Não há Governo, não há Primeiro, não há Ministro, não há Secretário de Estado que ponha termo à pouca vergonha dos ordenados dos gestores públicos.
Bem vistas as coisas para os gestores públicos não há lei, não há regulamentos, não há despachos, não há coisa nenhuma que ponha fim a toda esta pouca vergonha: um aumento de duzentos por cento…
Mas até onde se vai permitir esta total e escandalosa ausência de moral e de ética públicas, que deveriam estar presentes nos comportamentos sociais dos gestores públicos?
Já o povo diz que “… a vergonha era verde e o burro comeu-a…”, pelo que a vergonha e a pouca vergonha são conceitos não aplicáveis aos gestores públicos.
Tanto faz para as empresas públicas terem milhões de lucros como milhões de prejuízos, tanto faz que os serviços prestados sejam coisa boa como porcaria, tanto faz que sirvam a coisa pública como o interesse privado.
Para os gestores o que importa é ser reconhecido o seu estatuto e não a sua eficácia para justificar vencimento e montes mais de alcavalas, porque tudo o resto pouco importa.
Depois venham que a responsabilidade assumida pela gestão de uma empresa pública é muito elevada e que essa responsabilidade tem que ser assumida e que a assumpção dessa responsabilidade é garantida pelo salário e por tudo o resto que recebem no fim de cada mês.
E se têm a sorte de serem substituídos antes de terminarem o mandato… Santa Maria!
Porque se terminarem o mandato, certamente que o vão continuar numa outra empresa pública com tudo o que tinham antes e talvez mais alguma coisa…
É fartar, vilanagem!!!
Um dia ainda aparece por aí um maluco que vai por ordem nesta neste descalabro total e depois digam que… foram maltratados!
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