Já não me restam quaisquer dúvidas: um determinado problema tem uma determinada solução apresentada por um determinado inteligente e não por um qualquer entendido, por mais que o seja.
Se isto não fosse assim, teríamos certamente uma solução para os problemas da crise apresentada por gente entendida na matéria e com credenciais e não palpites dados por todos aqueles que se divertiram a vender seguros malucos a quem pensava que estava a enganar o padreca.
Se isto não fosse assim já teríamos o desenvolvimento instalado, a economia a crescer decentemente, o emprego a diminuir a olhos vistos, o défice a desaparecer, a dívida consolidada, os juros a baixar, e os craques a levarem a sério a dignidade dos portugueses.
Houve quem pensasse que estes inteligentes, há pouco saídos da universidade, com empregos que nunca mereceram pelo seu trabalho e pelos seus conhecimentos, estavam dotados de todos os conhecimentos e competências para exercerem com respeito as funções para que foram nomeados de governar e representar a Nação.
Todos nos enganamos alguma vez e isto aconteceu na pior altura quando alguém se lembrou entregar o poder de governar a uma cambada de oportunistas que souberam o que seria ter nas mãos o poder de uma decisão que podia influenciar e determinar o presente e o futuro de milhares de portugueses.
Ainda se podia dar uma desculpa se essa gente apresentasse o mínimo de humildade para aprender e a reconhecer que vender seguros aldrabados não era a mesma coisa que governar um país, tanto mais que que se encontrava na bancarrota.
Mas nunca se poderá pedir ao espelho que nos devolva uma outra imagem diferente daquela que tem na frente, pelo que quem andava habituado a vender lixo e porcaria ou a cumprir os ditames de uma qualquer capitalista só podia mostrar rancor contra os pobres que se deixavam enganar de todas as maneiras.
Agora podiam continuar a sua missão, mas dentro do problema que criaram, apresentando os seus palpites e dando as soluções que mais interessavam aos seus patrões que teriam a devida oportunidade de os recompensar.
Por isso parece estarmos nas mãos de uns senhores inteligentes que respiram ódio e desprezo pela coisa pública e por todos os seus agentes, independentemente dos seus estatutos pessoais e profissionais, pouco interessando as consequências dos seus actos e decisões, desde que não esteja em causa o poder do capital.
Tentei por todas as maneiras, feitios e processos encontrar uma solução para os problemas da publicação de postagens a partir do processador de texto, tendo inclusivamente alterado caixas de correio, eliminando umas e criando outras, desinstalado e instalado aplicações, eliminado contas e criado contas e tudo redundou num verdadeiro e real fracasso.
Aprendi agora que não vale a pena tentarmos encontrar uma solução pelos nossos próprios meios e conhecimentos se nos falta a base para atingir os nossos objetivos e assumindo que alguém estará disponível para encontrar as soluções adequadas bastando para tal assegurar o seu concurso.
O mesmo aconteceria ao País se a gestão da crise, do défice e da dívida pública não tivesse sido entregue a este grupelho de especialistas que ainda há meia dúzia de anos andava a beber shots no bairro alto...
Sem comentários:
Enviar um comentário