31.12.05

BOM ANO DE 2006

BOM ANO DE 2006.
PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE!!!

29.12.05

Notícias

Vou convidar o pessoal para um exercício de estilo:
Sentem-se, comodamente, no sofá, de preferência, com os pés quentes, peguem no telecomando, disponham-se a ver e ouvir os seis canais de tv, que emitem programas noticiosas e noticiários e apertem o vosso intelecto para que esteja atento durante algum tempo.
Agora é só esperar e ir registando as notícias que vão vendo e ouvindo, não esquecendo que são seis os canais de televisão, que se dedicam a informar o pessoal.
Logo a seguir ao almoço, se ainda prestam alguma atenção às notícias que vos vão sendo oferecidas, munam-se da mais fantástica vontade e continuem a ver e a ouvir a informação desses tais seis canais.
Não desliguem o aparelho, uma vez que devem reconhecer que ele não tem culpa alguma.
Comecem agora a tomar consciência do que viram e ouviram nesses seis canais e façam as vossas comparações sobre a matéria noticiosa para iniciar a organização do vosso pensamento.
No final do dia, lá para as vinte e três horas já podem ir beber um copo de água para molhar a massa cinzenta, que já deve estar seca como areia do deserto.
Afinal, o que há de diferente nesses “serviços” noticiosos desses seis canais de televisão?
Será que a redacção (conjunto de todos os jornalistas ao serviço do canal) é igual em todos os seis canais?
Será que as diferenças são definidas pelo “chefe” tendo em conta apenas o alinhamento?
Será que é combinado o tempo dos intervalos?
Será que o jornalista que escreve um texto não escreve todos os outros?
Será que nós precisamos de seis canais para debitar as mesmas notícias?
Será que não há um limite para a repetição da mesma notícia durante o mesmo dia?
Será que a notícia de ontem ainda serve para hoje, com o mesmo texto, as mesmas imagens, a mesma voz e, às vezes, os mesmos erros?
Ao fim e ao cabo, atrevo-me agora a fazer uma sugestão: unam-se os seis canais, façam uma única redacção e divulguem todos a mesma notícia, admitindo-se que a ordem continua a ser arbitrária…ficamos servidos e pagamos o mesmo…
Depois dizem que o povo é ignorante…

28.12.05

Jornalismo

Esperava, calma e pacientemente, pela minha vez para tentar a sorte de poder ser extravagante em qualquer circunstância e olhava para a primeira página do Independente. Diga-se, desde já, que deixei de ler jornais quando o Público resolveu proceder ao pagamento dos seus conteúdos na Rede; agora tão só e apenas o Expresso, mais por força do hábito desde o primeiro número do que pelo interesse que o semanário me desperta actualmente.
Depois de dar uma olhada àquela primeira página, virei o jornal e dei comigo a ler, gratuitamente e abusivamente, o editorial assinado pela Senhora Directora.
Contava que tinha uma amiga que lhe confessara andar extremamente satisfeita, feliz e contente porque tudo lhe corria bem desde que deixara de ler jornais, ouvir rádio e ver televisão.
Encontro-me numa situação quase totalmente parecida, quanto à leitura de jornais e caminho a passos largos para aplicar a teoria às rádios e às televisões.
Depois desta história, a Senhor Directora quase que exortava os seus colegas jornalistas a uma análise profunda da qualidade do jornalismo praticado como forma de combater este desinteresse pelo produto da sua profissão.
Fiquei a pensar na ideia, mas logo me virei outra vez para o título garrafal da primeira página: “ A Idade da Inocência”.
Parece que o Dr. Mário Soares terá apelado ao voto no seu filho, enquanto candidato à Câmara Municipal de Sintra. O facto estava a seu analisado pelas autoridades competentes para se aquilatar se era ofensa à lei vigente.
Estava mesmo a ver no que isto ia dar: então a senhora quer uma reflexão profunda sobre a qualidade do produto dos jornalistas e no mesmo jornal, no mesmo número do mesmo jornal, oferece-nos aquele título?
Bem prega Frei Tomás!!!
Eu não sei, mas imagino, clara e perfeitamente, as intenções do título. Só não consigo ligar a primeira página com a última página…
Da pouca-vergonha dos conteúdos subliminares do título à deontologia e à ética do jornalista.
Depois querem que o pessoal leia jornais!!!

