31.1.07

Mais lucros

Os Bancos começaram a anunciar os resultados do exercício de dois mil e seis.

Não que para mim seja algo de importante, uma vez que não tenho um único cêntimo investido num banco, mas sugiro que estejam alerta para estes números, pois vamos ouvir vários vezes o anúncio de milhões de euros, mesmo que se trate de um simples banqueta de vão de escada…

Estes anúncios devem ser relacionados com as informações divulgadas a semana passada por um relatório qualquer com origem na EU sobre o custo da actividade bancária para os portugueses que têm o seu dinheiro à guarda de qualquer banco.

Parece que os custos das operações bancárias em Portugal não têm paralelo ou semelhança com as praticadas por essa Europa fora.

Somos naturais de um País falido; somos residentes mais falidos ainda… pelo menos uma larga percentagem, porque uma bem pequena tem mais guita que a sua congénere europeia, mas isso não invalida que o pudor do capital em Portugal ande pelas ruas da amargura…

Bem poderíamos pensar que o capital deveria comportar-se da mesma maneira em qualquer país onde esteja implantado, mas a realidade é que o capital em Portugal porta-se de maneira diferente como que a dizer que o comportamento não é do capital mas dos capitalistas ou dos gestores dos capitalistas a exercerem em Portugal…

Então não é o capital que suga a guita aos portugueses praticando taxas e comissões como não se vê na Europa e como se se tratasse de um País senão rico, pelos endinheirado.

São as pessoas que gerem esse tal capital os entes que rendibilizam o dinheiro em Portugal ao ponto de atingirem níveis de lucros nunca vistos na nossa curta história de País Capitalista.!!!

Se o capital adopta comportamentos ditos normais nos países parceiros da EU, quais serão as razões profundas do seu comportamento em Portugal?

Será que está na natureza, isto é, será que está na maneira de ser portuguesa a inevitabilidade de governação sem um ditador a fixar preços para tudo e para mais alguma coisa?

Será que não somos capazes de praticar a tão apregoada lei do mercado vendo a concorrência entre operadores e empresas a culminar em benefício dos consumidores?

Pois… se eu posso ganhar 100 numa hora por que raio de lei do mercado me limito a ganhar 90 num dia?

Um dia … qual a diferença entre o Governo aumentar os impostos para ter mais dinheiro e os bancos aumentarem as comissões para terem mais lucros?

Para isto não é preciso ser gestor…

Para isto só é preciso ter poder… e pouca vergonha…

23.1.07

Gestão por tarifas

Segundo notícias dos órgãos de informação, o Presidente da EDP teria afirmado que a empresa vai aumentar as tarifas da electricidade para pagar uns largos milhões de euros em indemnizações por despedimento de trabalhadores.

O aumento das tarifas deve-se ao facto de os custos destas indemnizações não poderem ter qualquer influência nos resultados a pagar aos accionistas da empresa…

Todos diriam que qualquer gestor de meia tigela, isto é, qualquer cidadão que tenha a mínima percepção sobre a realidade do ter ou não ter caroço para comprar o pêssego, pode gerir qualquer empresa, incluindo a EDP, desde que a sua actividade permita estas coisas.

Trata-se de um bem de primeira necessidade; trata-se de um bem que não pode deixar de fazer parte da hora a hora da vida de cada um e de todos; trata-se de um bem no qual se pode cortar como se corta na comida…

Claro que o Presidente da EDP sabe do que está a tratar e sabe que está a gerir muitos milhões de tudo para ser minimalista ao ponto de ter qualquer prurido em aumentar as tarifas da energia eléctrica para manter o nível dos lucros para remunerar o capital.

Mas remunerar o capital desta maneira torna desnecessária a sua presença ou, pelo menos, torna possível pagar ao Presidente da EDP menos uns quantos milhares, porque o seu trabalho nada tem a ver com a gestão de uma grande empresa: apenas deve saber o “quanto” é necessário aumentar as tarifas para pagar as indemnizações sem recorrer às receitas normais provenientes da normal actividade da empresa…

Para o Presidente da EDP o esforço de pensar esta solução bem merece um aumento do prémio de produtividade por conseguir fazer com que o petróleo vá baixando de preço e os lucros vão aumentando de volume.

