Não gosto de utilizar, com demasiada frequência, o condicional de qualquer verbo, pois entendo que a construção da realidade faz-se com a acção concreta e não com supostas coisas que eu faço acontecer a meu contento.
Mas, de vez em quando, o condicional pode ser usado para dar ênfase ou significado a uma coisa que não reflecte o valor ou a importância que alguém, em determinada circunstância, lhe quer dar.
É o caso dos debates televisivos para a decisão fnal dos eleitores no momento de colocar no boletim de voto a tal cruzinha que todos conhecem.
Vamos sabendo que a indecisisão da votação não está reflectida nos resultados das sondagens que os jornais, as rádios e as televisões nos dão a conhecer.
Sabemos todos que quando somos ouvidos para uma sondagem de opinião, principalmente quando se trata de dizer e informar das nossas preferências sobre determinado assunto do foro pessoal, somos levados a dar uma resposta tão retorcida quanto possível, porque não sabemos bem a verdadeira utilização que se pode fazer do que dizemos de boa fé.
A verdade é que a grande maioria dos inquiridos já decidiu o seu voto e não está à espera de ouvir e ver estes debates que os meios de informação nos oferecem para formular o sentido do seu voto.
Assim sendo e salvo outra opinião, tenho-me perguntado para que servem todos estes debates, alguns dos quis com audiência pouco diferentes das presenças num jogo de futebol, realizado para os lados da luz...
Estou convencido que a resposta para esta questão só será bem entendida se se considerar que o bjectivo final não são os eleitores, mas para os jornalistas que vivem da criação e da colocação do condiicional em tudo o que é importante.
Se for eleito...
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