Está bem de ver: o homem sempre viveu à pala da República.
Quando foi estudante nem propinas pagou;
Quando foi professor ali estava a república;
Quando esteve no banco de portugal era a república;
Quando foi secretário de estado vivia da república;
Quando foi ministro alimentava-se da república;
Quando deputado lá tinha a segurança da república;
Quando foi primeiro ministro a república cuidava dele;
Enquanto presidente da república, a república nunca o deixou ficar mal.
Agora a República merecia um pequeno carinho como fosse a sua presença no dia da República.
Ontem o homem, lá do alto do seu orgulho idiota, declarava alto e a bom som que já sabia muito bem o que ia fazer com os resultados eleitorais, mesmo antes de os conhecer.
Hoje, o mesmo homem diz que precisa de reflectir sobre as suas gravíssimas decisões a tomar logo após conhecer os resultados eleitorais.
Isto acontece precisamente no dia da República pelo que o Presidente da República não pode estar presente nas comemorações da República.
É confuso?
É estranho?
É aceitável?
Para o vulgar republicano seria natural que o Presidente da República estivesse presente nas comemorações do Dia da República, mas o Presidente da República assim não o entende, adiantando para o efeito uma justificação idiota e inconsequente, tendo em conta declarações fresquinhas prestadas lá nos estates e totalmente injustificáveis tendo conta o significado das funções que exerce.
Com este homem a lógica é uma batata e a república não passa de uma fava.
Até nisto somos uns pobres de espírito, tendo o presidente que temos.
O que nos vale é que é por pouco tempo mais...
No fim de contas, o homem não se digna desonrar a República com a sua presença, mas poderia ter mandado dizer que estava com caganeira, que lhe doíam os poucos neurónios activos, que não queria incomodar, pelo que...
A gente entendia...
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