27.12.05

Notícias natalícias

As grandes notícias de hoje: os levantamentos feitos pelos portugueses na rede do Multibanco no dia vinte e três do corrente, os trezentos e vinte milhões de sms enviados por ocasião das festividades e o secretário de estado do professor para não sei das empresas…
Se as duas primeiras nos fazem pensar na crise, mas não levantaram quaisquer problemas para os candidatos à Presidência da República, a terceira originou um coro de protestos que, na minha opinião, não fazem qualquer sentido.
Está o professor a apropriar-se das competências do governo? Se este deixar, qual é o mal que nos advém? Está a pensar enquanto primeiro? Mas não é, já foi e nessa altura não se lembrou de tal coisa, talvez porque na altura não havia problema. Problema era para outros, uma vez que a deslocalização fazia-se no sentido inverso.
Não haja receio!!! Como o professor não tinha nada de importante para dizer ao jornal, lembrou-se de mandar uma boca para ver as reacções… Acertou em cheio!!! Os outros candidatos, porque também não têm nada de importante para dizer, ficaram completamente estonteados com a ideia mirabolante do professor e desataram a criticar tal coisa. Esqueceram-se que o professor ganhou mais uns quantos minutos de propaganda à custa dos seus adversários.
Acho bem que tudo isto aconteça para ver se os jornalistas aguçam um pouco mais o intelecto para que surjam algumas questões mais aliciantes para todos os que ainda prestam alguma atenção às presidenciais.
Já agora e a propósito de presidenciais, não gostaríamos todos de saber donde provém a massa gasta pelos candidatos…?

26.12.05

Horas extraordinárias

Não é que, de repente, os ânimos ficam exaltados e zás… mais um texto para a minha diversão.
Acabei de ser informado que os médicos vão começar a receber dinheiro pelas horas extraordinárias devido a trabalho nas urgências em função do número de doentes atendidos.
Devo confessar que sou ignorante no que se refere a estas matérias, mas será que ser pago em função do número de doentes atendidos e observados e assistidos e não pelo tempo ocupado nessas tarefas clínicas é a boa maneira de remunerar os médicos?
Não sei se é, se não é. Mas de uma coisa eu não duvido: deve tratar-se de mais uma do ministro. Já não lhe chegou abandonar o ponto fundamental da luta contra o patrão das farmácias, para agora vir a meter-se em mais esta alhada. O homem não para de nos surpreender. Eu gostava, mas gostava mesmo, de entender este ministro: tem, mesmo à mão de semear, a solução para um problema de muitos anos, que passa apenas por meter a mão no saco. Não o faz, abandona o saco das soluções e atira-se de imediato a mais uma guerra…
Será que o Primeiro não está a ver o que vai acontecer?
Ou será que o Primeiro está a construir uma maneira airosa, elegante, mas definitiva, de se ver livre de mais um daqueles que têm o rei na barriga?
Se assim for, terá, certamente, em consideração que o pessoal já está a ficar chateado com esta brincadeira toda.
Já nos bastava a eficácia, a eficiência, a honestidade e a trabalheira do ministro da economia, quanto mais ainda suportar a verborreia do ministro da saúde!!!
Nós continuamos a ser pacientes, nós continuamos de alma e coração a pensar que tudo isto é para bem cá do pessoal, mas olhe que tudo tem os seus limites e não há maneiras de aumentar Portugal, a não ser na publicidade enganosa!
Qualquer dia, quando menos esperar, apresentamos a factura…
Depois quero ver como paga…ou como responde à altíssima credibilidade de alguns dos seus ministros…
Que nunca seja tarde!!!

