28.1.21

O ponto negro

 É assim mesmo: 
Temos um mundo a nossos pés;
Temos um universo para contemplar;
Temos uma terra para viver; 
Temos uma vida para salvar;
Um amigo para visitar;
Temos um amor para dar;
Temos uma paixão para oferecer...
 
Temos tudo para ainda sermos felizes no meio desta tragédia toda... 
 
E no entanto:
Não há cientista, 
Não há  virulogista, 
Não há epidemiologista,
Não há intensivista,
Não há político, 
Não há comentador,
Não há analista, 
Não há jornalista...
 
Que não veja apenas o ponto negro da folha de papel com milhões de pontos brancos...!!!
 


26.1.21

E aqui...

Acabo de ter conhecimento que foi dada como terminada a instalação do cabo submarino de telecomunicações entre a Madeira e o Continente com uma capacidade de 30 tetarabytes por segundo numa distância de mil e não sei quantos quilómetros. Uma maravilha!!!
E aqui... a cerca de cento e setenta quilómetros de Lisboa não tenho fibra óptica, as redes de telemóvel são uma porcaria e a televisão digital apesar de funcionar bem limita-se a uns míseros sete canais...
É este o Alentejo que deixou de ser vermelho para passar a ser conotado com a extrema direita do arco iris da política partidária. 
Digam o que disserem porque quem cá vive e quem cá sofre de todas as carência e de mais algumas parece ter toda a razão para berrar a altos berros que esta coisa não está bem e que a revolta é absolutamente necessária para que não digam que aqui só há carneiros mansos, que pouco se importam com o esquecimento a que são votados.
Dirão alguns que uma coisa não tem a ver com a outra e a mudança de côr não vem resolver coisa alguma, uma vez que quem manda continua a mandar e quem pretende mandar quando mandar fará praticamente a mesma coisa , uma vez que tudo isto é treta  para mudar alguma coisa.
Mas mesmo nada aconteça pouco se perde em tentar emendar alguma coisa e não ficar à espera que alguém se lembre que aqui nesta aldeia os esgotos ainda correm a céu aberto, quando se tem ali quase uma lado uma central de tratamento de lixo que serve um vasto território que ultrapassa em muito as fronteiras do norte alentejano.
E ainda ninguém se lembrou de levantar o problema do abastecimento de água a esta aldeia: praticamente todo o concelho de Avis está abastecido pelo sistema das águas do norte alentejano com origem nas barragens de Póvoa e Meadas e Apartadura (?), enquanto que aqui a água consumida provém de um furo a cerca de 500 metros dos limites urbanos da freguesia, furo rodeado de vinhas e de olivais de produção intensiva...
Contudo, o preço da água captada a cerca de quinhentos metros dos locais de consumo  é igual ao preço da água captada a cerca de cem quilómetros...
 
PS. Para a mudança de côr nem isto foi preciso... Mas vou continuar a ser alentejano!!!
 

25.1.21

Será que vais?

 Já estavas a esquecer os tempos em que os teus passavam temporadas em Caxias, em Peniche, em São Julião...
Já estavas a esquecer os tempos em que os teus olhavam constantemente para trás, para a frente e para o lado para ver se o cacetete andava no ar...
Já estavas a esquecer os tempos em que os teus labutavam de sol a sol, à chuva, ao vento e ao sol de verão com uma açorda no bucho e a cabeça de uma sardinha... 
Já estavas a esquecer os tempos em que os teus pretenderam tomar conta da terra sagrada...
Já estavas a esquecer os tempos em que os teus foram escorraçados e afastados dos seus projectos utópicos...
Já estavas a esquecer os tempos em que os teus só viam o vermelho por todo o lado...

Agora passou-te pela cabeça tentar experimentar outras coisas, perspectivar novas aventuras, trilhar novos caminhos...
Tudo bem.
Mas tem cuidado porque agora a coisa chia mais fino, os tempos são outros e nem tudo é o que parece ser e a promessa é igual ao vento que sopra: fácil muito fácil de fazer, difícil muito difícil de cumprir...
Já experimentaste tudo.
Podes experimentar mais esta.

