Não há bem que sempre dure, nem mal que se não acabe.
Não há mal que sempre dure, nem bem que se não acabe.
Qual está certo ou qual está menos errado?
Certamente que tudo será à vontade do freguês.
Por mim, estou convencido que dentro de quinze dias vai acabar esta verborreia eleitoral, depois de muita gente já está a dar em doida, dada a magnitude do ruído, que ofende os ouvidos do mais resistente.
Nos últimos quinze têm sido "um ver se te havias" para ver quem mais aparece nas televisões, quem mais fala nas rádios, quem mais mentiras lança aos quatro ventos, quem mais inverdades diz, quem mais promessas está a fazer para depois das eleições.
Ninguém parece pensar que já há muita gente a ficar cansada de tanta propaganda eleitoral, de tantas soluções para tantos problemas, tantos problemas para tão poucas soluções...
Ninguém parece pensar que há fortes possibilidades de muita gente fazer frente a este frenesim propagandístico com a sua retirada de campo e refugiar-se em qualquer lugar e em qualquer ocupação, desde que esteja longe deste maldito ruído que nos atinge a qualquer hora do dia e da noite.
E isto ainda está nos preliminares, sendo lícito pensar que como se diz " a procissão ainda vai no adro" e tem de percorrer todas as ruas da aldeia, para que todos e todos mesmo fiquemos bem informados sobre a política dos dezoito partidos que vão concorrer às próximas eleições legislativas.
É bem de ver que os órgãos de informação ou, se quiserem, os órgãos de manipulação e controlo das massas estarão sempre dispostos a dar a voz aos senhores que tudo querem e que tudo fazem, sem olhar aos verdadeiros interesses dos interessados nesta coisa toda.
Bem vistas coisas e tivermos presente o tempo, o espaço e som o grande e quase único problema desta terra resume-se a um contrato ou a um acordo para encontrar seiscentos milhões.
Tudo o resto não passa de coisas do arco da velha, coisas de somenos importância, coisas que só interessam aos pobres, coisas desprezíveis por inúteis e sem qualquer razão e fundamento para serem citadas e discutidas com o mínimo interesse.
Encontrem os seiscentos milhões e tudo o resto virá por acréscimo e até os lesados, os oprimidos e os espoliados terão os seus problemas resolvidos, mesmo que seja na outra vida.
Não percebo lá muito bem as razões que temos para criticar os nossos estimados políticos que se dedicam de alma e coração a resolver os nossos mesquinhos problemas, como o preço da energia, o preço do leite e da carne e da água e o iva e o irs e todas as taxas que abundam em todas as facturas, quando os políticos europeus não são capazes de dar uma pequeníssima explicação do fenómeno dos migrantes/refugiados e demoram uma infinidade de tempo para decidirem o que quer que seja como seja uma eventual limitação do problema, porque a sua solução só lá para as calendas gregas, quando o grego for a única língua falada na europa e arredores...
Sem comentários:
Enviar um comentário