Sem vontade

Vejam só!!!
Ausentei-me uns dias da capital e nunca mais me deu vontade de escrever umas quantas linhas para a minha diversão!
Os meus amigos não acreditam que eu não tenho tempo livre para o que seja. Mas é verdade, uma vez que todo e qualquer minuto ocupado a fazer seja o que for é roubado, pura e simples; à minha ocupação preferida: fazer nada.
Não pensem que isto é fácil. Já ouviram dizer a muito boa gente que não se reforma porque tem medo de não ser capaz de ocupar o tempo livre.
É, de facto, uma carga de trabalhos ocupar as vinte e quatro horas a fazer “nada” e manter alguma calma, evitar o “stress” e continuar a dar alguns ouvidos ao que vai no mundo.
Mas o mais importante de tudo isto é considerar que não se escreve por obrigação, como se fosse o nosso emprego, tipo Paulo Coelho ou mesmo Saramago, que, desde a história do prémio, publica livros cada vez mais pequenos.
O que se há-de fazer! Não é o tamanho nem a dimensão e, por consequência, o número de páginas que confere qualidade. Trata-se tão-somente de uma questão de preço: quantas mais páginas, mais barata se torna a unidade.
O ambiente das festividades deu-me vontade de escrever umas linhas, não porque devo alguma coisa a alguém, mas porque já não me sentava na frente do ecran para outra coisa que não fosse para passar uma vista de olhos pelo único jornal que ainda me faz roubar algum tempo ao meu trabalho: “La Vanguardia”…
De modo que, nestes dias volvidos, passaram-se muitas coisas que gostaria de ter abordado: das presidenciais, das farmácias, dos políticos, dos magistrados, dos jornais… do que roda constantemente à nossa volta e para o que nem sempre olhamos com a devida atenção.
Mas a vida é assim. Quem não gostar…

12.12.05

Dezassete mil milhões

Começo a despertar para os milhões de Portugal: um milhão e seiscentos mil portugueses com emprego precário; dois milhões de portugueses no limiar da pobreza; sete mil e mais uns quantos milhões de euros para o tgv; não sei quantos milhões mais para o novo aeroporto; oitocentos e não sei quantos milhões relacionados com auto-estradas e mais de dezassete mil milhões de euros envolvidos na construção das scuts…
Fico atordoado com tantos milhões, mas ainda me dá vontade de desenvolver um raciocínio muito simples, malgrado o esforço que tenho de desenvolver: quem pagou ou quem vai pagar todos estes milhões e quem recebeu ou quem vai receber todos estes milhões?
Penso tratar-se de uma pergunta justa, mas será que haverá uma resposta possível?
Não faço a mínima ideia de quanto pode custar um quilómetro de auto-estrada, mas apraz-me perguntar quantos quilómetros se podem construir com dezassete mil milhões de euros? Do mesmo modo, não faço a mínima ideia de quantos quilómetros de auto-estrada estão construídos na modalidade de scuts para terem custado ou virem a custar dezassete mil milhões de euros. Já agora o Tribunal de Contas poderia ter dado uma ajudinha dando-nos conta dos quilómetros de auto-estrada a que se referem os tais dezassete mil milhões.
Não entendi bem se foi o TC que falou em quatrocentos e cinquenta milhões de euros que o Estado deveria entregar às concessionárias pelo não pagamento de portagens nos troços em obras, dada a diminuição da qualidade do serviço prestado. Mas se foi, poderia informar o pessoal sobre as razões e os fundamentos de ser o Estado a pagar e não as concessionárias a não receber por estarem a prestar um mau serviço aos pagantes de portagens.
Continuo esperando por alguém de bom-senso que informe o pessoal sobre a velocidade média de um comboio de alta velocidade que faça três paragens entre Lisboa e o Porto. Podem chamar-lhe, mas que não é, não será. É melhor esclarecerem que se trata de um faz de conta ou de um comboio a brincar, porque a sério ninguém acredita.
Será que o Primeiro acredita mesmo?

