Foi uma autêntica bomba, não atómica, mas tão só de trotil: a conferência de imprensa para apresentação do projecto do novo aeroporto internacional da Capital do Reino.
Sucederam-se declarações e mais declarações a favor e contra; foi uma roda-viva durante vinte e quatro horas.
Passadas que são quarenta e dois e parece que o aeroporto já está concluído: tudo na paz dos deuses.
Claro que a corporação dos juízes, dos professores, dos… varrem a sociedade tal furacão com origem nas Caraíbas.
Qualquer dia ainda me convencem que os juízes trabalham vinte e cinco horas por dia, que durante as férias trabalham apenas vinte e quatro, porque estão de férias, evidentemente. Isto não é para admirar, pois se até o Senhor Presidente da República nos vem sossegar, afirmando que, de facto, os juízes aproveitam as férias judiciais para trabalhar. Se o Presidente diz, quem sou eu para duvidar?
Mas, com o passar do tempo ainda me convencem que os tribunais sem processos atrasados têm juízes que ali vão à tardinha para tomar conhecimento do expediente…e nada mais fazem que não seja boicotar o trabalho dos outros.
A andar por este caminho qualquer dia começo a pensar que todos os problemas do ensino em Portugal, não são os ministros, não são os secretários de estado, não são os directores-gerais, os reitores, os professores, os sindicalistas, mas tão só e unicamente os alunos. Corram com eles e… acabaram-se os problemas.
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