10.1.07

Renúncia

Os jornais noticiavam a renúncia ao mandato de vereador da Câmara Municipal de Lisboa de MMC, alegando, segundo dizem, falta de tempo para desempenhar em acumulação o cargo de deputado da Nação na Assembleia da República.

O homem andou qualquer coisa como um ano, isto é, mais ou menos trezentos e sessenta e cinco dias para chegar à conclusão de que não tinha tempo para exercer o cargo de vereador sem pelouro e o cargo de deputado a tempo inteiro. Vale mais tarde, que nunca…

Nós já sabíamos que o cargo de vereador sem pelouro ocupava grande parte das vinte e quatro do dia de MMC, pelo já sabíamos também que o cargo de deputado estava um tanto ou quanto abandalhado por parte de MM.

Ainda bem que, de vez em quando, cá nos aparece um sujeito consciente das suas capacidades: reconhecer que a ausência do dom da ubiquidade não permitia ao deputado exercer as funções de vereador, pelo que também não permitia que o vereador exercesse as funções de deputado com zelo e diligência…

Nós já sabíamos, mas o MM não sabia e muito menos aqueles que o andaram a bajular enquanto ele foi candidato ou que o andaram a morder pelas costas porque foram incapazes de o fazer de caras… Tomem lá e lavem a cara…

A Câmara Municipal de Lisboa ficou a perder um grande vereador e todos os munícipes deveríamos fazer uma grande manifestação de apoio ao homem que tanto deu à Cidade… para que a história registasse o quanto nós gostávamos deste vereador que deixou de ser vereador com o “record” de ausências nas votações em reuniões de Executivo.

Apesar de termos perdido um exímio e ímpar vereador, certamente que não perdemos um inestimável deputado…, pelo que vamos continuar a ouvir os seus discursos e a pensar as suas diatribes, sempre ao serviço do Povo e da Nação.

Mas… só o MMC…?

As notícias boas já acabaram…???!!!

 

 

 

 

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