!!

O universo não acabou...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

29.1.22

Os votos

 Eram as nove em ponto do dia trinta e um de janeiro do ano da graça de dois mil e vinte e dois.
Os votos estavam à porta de belém para serem recebidos pelo presidente após marcação de audiência uns meses antes.
Aqui estamos: parece que os destinatários não querem ou não sabem como utilizar a nossa capacidade, pelo que viemos à origem do problema para que sejam encontradas as soluções adequadas.
Lamentamos profundamente que se tenham acabados os tempos das intervenções diárias em todos os canais de televisão...
Não desejamos o fim dos tempos dos beijos e dos abraços...
E muito menos queremos que o pessoal não tenha a possibilidade de umas quantas "selfies" para recordarem eternamente um momento de alegria nesta porca de vida...
Faça de nós o que entender, desde que tenha consciência que foi o senhor que nos chamou...
Disponha!!!