5.4.13

Já se foi

Já se foi!!!

Demorou muito tempo a tomar uma decisão que deveria ter sido tomada por ele ou pelo primeiro há já muito tempo, para bem dele e para bem dos portugueses, que ainda acreditam na ética e na moralidade, que devem pautar o comportamento das pessoas e das instituições.

Foi-se embora de livre vontade e esta realidade é que eu lamento profundamente, tão só porque não deveria ter sido de livre vontade, mas sim imposta pela dignidade de quem o deveria mandar embora.

Mas a vida é assim: o relvas foi-se embora e muito pouca gente terá ficado admirada pelo acontecimento do dia quatro de abril do ano do Senhor de dois mil e treze…

Espero bem que muito pouca gente sinta saudades deste homem que fez parte de uns quantos casos mirabolantes da política e da economia de Portugal, que darão umas boas oportunidades para que os comentadores, jornalistas e investigadores venham dizer-nos com factos e com verdades o que realmente sucedeu com o papel deste homem.

Mas fiquei muito admirado que este acontecimento tivesse surgido pelo caso da sua licenciatura, já conhecido há muito tempo e não pelas suas ações de governação e intervenção nuns quantos casos de relevante importância política e económica que, certamente, condicionaram fortemente o desenvolvimento da economia e da organização social e política do País.

Tenho esperança que haja muito pouca gente a manifestar tristeza pela saída do governo deste homem que andou nas bocas do mundo pelas piores razões. Mas não deixará de haver manifestações e lamentações por parte de uns quantos pelo abandono de um lugar que dava lugares muito cobiçados a gente que lá está devido ao papel e ação do agora ex-ministro.

Não tenho razões pessoais para lhe querer algum mal; apenas lhe desejo que tenha a dignidade de reconhecer as asneiras e as mentiras que são do conhecimento público, para que muita gente o possa desculpar e até compreender.

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