Às urtigas com a gestão!

Venha daí um aumento das tarifas da electricidade!

Um trabalhador despedido tem direito à respectiva indemnização!

Um despedimento de um trabalhador não é um acto de gestão!

Um despedimento de um trabalhador é um aumento das tarifas…

21.1.07

Era a fonte

Volto aos meus computadores porque o assunto teve um desenvolvimento assaz curioso, mas que, muito provavelmente, já aconteceu a outros.

Na passada quinta-feira telefonei para os amigos que me levaram o computador para a terceira reparação para recolher informações sobre o processo, dado que tivera início no dia vinte e seis de Dezembro de 2006…

“Que o computador estava a funcionar normalmente, que não fora alterada a configuração, que talvez fosse a electricidade estática, que o colega dissera ter levado um choque quando retirava o computador, que arrancava sempre, que umas vezes não arrancava quando tinha a placa de som ligada, que depois ligaram tudo e o computador arrancava, que arranca sempre… então amanhã, sexta-feira, eu vou buscar o computador...”

Na sexta-feira lá estava o computador ligado, pelo que tinha arrancado na última vez que accionaram o interruptor da energia eléctrica.

Cheguei a casa, liguei o computador e o computador não arrancou…!!!

Pensei…pensei…pensei… abri o computador… vi uma quantidade enorme de fios de várias cores… e continuei a pensar para ver se o pensamento me dava alguma informação sobre o mistério… tanto mais que aquilo tinha corrente…

Pensei… pensei… pensei… e zás… decidi ir ao centro comercial do Engenheiro, decidi comprar uma fonte de alimentação e com o cuidado máximo de retirar uns fios e colocar outros nos mesmo sítios para que a coisa não desse para o torto.

Tudo pronto: carreguei no interruptor da energia eléctrica  e já está… es-adof !!!

Aquela coisa nunca mais parou até desligar e depois ligar e depois desligar e depois ligar e sempre a arrancar que nem um desalmado…

A fonte de alimentação que estava custara a módica quantia de 15 euros e a fonte de alimentação posta ficou na simpática quantia de sessenta e nove euros e noventa cêntimos…

Pois então???!!!

Era a fonte…

20.1.07

Gestores

Não há Governo, não há Primeiro, não há Ministro, não há Secretário de Estado que ponha termo à pouca vergonha dos ordenados dos gestores públicos.

Bem vistas as coisas para os gestores públicos não há lei, não há regulamentos, não há despachos, não há coisa nenhuma que ponha fim a toda esta pouca vergonha: um aumento de duzentos por cento…

Mas até onde se vai permitir esta total e escandalosa ausência de moral e de ética públicas, que deveriam estar presentes nos comportamentos sociais dos gestores públicos?

Já o povo diz que “… a vergonha era verde e o burro comeu-a…”, pelo que a vergonha e a pouca vergonha são conceitos não aplicáveis aos gestores públicos.

Tanto faz para as empresas públicas terem milhões de lucros como milhões de prejuízos, tanto faz que os serviços prestados sejam coisa boa como porcaria, tanto faz que sirvam a coisa pública como o interesse privado.

Para os gestores o que importa é ser reconhecido o seu estatuto e não a sua eficácia para justificar vencimento e montes mais de alcavalas, porque tudo o resto pouco importa.

Depois venham que a responsabilidade assumida pela gestão de uma empresa pública é muito elevada e que essa responsabilidade tem que ser assumida e que a assumpção dessa responsabilidade é garantida pelo salário e por tudo o resto que recebem no fim de cada mês.

E se têm a sorte de serem substituídos antes de terminarem o mandato… Santa Maria!

Porque se terminarem o mandato, certamente que o vão continuar numa outra empresa pública com tudo o que tinham antes e talvez mais alguma coisa…

É fartar, vilanagem!!!

Um dia ainda aparece por aí um maluco que vai por ordem nesta neste descalabro total e depois digam que… foram maltratados!

18.1.07

Tarifas e proveitos

 

“Entre 1998 e 2004, os custos com a produção de electricidade aumentaram 64%, segundo Jorge Vasconcelos, que, por isso, defende que o Governo poderia baixar as tarifas ao acordar com os produtores uma redução dos proveitos”, frase retirada de um matutino.

 

“… as tarifas reflectem os custos de produção, pelo que se estes forem reduzidos as tarifas também são…”, frase atribuída a Jorge Vasconcelos.

 

“Negociar com os produtores para reduzirem os proveitos”, afirmação atribuída a Jorge Vasconcelos.

 

Já aqui afirmei que não entendia esta história dos custos das tarifas da energia eléctrica, mas adiantei que me parecia haver muita desinformação no meio de tudo.

Os três pensamentos atribuídos ao ex-regulador mereceriam uma análise mais profunda do que uma simples olhadela para o que podem significar e para o que podem representar de ópio para a mente dos consumidores.

Numa primeira volta ficamos a saber que custos altos significam tarifas altas, numa correlação perfeita.

Numa segunda volta o homem defende que o Governo deveria negociar com os produtores uma redução de proveitos, pensando eu que “proveitos” significam lucros…

Numa terceira volta já se afirma que o Governo podia baixar as tarifas ao acordar com os produtores uma redução dos proveitos apesar dos custos terem aumentado 64% entre 1998 e 2004… numa contradição exemplar…

Por mim tudo bem: negociar uma redução de proveitos ou acordar uma redução dos custos? Sempre pensei que o efeito da redução dos custos se reflectia no aumento dos proveitos ou, pelo menos, na diminuição dos prejuízos…!

Parece-me que tudo isto quer dizer que os produtores de electricidade têm lucros como nunca tiverem apesar do aumento tão elevado dos custos e dos preços das tarifas ao nível de 2006, pelo que será lícito pensar que os proveitos com os preços de 2007 e seguintes irão por aí acima até sabe-se lá onde…

Para o ex-regulador bastava o Governo legislar (negociar ou acordar) no sentido de os produtores renunciarem aos seus lucros para benefício dos consumidores e assim dar trunfos ao Governo.

Só faltava que o ex-regulador solicitasse ao Governo para que os salários das administrações dos produtores fossem reduzidos em cinquenta por cento para que as tarifas pudesse baixar…

Esta história continua mal contada, pelo que os consumidores aguardam uma explicação racional e lógica do preço real da electricidade…

Entretanto, o riso e o sorriso ainda continuam a fazer bem… a quem é capaz de o fazer…

 

 

 

14.1.07

Trinta e cinco por cento

Como forma de incentivar profissionais com licenciatura em direito a adesão ao cargo de juízes dos tribunais administrativos e fiscais um determinado Ministro da Justiça deliberou, lá do alto do seu estatuto e no exercício do seu poder, assinar um despacho aumentando o salário desses tais juízes em não sei quantos por cento relativamente aos salários de não sei quê de juízes…

Mas o Ministro das Finanças, lá do alto do seu julgamento e do seu poder, não concordou com o despacho e os juízes não tiveram aumento…

Veio um novo Ministro da Justiça e, lá do alto do seu estatuto e no exercício do seu poder, assinou novo despacho, o mesmo, para aumentar o salário a esses tais juízes…

Mas o novo Ministro das Finanças, lá do alto do seu julgamento e do seu poder, não concordou e também não assinou o tal despacho…

Se na primeira vez não houve, que se saiba, grandes protestos contra a decisão do Ministro das Finanças, já da segunda a coisa chiou mais fino: os interessados recorreram para os tribunais para que estes julgassem os despachos dos Ministros da Justiça e dos Ministros das Finanças.

