14.12.06

O livro

O livro do momento está a causar estragos diversos por diversos lados e lugares. Seja ela quem for, seja o livro uma mentira pegada, seja a escrita pouco escrita, a realidade é que o pessoal desatou numa berraria desenfreada como se o relatado, ou o contado, ou o inventado, que, no fim de contas é capaz de ser verdade, não fosse do conhecimento geral das pessoas do meio e de muitas que dedicam umas boas horas do dia a ler jornais desportivos, principalmente…
As histórias dos árbitros nunca serão tão claras e tão transparentes e tão verdadeiras como a que se conta do alentejano: “…jogo que eu apite, ganha quem eu quero…”.
Se os caminhos agora trilhados são tortuosos, demasiado obtusos, fortemente complicados, obscuros e sinistros, é um produto dos tempos: agora nada é claro, nada é simples, nada brilha… e para se ser alguém sem trabalho, então o caminho vai dar ao campo da bola…
Não li o livro, fundamentalmente por uma razão muito simples: não o comprei e nem o vou comprar, pelo que, se o ler, será por empréstimo.
Mas o que me espanta não o que a madama escreve: são as consequências do que escreveu.
Não querem lá ver que houve perseguições, espiões e muito ões misturados que causaram um vendaval de protestos. Muito provavelmente se eu me sentisse ameaçado por motivos que eu considerasse razoáveis, contaria imediatamente os acontecimentos a quem teria a responsabilidade de averiguar os seus fundamentos e tudo o que tivesse qualquer relação com as ameaças.
Que fez o senhor? Calou-se e contou muito mais tarde, agora a par do livro do momento. Mas que relação terão…? O livro é razão, o livro é fundamento, o livro é causa, o livro é efeito, será que o livro é tudo isto?
Então não digam mal de quem disse, condenem quem calou e quem…
Parece que foi agora nomeada uma mulher para tratar do apito…
Espero bem que não se cale, mas sim que continue ela própria!
Se tiver que mandar umas bocas… nós vamos gostar de ouvir…
E aquela da lista…!!!
E ainda dizem que o livro é uma mentira pegada…

Sem comentários: