Tenho pensado muitas vezes por que razões não escrevo mais e mais regularmente, sendo certo que sobejam motivos para que pudesse acontecer todos os dias.
E, contudo, passo dias, semanas e meses sem que apareçam escritos sobre o que vai acontecendo não só pelo mundo, pela europa e por este cantinho, que se diz ser "país", "nação" e mais algumas coisas que cada um pode pensar.
Não encontro justificação para tal procedimento.
Admito, no entanto, que não se trata de preguiça, de ausência de vontade para abrir o computador e dar-me ao trabalho de pensar um pouquinho sobre qualquer coisa que considere importante e despejar aqui a minha opinião, mesmo antes de ouvir ou ver as dos outros, mesmo que estes outros sejam ilustres comentaristas e ilustres pilíticos e até ilustres jornalistas, mesmo aqueles que que se julgam sê-lo pelo simples facto de terem a mão ocupada com um microfone.
Tampouco se trata de não ter opinião sobre a matéria ou desconhecer o problema, porque opiniões todos temos sobre tudo e conhecimento abunda, bastando para tal ver um qualquer canal generalista a qualquer hora do dia ou da noite, o dia antes ou o dia depois, e ali teremos informação sobre tudo e mais alguma coisa.
Mesmo assim, o problema continua e apesar de o desejar intensamente, vejo-me como que forçado a deixar passar montanhas de acontecimentos sem que sobre eles me digne manifestar publicamente a minha posição.
Após uma ligeira "intervenção" junto de uns quantos neurónios desocupados, pensei ter encontrado uma pequena justificação para a minha ausência: nojo e asco sobre a política actual!!!
Pasmei-me pelo sucedido e nem quis acreditar que tinha descoberto o que pensam milhares e milhares de portugueses sobre a política e sobre os políticos.
Entendi que a razão fundamental do que me estava acontecendo não tinha grandes justificações, uma vez que nojo e asco da política e dos políticos era coisa que acontecia por todos os lados e pelo universo circundante, pelo que a sua especificidade não tinha nada de especial: era natural e comum que assim fosse.
Concluí que a coisa não se explicava apenas pelo nojo e pelo asco, mas havia ali uma dose de ódio e de desprezo contra a mentira e a pouca vergonha desta cambada de aldrabões à solta cá no cantinho...
Um dia, o pessoal chateia-se...
Mesmo assim, o problema continua e apesar de o desejar intensamente, vejo-me como que forçado a deixar passar montanhas de acontecimentos sem que sobre eles me digne manifestar publicamente a minha posição.
Após uma ligeira "intervenção" junto de uns quantos neurónios desocupados, pensei ter encontrado uma pequena justificação para a minha ausência: nojo e asco sobre a política actual!!!
Pasmei-me pelo sucedido e nem quis acreditar que tinha descoberto o que pensam milhares e milhares de portugueses sobre a política e sobre os políticos.
Entendi que a razão fundamental do que me estava acontecendo não tinha grandes justificações, uma vez que nojo e asco da política e dos políticos era coisa que acontecia por todos os lados e pelo universo circundante, pelo que a sua especificidade não tinha nada de especial: era natural e comum que assim fosse.
Concluí que a coisa não se explicava apenas pelo nojo e pelo asco, mas havia ali uma dose de ódio e de desprezo contra a mentira e a pouca vergonha desta cambada de aldrabões à solta cá no cantinho...
Um dia, o pessoal chateia-se...
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