Presumo que concordavam que o Ministro da Justiça tinha todo o poder de ultrapassar a legislação regulamentadora dos vencimentos da função pública com um simples despacho e não concordavam que o Ministro das Fianças pudesse não concordar com o Ministro da Justiça.

Como o Primeiro não pode (não pode?) contrariar um dos ministros, precisamente aquele que não concordava, a solução só podia passar pelos tribunais. E passou…

O Juiz do Tribunal não sei quantos julgou que o Ministro da Justiça podia e o Ministro das Finanças não podia, pelo que a guita era devida aos seus colegas de profissão desde dois mil e quatro…Calcula a dívida e paga… assim decidiu o Tribunal…

Eu tento dar uma ajuda a quem não souber quais são os sectores da Administração Pública mais bem pagos: os juízes, os cobradores de impostos e os educares do Povo.

Precisamente os sectores…

13.1.07

Portagens

Ao dar uma vista de olhos pelas edições electrónicas dos jornais deparei com uma notícia que me deixou profundamente preocupado. Não é que vá ficar na miséria; não é que não tenha alternativas; não é que não encontre soluções para esta proeza, mas fiquei arrepiado com o teor da notícia.

Não é que no contrato das últimas concessões de construção e exploração de auto-estradas entre o Governo (Estado?) e um grupo privado de construção civil está prevista a inclusão do Eixo Norte-Sul para instalar portagens?

Li segunda vez para me garantir de que tivera lido bem e a par da CRIL e outras IC e IP lá estava o dito Eixo Norte-Sul.

Então levantei a cabeça, respirei bem fundo e dei comigo a pensar: mas o Eixo Norte-Sul é uma via urbana, com montanhas de entradas e saídas; é uma via urbana que num sentido vai dar a uma ponte já com portagens e paga muitos, muitos anos e noutro a uma auto-estrada já portajada e a uma ponte idem idem aspas aspas…

Se isto acontecer nada me espanta e espero que nada me espantará que o seguinte passo será colocar portagens na Segunda Circular, na Avenida Gago Coutinho, para que o Sacadura Cabral ressuscite, e ainda na Avenida Lusíada e, para que o ramalhete fique me feito, na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, para que o manguito se justifique totalmente.

Embora não me incomode muito que o nosso Primeiro comece a passar-se, fico preocupado porque a solução final continua por aparecer, apesar de estar na frente dos olhos de toda a gente: acabem lá com a brincadeira de colocar portagens em tudo quanto é estrada com mais de cem carros por dia e decidam-se por “murar” Lisboa e cobre-se um euro, não, cinquenta cêntimos por cada entrada e saída de cada carro e um cêntimo por cidadão…

Como o nosso Primeiro e todos os seus ministros e secretários não são capazes de fazer descer a despesa e fazer crescer a receita, erradicar a economia paralela, cobrar impostos, evitar a fuga descarada ao fisco e acabar com a balbúrdia e com o caos português, nada mais resta que fomentar a cultura e o modo de vida da sanguessuga...

Mas um dia ela rebenta e o outro vai à vida…

11.1.07

Lixo

Eu gosto muito da Câmara Municipal de Lisboa!

 Eu gosto muito dos programas de defesa do ambiente da Câmara Municipal de Lisboa!

Eu gosto muito das acções da Câmara Municipal de Lisboa para facilitar a vida aos seus munícipes!

Pelo que não devemos dizer qualquer coisa que pareça ser contrária à iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa para dotar os residentes da Quinta da Luz com os devidos contentores para depositarem o lixo que produzem nas suas casas.