Será que um dia vais...?...


Para onde vais?

Não sei bem, mas aqui na aldeia a maioria dos eleitores são reformados, de reformas mínimas e uma minoria deles são "empresários" agrícolas com os seus rebanhos de ovelhas com anéis nas orelhas para poderem receber o respectivo subsídio. Alguns eleitores são empregados camarários e mais uns quantos têm o seu trabalho a tratar do lixo na grande lixeira instalada nos limites do concelho.

Esta realidade poderia levar-nos a pensar que o pessoal estaria longe de se acomodar na sua situação de dependência estatal e alinhar pela segurança de um voto tranquilo e natural, como se o argumento fosse no sentido de reconhecer quem deu e não quem promete dar...

Mas as coisas são como são e ninguém pode duvidar de que o pessoal nunca está satisfeito com o que tem e entende que merece sempre e sempre mais, porque o que tem não corresponde ao seu merecimento que está longe de ver correspondido.
Daí um voto de protesto ou de descontentamento...
Não deixa de ser estranho olhar com atenção para as cores do meu do Alentejo  ao longo do tempo.
Foi vermelho... foi rosa... foi mistura... foi quase arco-iris... e agora é...
O que é que se passou neste alentejo para dar a entender que o caminho a percorrer estará pejado de camisas negras, de mocas, de chicotes para dizer aos mal comportados que nesta terra só têm lugar os portugueses de bem.!!!
É assim mesmo: aqui neste alentejo profundo ainda restam algumas bandeiras vermelhas, totalmente ofuscadas pelas alaranjadas e e com as pretas a pisarem-lhe os calos...
Ao fim e ao cabo esta gente até tem razão: são miseráveis, levam uma vida miserável, a assistência médica é deplorável, as comunicações uma ofensa, a qualidade de vida uma tristeza... enfim tudo isto é uma bosta.
E, contudo, o pessoal colocou em primeiro lugar o homem dos afectos que aqui nunca pôs os pés...


10.1.21

O AMIGO

 Pelas seis horas do dia 10 de Janeiro de dois e vinte e um deixou este  vale de lágrimas o nosso grande amigo Serafim Martinho Faria. 

Que descanse em paz!!!

Era um homem bom. Com ele e ao pé dele não havia tristezas que resistissem à sua capacidade de comunicar com toda gente e proporcionar o ambiente salutar e agradável que muitas vezes fazia esquecer as chatices e os problemas de cada um.

Primeiro foi um fortíssimo avc que o levou para a cama de um hospital tempos bem longos que nunca fizeram esquecer os outros em que a vida era nossa e de nada valia pensar nas desgraças porque não sequer havia oportunidade para tal.

Depois foram longos os tempos de recuperação, de fisioterapia e tudo o que se pensava que lhe devolveria pela menos alguma alegria de viver.

Ainda andámos uns quantos anos a conviver com o Serafim nalguns almoços mensais para conforto de todos nós, desde há um ano adiados por força desta maldita pandemia.

Finalmente as sequelas do primeiro avc começaram a manifestar-se de tal modo que os últimos tempos foram  passados lá longe, longe de todos os que o amavam e o consideravam.

Dado que a vida foi madrasta, que ao menos agora tenha o descanso eterno...!!!

Um dia a gente vê-se...

7.1.21

O Intervalo

 No suposto "debate" com o candidato marcelo o homem resolveu fazer um intervalo à semelhança do que acontecia com os verdadeiros debates sobre o futebol quando se fazia um intervalo para a publicidade. Na verdade, o craque, reduzido a dez chavões, lá moderou as suas interrupções dando mostras de respeitar este candidato, coisa para que se está nas tintas para os outros. Esteve mais cordato e mais moderado e mais respeitador e até parecia um pardalito a pedir um pouco de tréguas aos caçadores que por aí pululam a denegrir a sua imagem.

É da vida, como diria alguém e quem anda à chuva molha-se pelo que não se pode esquecer do chapeuzinho que neste caso é apenas uma pausa.

