3.12.06

"Es-adof"

Es-adof!!!
Encontrei esta extraordinária expressão ao passar uma vista de olhos pelo “Abrupto”. Suponho que se tratava da participação de um leitor, uma vez que não estou a ver o JPP a escrever coisas destas, arrop!
Nunca me tinha lembrado de inventar estas expressões, embora tal escrita não me seja desconhecida; muito menos a fala, pois tive um colega lá na tropa, que falava razoavelmente desta maneira.
Apesar de estranha maneira de dizer as coisas, não deixa de ter a sua piada: assim podemos adiantar tudo o que nos vai na alma que ninguém leva a mal. Trata-se de uma maneira de escrever que até soa bastante bem. Se não, vejamos: olharac. Alguém pode ficar ofendido com esta sonorização do dito? Impossível. Alguém pensa que se trata de uma coisa feia? Nem pensar… Posto isto, tenho pensado no que pode estar escondido em muitas escritas de muitos povos, que nem sequer dá para pronunciar. Acreditemos que o pessoal não é mal intencionado… e sem forem: que “es madof”!!!
Depois da primeira vez que a barragem encheu, fui ao Alentejo. Não havia cova, por maior que fosse, que não estivesse a largar água por todos os lados. O pessoal estava radiante, muito embora já estivessem a dizer que não podia ser, que a azeitona ficava nos campos, que os campos ficavam cheios de erva, que a erva crescia demasiado depressa, que a pressa não deixava lavrar os campos… a pressa não, água.
Agora voltei, depois das segundas cheias… aquilo já não era terra; era qualquer coisa nunca vista: uma gota mais e era um dilúvio!!! O mais estranho disto tudo é que agora parece haver uma certa aceitação da terra molhada, chegando a haver pessoal a agradecer aos deuses não virem aquelas desgraças lá do oriente…
Esperemos que lá para o meio do ano, ninguém venha dizer que é preciso economizar água, porque os níveis das barragens estão num perigo: era uma grande “adof”!!!

1 comentário:

Unknown disse...

Eu escrevi foda-se ao contrario no google e achei esse site ;-;