Enquanto o gasparzito vai para Dublin para não ter que responder pelo despacho a impor a sua ditadura, que o mesmo é dizer, a ditadura dos seus patrões e senhores, o passos brinda o povo com uma senhora remodelação do governo trazendo mais outro gasparzito do estrangeiro para dar o devido apoio ao que já cá estava, apesar do pouco tempo que permanece em Lisboa, uma vez que passa o tempo em viagens à Europa para receber instruções e para dar conta de mais umas medidas para o ajustamento.
Desta vez e para se vingar do tribunal constitucional atira-se aos desempregados e aos doentes para recolher, ou melhor, para não gastar mais uns quantos milhões, continuando a deixar de lado aqueles que ganham não umas dezenas mas umas centenas e até milhões de euros, como há por aí muito boa gente.
Continua a esquecer-se de ir ter com os gatunos do bpn e do bpp e sacar-lhes os milhões roubados à vista de todos os responsáveis como se estivessem a fazer tudo dentro da mais pura legalidade.
Todos aqueles processos de roubos e de corrupções que correm nos tribunais contra pessoas e contra instituições marcam passo e não se vislumbra que alguém seja posto na prisão, apesar de todos os milhões que desapareceram sem deixar rasto.
É uma alegria: os pobres e os miseráveis e os remediados continuam a pagar as favas, mas os senhores dos milhares e dos milhões continuam a rir-se desta podridão que não tem fim com a conivência de uns quantos marmanjos que dirigem esta terra.
O drama de tudo isto é que o esquema está montado de tal maneira que não há possibilidade de impedir estas medidas, a não ser aquelas que foram inscritas no orçamento e que violavam, segundo parecer dos juízes do constitucional, a Constituição da República, apesar da posição do gasparzito que já sabia muito bem o que a casa gastava, estando a lixar-se para as leis que regem a Nação.
Para este mandatário da troika o que importa é cumprir escrupulosamente os ditames dos seus patrões, estando quase a chegar lá: os salários em Portugal já estão abaixo dos cinquenta por cento dos praticados na união, faltando uns retoques nas pensões e nos vencimentos dos funcionários públicos administrativos e técnicos não licenciados, para que tudo se componha e se diga que o ajustamento está terminado.
Depois a troika pode ir embora, ficando Portugal a pagar todas as borradas que esta gente pratica a seu belo praz, para tristeza de muitos e satisfação de uns quantos.
Esta de ir buscar uns milhões aos desempregados e aos doentes não lembra ao diabo, ficando provado que o funcionário e representante da troika em Portugal ainda não tem o estatuto de "demónio" que se lhe vai atribuindo, o que indica haver uma clara distinção entre "diabo" e "demónio", pelo menos, cá no burgo.
Já se fala da taxa social única para os reformados e pensionistas…
Não há bem que não acabe, nem mal que sempre dure…?
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