Funcionava uma farmácia ambulante nas ruas da cidade de Braga e a ANF não tinha conhecimento ou, pelo menos, não se pronunciou.
Este facto estava a ajudar o ministro na sua “luta” farmacêutica, mas o homem não tem emenda e nem aproveitou.
O ministro começa a irritar-me e a fazer-me subir os azeites ao nariz, o que me acarreta uma fúria incontida, que preciso de descarregar nalguma coisa.
Não tendo outra, é no ministro.
Então o homem continua a dar cobertura à política de abertura de novas farmácias, continuando subjugado pelo seu arqui-rival e mandatário das farmácias. Tinha uma oportunidade de ouro, que lhe foi oferecida pela Universidade Católica e pela Autoridade da Concorrência, e fica-se...
È preciso não ter vergonha nenhuma para continuar a permitir esta situação, depois de tanto berro lançado ao vento contra o “patrão” das farmácias. Nem sei o que pensará o ministro sempre que se olhar ao espelho, mas sei o que o espelho lhe dirá ...”a tua cobardia ainda te permite olhar-me...???”. Coitado de um ministro, que trazia tanta esperança e nos dá tanta frustração. Não posso mais ouvir falar deste ministro sem que me ocorra uma pontinha de tristeza, não pelo mal que me tem feita, mas pela dor na alma que me tem causado.
Tinha colocado a fasquia demasiado alta para que o ministro pudesse passar-lhe por cima; criei um nível de expectativa muito alto, demasiado alto para a fanfarronice do ministro, pelo que a minha frustração é inversamente proporcional.
Afinal, quem é o maior cliente das farmácias; quem proporciona às farmácias aqueles lucros anormais; quem determina os preços dos medicamentos???
Será que o ministro nos poderia elucidar e informar alguma coisa sobre o conceito de “economia de mercado” quando se fala da farmácia e do medicamento?
Coitado de um ministro que prega com voz de trovão e age de mansinho, em segredo, de surdina, para que o pessoal não note que tudo continua na mesma.
A esta hora, o “patrão” está a esfregar as mãos, não porque esteja com muito frio, mas de contente pelo sabor de mais uma vitória do capital sobre a política.
Notem que não escrevi “sobre o poder”, porque este ainda irá manifestar-se nem que seja com outro ministro.
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