11.12.05

Bloqueadores

Sempre que há jogo da bola no estádio do “glorioso”, a PM instala-se de armas e bagagens nos arredores e desata a multar e a bloquear carros mal estacionados, que é em encanto.
Claro que os moradores, quando se vêem totalmente encurralados pelos visitantes, até concordam com a medida, se não constatassem que se trata de um mero oportunismo e uma caça à multa totalmente descarada e sem vergonha nenhuma.
Mas os moradores fazem uma pergunta muito simples a quem de direito: o que aconteceu na passada quarta-feira no dia do jogo para a liga dos campeões para que não se vislumbrasse um polícia municipal, não se visse uma multa e um bloqueador?
A quem de direito fazemos outra pergunta mais simples ainda: porque é que a polícia municipal não aparece de vez em quando por estes bairros para tentar normalizar o estacionamento?
Está bem de ver: nos dias dos jogos entre equipas portuguesas a competência é exercida pela polícia municipal e por isso se aproveita ao máximo para arrecadar uns dinheirinhos para os cofres do Estado e da Polícia Municipal, dado que nesses dias só estaciona indevidamente o veículo quem despreza totalmente o código da estrada e não se dá ao trabalho de encontrar um dos muitos lugares de estacionamento por aqui existentes. Merecem, por isso, ser punidos.
Nos outros dias ou quando há jogos internacionais a polícia municipal tem mais que fazer do que fiscalizar o estacionamento nas imediações do estádio do Sport Lisboa e Benfica!!!
Depois, estranhem que o pessoal não goste da polícia, lhes atribua uns quantos epítetos que não se devem escrever e que pense que alguém não deveria ter nascido…
Estou convencido que todos estaríamos do lado da polícia se os seus procedimentos fossem sempre limpos, sérios, honestos e transparentes. Mas o que vemos? Vemos oportunismo puro e um descaramento escandaloso.
Culpados? Tão só e apenas os automobilistas que deixam mal estacionados os seus veículos… Não temos defesa, porque eles têm razão. Mas razão todos os dias da semana, do mês e do ano e não apenas quando querem e quando lhes apetece ou quando precisam de recolher mais uns euros, ou ganhar umas horas extraordinárias.
Ao fim e ao cabo e uma vez por outra temos polícia no bairro. Não sejamos ingratos!!!

10.12.05

Sete mil

Segundo notícia do Expresso, o procurador-geral da república corrigiu o comentador político, Jorge Coelho, informando que são sete mil os telefones sob escuta actualmente em Portugal e não os quarenta mil referidos perlo comentador.
Que sejam quarenta mil ou que sejam sete mil não deixa de ser uma ignomínia a prática de tais procedimentos na investigação judicial. Com origem em qualquer coisa, lá se põe um telefone sob escuta para que vida privada de um cidadão, seja ele trolha ou ministro, passe a orgasmo permanente de um outro cidadão, cuja ética e dignidade ninguém conhece.  Nem com estes procedimentos os processos são bem informados e são bem julgados. Pudera, o pessoal distrai-se a ouvir todo o tipo de conversa que surja no telefone: a missão é estar de ouvido aberto para verificar se durante umas quantas horas por dia aparece uma conversa relacionada com o isco preferido das percas…
Não sei se o isco é identificado ou não, mas a informação do procurador não deixa dúvidas: são setecentos mil os processos atrasados…Li segunda vez a notícia do semanário e lá estava escrito a “bold”: setecentos mil!!!
E o procurador ainda tem a lata de continuar a mostrar-nos aquele sorriso…Claro que a sua importância é directamente proporcional ao número de processos em atraso… Parece que isto nem sequer é muito dramático.
É esta a situação da nossa “justiça”: não é um cidadão qualquer a mandar umas bocas, como o Jorge Coelho, sobre o número de telefones sob escuta, mas o Procurador-geral da república a informar o País que são sete mil os telefones em escuta, que são setecentos mil os processos em atraso… e continua em funções?
Que será preciso acontecer para que este homem seja demitido ou, quanta honra não seria, para apresentar a sua demissão?
Mas não. Continua a sorrir…

