Não sei se amanhã ou se daqui a uns quantos dias, a umas quantas semanas ou ainda uns tantos meses estarei em condições de hoje, mas hoje tenho a possibilidade de dar umas sonoras gargalhadas por duas razões fundamentais: a primeira porque hoje teve lugar a cerimónia de início do ano judicial (em Março?) e a segunda porque finalmente as coisas parecem estar clarificadas quanto ao desfecho da crise politiqueira portuguesa.
Já não restam grandes dúvidas, se é que as havia, que vamos para eleições antecipadas desconhecendo-se se por demissão do Primeiro se por decisão do Presidente.
Em qualquer dos casos importa realçar que os partidos à direita do partido apoiante do Governo não tiveram coragem para apresentar uma moção de censura, aproveitando antes a circunstâncias do pec não sei quantos para tomarem uma posição que não será aceitável para o Governo, resultando daí que alguém vai ter que decidir: se o Governo será causa ou se o Presidente será efeito.
Vamos ter eleições legislativas dentro de algum tempo e vai ser interessante estar com atenção a várias circunstâncias.
Qual vai ser posição dos canais de tv de sinal aberto perante a campanha eleitoral;
Qual vai ser a lata dos socialistas e dos sociais-democratas para justificarem estas atitudes durante a campanha eleitoral se ambos os partidos não podem deixar de fazer a mesma coisa, porque aqui quem manda já não são os que cá estão, mas outras lá fora...
Digam o que disserem, aprovem ou chumbem o que muito bem entenderem todos vamos gostar de saber como se vai arranjar a guita para sustentar esta gente toda.
Vamos pedir aos deuses que saia a quem sair uma maioria absoluta superior a setenta por cento, para que se cale quem faz barulho e que se deixe governar quem for escolhido pelo POVO pelo processo adequado.
Cá por mim, está tudo decidido.
A única lamentação que se me oferece considerar é a circunstância de o Presidente não ter sido forçado a tomar uma decisão consentânea com os seus discursos.
A ver vamos, porque o gato ainda não tem o guizo posto...
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