Isto é bem verdadeiro, dado que retomou os seus modos de palrador e apresentador de vinte e um chavões que são o manual de toda a sua vida política, de dirigente partidário, de candidato e de cidadão, dando mostras que não há nada mais que andar à volta das interrupções, da negação a responder seja ao que for e brandir como única arma os tais vinte e chavões que constituem o corpo da sua ideologia política.

Estes tais vinte e um chavões são ditos em todos os lugares, em todas as situações, em todos os encontros, em todas as entrevistas, em todos os debates pelo craque, que se deve orgulhar de gozar com tanta gente com tão poucas palavras de um léxico que quase cabe em meia folha a4 com letras de tamanho 18!!!

De qualquer modo, não deixa de ter interesse estudar esta figura que é ouvida pelos muitos que não acreditam no que lhes acontece todos os dias: quem não queria pagar menos impostos, quem não queria poder utilizar um carrito tipo porche, quem não queria ter mais dinheiro ao fim do mês...etc. e tal? 

PS: Para lá das eleições presidenciais, estou mesmo a ver que grande parte dos debates se reduz a dar pancada nos governantes e no governo, de tal modo que os moderadores não perdem uma pitada para introduzir  nos debates/entrevistas os temas que podem por em causa o papel e a acção governativa.

É da vida!!!

6.1.21

Má vontade

 Pode até haver alguém a pensar que eu tenho má vontade contra o moderador jornalista entrevistador do canal público de televisão nos debates entre os candidatos a presidente da república. O modo e os termos utilizados nas minhas observações dos debates decorridos podem dar a entender que me move alguma coisa contra o senhor, mas não se trata de má vontade contra alguém ou contra a televisão pública. 

Choca-se simplesmente o papel desempenhado pelo moderador porque não o vejo a entrar no "quid" dos debates parecendo-me até tratar-se de uma entrevista, como já referi anteriormente,  e não de um debate entre candidatos a presidente da república, onde seria desejável que os mesmos tivessem a oportunidade de nos transmitir as duas ideias, os seus projectos, os seus objectivos a levar a cabo e a concretizar no seu mandato, caso fossem eleitos.

Digam-me lá se uma determinada pergunta feita a um dos candidatos tem algum interesse para dar uma orientação de voto a um eleitor ainda indeciso: "acha que a senhora ursula von der leyen é a melhor política da união europeia"?

Bem vistas as coisas, podemos nós perguntar o que estava a pensar o senhor moderador naquele momento ou até o que pretendia o moderador atingir com aquela pergunta a um dos candidatos a presidente da república. Confundir? Esclarecer? Temas esgotados? ...

Ainda  me pareceu que o actual moderador já era e seria substituído dados os resultados, mas estou bem enganado, pois já foi anunciado um próximo debate com o mesmo moderador. 0 que me leva a concluir que eu estou totalmente errado e fora do contexto e as audiências do canal público estão no top...

Que assim seja... Mas o comando continua meu...

PS. Logo a seguir aos debates apresentam-se uns quantos especialistas comentadores a analisar o debate. Têm resultado análises aos candidatos, análises ao que dizem  os candidatos, análise das ideias ou falta delas dos candidatos, análise do que fez o actual presidente e do que não fez e que deveria ter feito, etc e tal.

Nada de nada sobre o papel dos moderadores...

 


5.1.21

Entrevista dupla

 Na sequência de uma ideia básica do escrito anterior, quando foi anunciado que os canais generalistas de televisão iriam transmitir debates entre os candidatos a presidente da república nas eleições do dia vinte e quatro de janeiro de dois mil e vinte e um achei que era uma grande ideia do agrado da grande maioria dos eleitores.

Fiquei satisfeito porque teria a oportunidade de tomar conhecimento das ideias e dos projectos que cada um dos candidatos apresentava a sufrágio no dia das eleições e que se propunham levar a cabo durante o seu mandato.

Eu pensei, mas pensei errado, como agora estou a confirmar. O que se está a passar não tem nada a ver com debates entre candidatos a uma.eleição da importância da eleição para presidente da república. Isto não parece um debate entre duas pessoas que se enfrentam para dizer da sua justiça a problemas que aos dois são colocados pedindo a ambos uma perspectiva e uma ideia sobre o que pensa fazer se for o eleito: uma pergunta para os dois e uma resposta de cada um .

