Na sequência de uma ideia básica do escrito anterior, quando foi anunciado que os canais generalistas de televisão iriam transmitir debates entre os candidatos a presidente da república nas eleições do dia vinte e quatro de janeiro de dois mil e vinte e um achei que era uma grande ideia do agrado da grande maioria dos eleitores.
Fiquei satisfeito porque teria a oportunidade de tomar conhecimento das ideias e dos projectos que cada um dos candidatos apresentava a sufrágio no dia das eleições e que se propunham levar a cabo durante o seu mandato.
Eu pensei, mas pensei errado, como agora estou a confirmar. O que se está a passar não tem nada a ver com debates entre candidatos a uma.eleição da importância da eleição para presidente da república. Isto não parece um debate entre duas pessoas que se enfrentam para dizer da sua justiça a problemas que aos dois são colocados pedindo a ambos uma perspectiva e uma ideia sobre o que pensa fazer se for o eleito: uma pergunta para os dois e uma resposta de cada um .
Mas o que está acontecer não é nada do que eu pensava, admitindo agora que estava a pensar erradamente. Na realidade o que eu vejo nestes programas não é nada mais que uma entrevista simultânea a dois candidatos, quando nem sequer as perguntas são as mesmas e grande parte do tempo ocorre um diálogo entre o moderador e um dos candidatos presentes. Não fosse a intervenção de um no discurso do outro candidato a semelhança com uma entrevista sobre era total.
O moderador jornalista entrevistador do canal público continua a desempenhar o mesmo papel, parecendo-me que continua a confundir um debate entre dois candidatos a presidente da república com uma entrevista de apreciação dos temas, fatos e acontecimentos do mandato do actual presidente da república. Salva-se uma ideia: se o senhor fosse presidente da república e se ocorresse este facto o que é que faria?
Por outro lado, que dizer da insistência do moderador junto de um candidato para se pronunciar sobre a convergência, isto é, a desistência a favor do outro candidato! E porque não ao contrário?!!!
Será que não vai haver mudanças na moderação?
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