Estando isenta de responsabilidades pela produção de lixo, a Câmara Municipal de Lisboa gasta pipas de massa para recolher a porcaria dos seus munícipes. Não o podendo fazer, como antes acontecia, todos os dias vai daí coloca na via pública os contentores para que o pessoal faça daquilo a lixeira enquanto a CML não vem recolher aquela coisa…

Por acaso a Quinta da Luz ainda dispõe de alguns espaços perfeitamente suficientes e adequados para colocar os contentores, mas alguém poderia vir a dizer que ocupar passeio com porcaria não seria coisa acertada…

Daí que a colocação dos contentores nos espaços de estacionamento vem mesmo a calhar, dado que vai convidar os proprietários de automóveis a optarem: ou via pública para automóveis ou via pública para lixo; as duas coisas, aqui não pode ser; procurem outras câmaras…

Cá por mim, ciente dos meus deveres de cidadão preocupado com estas coisas do meio ambiente, resolvi o problema: quando tenho lugar na via da CML ali deixo o carro como se fora lixo; quando o lixo ocupa tudo, então desço à cave do Colombo e coloco o meu automóvel no lugar da minha preferência…

Que diabo… vinte e cinco euros por mês durante vinte e quatro horas por dia nem dá para um almoço decente…

E a Junta de Freguesia de Carnide…?

E a Associação de Moradores da Quinta da Luz…?

Foi-se o MMC e já estão a fazer coisas destas…

O Homem sabia disto e não aguentou…

 

 

10.1.07

Renúncia

Os jornais noticiavam a renúncia ao mandato de vereador da Câmara Municipal de Lisboa de MMC, alegando, segundo dizem, falta de tempo para desempenhar em acumulação o cargo de deputado da Nação na Assembleia da República.

O homem andou qualquer coisa como um ano, isto é, mais ou menos trezentos e sessenta e cinco dias para chegar à conclusão de que não tinha tempo para exercer o cargo de vereador sem pelouro e o cargo de deputado a tempo inteiro. Vale mais tarde, que nunca…

Nós já sabíamos que o cargo de vereador sem pelouro ocupava grande parte das vinte e quatro do dia de MMC, pelo já sabíamos também que o cargo de deputado estava um tanto ou quanto abandalhado por parte de MM.

Ainda bem que, de vez em quando, cá nos aparece um sujeito consciente das suas capacidades: reconhecer que a ausência do dom da ubiquidade não permitia ao deputado exercer as funções de vereador, pelo que também não permitia que o vereador exercesse as funções de deputado com zelo e diligência…

Nós já sabíamos, mas o MM não sabia e muito menos aqueles que o andaram a bajular enquanto ele foi candidato ou que o andaram a morder pelas costas porque foram incapazes de o fazer de caras… Tomem lá e lavem a cara…

A Câmara Municipal de Lisboa ficou a perder um grande vereador e todos os munícipes deveríamos fazer uma grande manifestação de apoio ao homem que tanto deu à Cidade… para que a história registasse o quanto nós gostávamos deste vereador que deixou de ser vereador com o “record” de ausências nas votações em reuniões de Executivo.

Apesar de termos perdido um exímio e ímpar vereador, certamente que não perdemos um inestimável deputado…, pelo que vamos continuar a ouvir os seus discursos e a pensar as suas diatribes, sempre ao serviço do Povo e da Nação.

Mas… só o MMC…?

As notícias boas já acabaram…???!!!

 

 

 

 

7.1.07

Atlético da Tapadinha

Não tem sido meu hábito fazê-lo, mas o acontecimento merece o devido realce por ficar na história do nosso desporto: um clube da segunda não sei quantos não teve qualquer respeito pelos campeões nacionais e poupou-os de disputar mais uns quantos jogos a contar para a Taça de Portugal.

Desta maneira o Atlético da Tapadinha, ali mesmo a paredes meias com Monsanto, humilhou o FC do Porto e, principalmente, o seu treinador, fazendo gato-sapato de todo o historial e valor dos residentes no Dragão…

A humildade nunca fez mal a ninguém e não respeitar os pobrezinhos faz mal a toda a gente: por isso a derrota ficou-lhes a matar, pois tanto os jogadores campeões, como o seu treinador, já nem se fala do seu Presidente, arrotam vitórias sempre que comem um pastel de Belém.