8.12.05

Segredo de Justiça

Tenho aguardado, com alguma expectativa, o desenvolvimento de duas notícias de uma importância e uma gravidade fora do normal sobre a “justiça”, mas parece que nada aconteceu de extraordinário.
Afinal, todos ficámos a saber as causas das fugas de informação relacionadas com processos de natureza judicial em segredo de justiça.
Coisa de somenos importância, uma vez nunca mais se ouviu falar do assunto e, no entanto, estamos perante uma situação que, se não fora de uma gravidade extrema, não deixaria de ser considerada uma “anedota”: os computadores dos magistrados e dos juízes eram devassados pura e simplesmente!!!
Parece que umas pessoas maldosas, umas pessoas com segundas intenções “entravam” nos computadores, verificavam o material e retiravam o que bem lhes apetecia, havendo ainda a possibilidade de alterar documentos.
Venha alguém e que explique isto: então os magistrados e os juízes não tinham qualquer senha, qualquer código, qualquer coisa do seu único e exclusivo conhecimento? Será que essa tal senha, esse tal código estava escrito num “postit” e colocado no canto inferior esquerdo do ecran do computador?
Afinal, quando, como, quem, em que circunstâncias se descobriu isso tudo?
Ficamos abismados que esta brincadeira se passe com magistrados e juízes e ninguém, a não ser o sistema informático, seja responsabilizado!!!
Segundo o procurador-geral da república ficámos a saber que o processo casa pia não correu pelo melhor. Este eufemismo é rigorosamente igual àquele usado no jogo da bola, quando um comentador relata que a bola passou “não muito longe da baliza”, quando na realidade a bola passou a linha junto à bandeirola de canto.
Ao menos poderia ter dito, com aquele sorriso de mona lisa, que o processo foi mal instruído e que os responsáveis, directamente dependentes dele, foram incompetentes.
Teria sido feita justiça e nós até que poderíamos achar graça àquele sorriso meio idiota com que disfarça a sua incapacidade e a sua inoperacionalidade e a sua ineficácia.
O sistema informático não tem seguranças…e nós também não.

6.12.05

Lucros FarmacêuticosIII

Apanhei a notícia pelas pontas dos cabelos, pelo que não sei se a entendi correctamente.
Parece que o ministro resolveu dar uma dentadinha no patrão das farmácias, preparando-se para autorizar a abertura de novas farmácias a associações de doentes… ou coisa parecida.
Já deve estar preparado para a consequente acção que não deve tardar.
Será que os laboratórios e os distribuidores de medicamentos se vão recusar ou, pelo menos, dificultar a aquisição de medicamentos por parte destas novas entidades proprietárias de farmácias, como parece ter acontecido com as superfícies comerciais, mesmo para medicamentos sem receita médica?
Alguma coisa virá, porque ficar-se na defesa, ele não vai ficar; pode é tardar um pouquinho mais a preparar a arma de contra-ataque, porque a estratégia já está definida.
Continuo com a esperança que será no tempo dele a liberalização total da abertura de novas farmácias e também que será no tempo dele que o preço dos medicamentos seja fixado por processos mais límpidos e mais transparentes, para que a teoria da economia de mercado continue a ter alguma aceitação, independentemente do cartel e do cambão.
Vou continuar a dar o benefício da dúvida ao ministro, pensando que as suas intenções e as suas políticas para a farmácia, para o medicamento, para os doentes, para os enfermeiros, para os médicos e para todos os profissionais envolvidos na saúde são boas e merecem o nosso crédito, a nossa confiança e a nossa aceitação.
De qualquer modo, sou tentado a alertar o ministro para a proliferação de novas associações de doentes. Pela minha parte e porque agora sou consumidor permanente de medicamentos, vou iniciar as diligências necessárias para que os cidadãos pacientes de tosse e rouquidão se constituam em associação…
Depois não diga que ninguém o avisou da possibilidade real de tal acontecer.
Olhe que o pessoal pode ser doente, mas não é tonto!!!