Vejam só!!!
Ausentei-me uns dias da capital e nunca mais me deu vontade de escrever umas quantas linhas para a minha diversão!
Os meus amigos não acreditam que eu não tenho tempo livre para o que seja. Mas é verdade, uma vez que todo e qualquer minuto ocupado a fazer seja o que for é roubado, pura e simples; à minha ocupação preferida: fazer nada.
Não pensem que isto é fácil. Já ouviram dizer a muito boa gente que não se reforma porque tem medo de não ser capaz de ocupar o tempo livre.
É, de facto, uma carga de trabalhos ocupar as vinte e quatro horas a fazer “nada” e manter alguma calma, evitar o “stress” e continuar a dar alguns ouvidos ao que vai no mundo.
Mas o mais importante de tudo isto é considerar que não se escreve por obrigação, como se fosse o nosso emprego, tipo Paulo Coelho ou mesmo Saramago, que, desde a história do prémio, publica livros cada vez mais pequenos.
O que se há-de fazer! Não é o tamanho nem a dimensão e, por consequência, o número de páginas que confere qualidade. Trata-se tão-somente de uma questão de preço: quantas mais páginas, mais barata se torna a unidade.
O ambiente das festividades deu-me vontade de escrever umas linhas, não porque devo alguma coisa a alguém, mas porque já não me sentava na frente do ecran para outra coisa que não fosse para passar uma vista de olhos pelo único jornal que ainda me faz roubar algum tempo ao meu trabalho: “La Vanguardia”…
De modo que, nestes dias volvidos, passaram-se muitas coisas que gostaria de ter abordado: das presidenciais, das farmácias, dos políticos, dos magistrados, dos jornais… do que roda constantemente à nossa volta e para o que nem sempre olhamos com a devida atenção.
Mas a vida é assim. Quem não gostar…
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