Mas o que está acontecer não é nada do que eu pensava, admitindo agora que estava a pensar erradamente. Na realidade o que eu vejo nestes programas não é nada mais que uma entrevista simultânea a dois candidatos, quando nem sequer as perguntas são as mesmas e grande parte do tempo ocorre um diálogo entre o moderador e um dos candidatos presentes. Não fosse a intervenção de um no discurso do outro candidato a semelhança com uma entrevista sobre era total.

O moderador jornalista entrevistador do canal público continua a desempenhar o mesmo papel, parecendo-me que continua a confundir um debate entre dois candidatos a presidente da república com uma entrevista de apreciação dos temas, fatos e acontecimentos do mandato do actual presidente da república. Salva-se uma ideia: se o senhor fosse presidente da república e se ocorresse este facto o que é que faria? 

Por outro lado, que dizer da insistência do moderador junto de um candidato para se pronunciar sobre a convergência, isto é, a desistência a favor do outro candidato! E porque não ao contrário?!!!

Será que não vai haver mudanças na moderação?

4.1.21

Talvez seja

 Para ouvir o fala barato do comentário televisivo e da explicação "muito fácil" perdi grande parte do debate presidencial no canal público. Parece que a coisa foi bem diferente do anterior, pois ainda tive a oportunidade de ver o actual a interferir na intervenção do liberal como que a tentar justificar qualquer coisa.

Mesmo assim estou convencido que não perdi grande coisa relativamente ao papel do moderador jornalista  entrevistador porque ouvi a sua última pergunta precisamente ao candidato liberal: qual foi  para si o melhor presidente da república?

E pensei: mas que raio de pergunta se faz num debate entre candidatos a presidente da república? O que é que a pergunta tem a ver com a candidatura para eleição de um novo presidente? Foi igual a si mesmo...

Pensando melhor sobre o assunto, formulei uma teoria que vou manter até argumentos em contrário: para o canal público e para este moderador e jornalista entrevistador a razão fundamental destes debates entre candidatos a presidente da república é discutir e apreciar e encontrar justificação para uns quantos factos e acontecimentos ocorridos durante o mandato do actual presidente da república e agora candidato e ainda presidente, como se se tratasse de um plebiscito sobre o actual mandato do actual presidente da república!!!

Pelo que tudo o que se possa relacionar com o próximo mandato presidencial, seja lá quem for o eleito, não tem qualquer importância, uma vez que não faz parte das questões colocadas pelo moderador. 

Isto vem, de algum modo, de encontro ao que já penso há muito tempo sobre o papel da generalidade dos jornalistas entrevistadores:  para estes o que importa é a pergunta porque a resposta não interessa para coisa alguma... tinha aquela engatilhada e não podia perder a oportunidade de terminar com um momento inolvidável...

Espero bem que a coisa mude, porque já me apercebi que a moderação de debates de um outro canal vai mudar...

 

 

3.1.21

Os debates

 O razoável esforço feito na noite de ontem para ver e ouvir os dois prjmeiros debates entre os candidatos a Presidente da República cá do burgo confirmou plenamente as minhas expectativas: não valeram um peido seco e foram totalmente inúteis, como eu já pensava.

Mas atrevo a perguntar-me pelo melhor e pelo pior dos debates, dado que não me tenho por especialista para me perguntar pelo ganhador dos debates.

Para desgraça e frustraçaã do canal público, o canal 11 ainda foi a tempo de corrigir as bocas que indicavam como director do canal este jornalista do canal 1. Assim e dado que um seu leitor de telejornais a desempenhar o papel de entrevistador foi totalmente humilhado pelo actual presidente e candidato a presidente  e futuro presidente não deixando falar nem fazer perguntas, mandou este que será um grande jornalista comentador de futebol, mas como entrevistador deixou muito a desejar. Não querem lá ver que o maior número de perguntas, para lá das intervenções a despropósito, foram perguntas que qualquer repórter de microfone faria ao presidente numa das suas deslocações de rua para permitir selfies, abraços e afectos!!! Santa Maria das eleições me valha porque isto dá cabo da minha paciência.