Que aprendam a lição e tentem explicar o que aconteceu sem justificações de lana caprina, porque todos nós vimos que o grande guarda-redes, o melhor de Portugal e arredores, ofereceu um monumental frango…

Gostei! Gostei! Gostei!

Nem os cinco minutos a mais com a grande penalidade por meio salvou o Campeão: dos humildes cuidam os deuses, dos grandes trata a arrogância...

Mas agora fica a grande pergunta e coloca-se a enorme questão: foi o Atlético que ganhou o jogo ou foi o FC do Porto que o perdeu…??? !!!

 

Para vender jornais nada melhor, nem a promulgação da lei das finanças locais e já que está promulgada, que se cumpra.

 

6.1.07

Mais uma

Continuo a praticar aquela que será a grande lei do fazer bem: o ensaio e o erro.

Outros, mais cientistas ou mais dogmáticos, dirão que se trata da lei da aprendizagem...

Cá por mim, tanto se me faz: o que me importa é que os textos a escrever para o “Ainda Não Jantei” possam ser enviados, publicados e impressos sempre e quando eu quiser…

Enquanto não der com os caminhos e com as soluções adequadas continuarei a tentar tudo para que os meus objectivos sejam atingidos. Aliás, não será pedir muito: antes de mudar de equipamento e, consequentemente, de instrumentos, isto é, de novos programas…

Tudo deveria ser fácil, tão fácil agora como antes o era.

Tenho que conviver com uma realidade: quando tinha a impressão de que sabia alguma coisa desta coisa, chego à conclusão que qualquer probleminha é uma montanha gelada e intransponível.

Nem que seja através do aquecimento global, mas a solução virá…

Pior do que isto serão os problemas que o nosso Primeiro terá que resolver para acalmar os jornalistas, que, por força do hábito, estão mortinhos por um conflito com o PR…

Como não tenho conselhos para dar a gente tão importante e tão sapiente, apenas me atrevo a fazer uma pequena recomendação: esperem sentados…

Qual será a necessidade deste pessoal em criar, fazer crer, dar a entender que o PR está contra o PM e que o PM está contra o PR?

Qual será o volume, a quantidade, o tamanho do prazer que este pessoal sente em tentar mostrar que existe uma guerra surda e muda entre São Bento e Belém e vice-versa?

Vender mais uns quantos jornais…???

Só… ???

5.1.07

Milhões

A imprensa de hoje noticiava que em dois mil e seis o Fisco deixou de cobrar duzentos e não sei quantos milhões devido a coisas e causas que o pessoal cá de baixo não entende e não desculpa. O Estado deixou de arrecadar umas centenas de milhões de euros, porque alguém, pessoa individual, pessoa colectiva, organização, entidade,etc. e tal, não levou a cabo com a diligência devida as suas funções e as suas competências.
Aproveitando a embalagem a imprensa noticiava ainda que em dois mil e sete a coisa não seria melhor.
Neste mesmo dia a imprensa anunciava que os combustíveis iam aumentar de preçoo em três cêntimos devido ao aumento do imposto sobre produtos petrolíferos, da responsabilidade, claro está, do Governo. Aproveitava a oportunidade para dizer que dentro de pouco tempo lá teria que haver mais uma subida devido à inflação (?) prevista...
Tudo é uma maravilha!!!
Se este País não existisse teria mesmo que ser inventado. De resto... no princípio quando era o verbo, esta coisa não existia, mas logo alguém se lembrou que o universo não estaria conforme os ditames dos deuses se não fosse criado e delimitado este rectângulo à beira mar colocado a que deram o nome de Portugal.
Cá por mim, tudo bem... mas alguém se esqueceu de dizer a esta gente que era necessário haver uma quantidade razoável de pessoal com apetência para governar e dirigir, como se de um País a sério se tratasse...
O Fisco não cobra as dívidas?
Não há problema, aumentam-se os impostos... Assim aprendem todos...
 

Rotinas

Se as coisas acontecessem como nós queríamos ou mesmo como nós prevíamos, tudo estaria facilitado na vida.
Ou melhor, se tudo decorresse como previsto, a vida teria pouco encanto.
Se a nossa vida andasse sempre ao sabor das nossos desejos e das nossas previsões, nunca teríamos a oportunidade de um prazer pelo inesperado.
Que seria de nós se tudo nos viesse ter às mãos pelo facto de ter aparecido um simples desejo? Seria uma vida inteira de rotinas, rotinas para tudo, tudo para rotinas, e nós nada mais seríamos que o conjunto de rotinas como um computador...
Como um computador...? Estou a falar de um computador...? Mas como me atrevo a dizer que tudo seria como um computador...?
Não devo andar bem das rotinas nem amigo das rotinas, mesmo que sejam rotinas de um computador...
Os últimos cinco dias têm sido passados à frente de um computador, isto é, umas quantas horas por dia dos últimos cinco dias, para não abusar muito da linguagem...
A verdade é que a mudança de equipamento, obrigou-me a carregar uma série de programas com os quais trabalhava utilizando as minhas rotinas e as minhas de tratar das coisas.
Mas um novo equipamento, com outro modelo de sistema operativo, com outros programas já instalados não me facilitaram a vida para fazer o que antes fazia com rotina e com naturalidade.
Apesar de isto já estar melhor, faltam ainda algumas coisas, para as quais as soluções não têm sido encontradas.
Aqui vão alguns exemplos: como gravo um "e-mail" em "word"?; como imprimo uma "postagem" do "Ainda Não Jantei"?, como escrevo no "word" e mando directamente para o "Ainda Não Jantei"?...???
Apenas umas quantas para não aborrecer muito. Se alguém souber... agradecia muito...

Tentações

Embora já tenha falado por diversas vezes do endividamento das famílias portuguesas, nunca me tinha dado conta das causas e das razões mais ou menos profundas deste fenómeno, que vem merecendo a atenção de muito boa gente.
Parecia-me que se tratava de uma situação que se ia paulatinamente agravando, mas as soluções são andariam muito fora de mão.
Mas um acontecimento do último dia do ano chamou-e a atenção para a facilidade com que se mergulha de corpo inteiro no endividamento.
Em cerca de trinta minutos tinha na mão um computador topo de gama de uma marca altamente conceituada no mercado de informática com factura e tudo, após consulta a uma entidade qualquer, apresentando apenas e tão só o bilhete de identidade, o cartão de contribuinte, o NIB e dar informação sobre a propriedade da minha residência, sobre a minha situação profissional e sobre o meu rendimento mensal.
Nada de provas destas três últimas informações...
E o mais interessante de tudo isto é que não paguei um cêntimo e só no mês de Fevereiro me será descontada a primeira prestação do total de dez, mas sem juros...
Toma lá, leva, aguarda e não te preocupes muito...
Tudo facilidades para uma compra....
Nesta situação concreta, perfeitamente justificada, não virá mal ao mundo, uma vez que conto pagar, tanto mais que já andava a passar-me com as avarias e reparações de computadores feitos à peça. Não quer dizer que sejam piores... mas teria que pagar de imediato e de uma só vez e, eventualmente, estaria a mergulhar no mundo da economia paralela...
Claro que eu vou pagar a prestação da única compra a crédito feita nos últimos anos...
E os outros..., com muitas mais?
JBF
 
PS: Este texto foi escrito, pela primeira vez, no dia 2 de Janeiro de 2007.
Tenho ocupado o tempo a tentar publicá-lo no "Ainda Não Jantei", sem êxito.
Terá sido o custo de novo computador sem saber o suficiente de informática para tratar sozinho destas coisas?.

1.1.07

Saudação

Dia 1 de Janeiro de 2007 !!!

Para todos um PRÓSPERO ANO NOVO.

Em breve, estaremos de volta para contar como foi e aguardar pelo que será.