De modo que fiquei ainda com maior expectativa para o segundo debate que me encheu totalmente as medidas: o homem não se cala e parece que tem o rei na barriga e o trombone na garganta: uns quantos chavões acompanhados de outros tantos de lugares comuns, sem qualquer intuitos de contributos positivos e apenas a aborrotar de slogans lá fazendo passar a palavra para os descontes se sentirem satisfeitos porque finalmente têm um salvador e um curandeiro para todas as desgraças desta terra que vai produzindo de vez em quando uma ave rara desta grandeza. Mas o que mais me entusiasmou foi o papel da jornalista: lembrei-me que teria valido a pena colocar ali um teleponto com todas perguntas, um cronómetro e um bombo para indicar a mudança de cenário e não teríamos presenciado uma total ausência de moderação do debate e uma inacreditável actuação da jornalista. Ou talvez poderiam ter chamada o pior repórter da manhã a anunciar as mortes e as desgraças do dia anterior que certamente não teria feito pior do que se viu.

Se os próximos debates tiverem a moderação dos mesmos "jornalistas moderadores"...

Custa-me a acreditar que os jornalistas pensem que, por terem carteira profissional, os entrevistados são idiotas chapados e que qualquer pergunta feita por mais parva que seja os leva a cair na esparrela...

Santa maria do microfone!!!

2.1.21

Os meus desejos

Porque hoje é o segundo dia, porque hoje não trabalho, não porque não tenha trabalho mas tão somente porque não me apetece e não devo nada ao patrão, porque hoje estou confinado e não devo andar por aí à procura do virus, pensei em deixar aqui expressos alguns dos meus desejos para o ANO NOVO.

Primeiro desejo: Que os canais de televisão generalistas e alguns do cabo não deixem de nos brindar diariamente até mais do que uma vez com os programas de comentário do futebol. Tenho verificado que estes programas têm sido o melhor remédio para ir abandonando o gosto e agrado pelo futebol, tão instrutivos são estes programas de televisão. É altamente agradável e instrutivo ouvir aqueles craques falar de tal maneira só comparável aos antigos carroceiros quando as mulas paravam no meio da lama já cansadas de tantos berros e gritos. Às vezes fico convencido que o "cachê"  é fixado em função da gritaria. Assim, para mim o futebol está cada vez mais longe. Há excepções? Sim... mas esses não têm audiências.

Segundo desejo: Que os canais generalistas de televisão e alguns do cabo dediquem mais programas de comentário político e social para que haja mais especialistas a debitar lugares comuns e ideias feitas para que o povo deixe de ser burro e analfabeto e tenha mais estima e consideração pelo trabalho intenso que estes comentadores dedicam ao comentário. Só assim teremos consciência da estupidez, da ignorância e da leviandade com que os responsáveis pela governação a todos os níveis governam esta terra. Só assim teremos consciência que a ciência está nestes comentadores e que o nosso futuro passa por ouvir ainda mais este pessoal que tanto nos ensina naqueles minutos de alta faladura. Ainda bem que o comando é meu...

Terceiro desejo: Eu adoro os telejornais e outros nomes semelhantes que me informam tudo o que acontece no mundo e arredores com uma dedicação e entusiasmo que lembra o comportamento de uma criança quando lhe oferecem a primeira bola. O meu gosto é tanto por este tipo de programas de informação que me bastam dois ou três minutos de um para ir para outro e assim sucessivamente para todos para constatar que o que muda quase sempre é apenas o alinhamento. E quase sempre as mesmas notícias, as mesmas imagens, as mesmas vozes e as mesmas caras... de uma beleza e encanto do outro mundo...

Por último, não se trata de um desejo, mas de uma constatação: por que será que os decisores nunca decidem a gosto e a contento de alguns comentadores e da oposição política?


1.1.21

ANO NOVO

 Já foi o velho. Que descanse em paz.

Já veio o novo. Que venha por bem.

Que a alegria de viver seja para tudo e para todos o objectivo primordial.