29.9.06

Justiça

Houve quem ficasse incomodado e até surpreendido pelo resultado da eleição do novo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça: parece que o homem não foi eleito por unanimidade, havendo dezassete votos arredados do novo Presidente.

Não tenho grande interesse em saber o que querem dizer esses dezassete votos nem o que pensam esses dezassete juízes sobre a figura do novo Presidente.

Contudo, estou convencido que estes dezassete votos vão arrepender-se de não terem tido a cruz no lugar certo, uma vez que muito em breve vão sentir o arrependimento pelo erro cometido.

Rapidamente vão constatar que o seu ordenado foi aumentado correspondendo a uma diminuição de trabalho; vão sentir os efeitos de uma nova política social especialmente concebida para os juízes e, principalmente, vão orgulhar-se de o seu Presidente ter assento no Conselho de Estado.

Por outro lado, qual é o trabalhador que não tem orgulho no facto de o seu Presidente ter um programa de trabalho e de acção que mete a um canto os dirigentes sindicais que imperam no mundo do trabalho, ou imperavam…

Eu vi umas imagens na tv quando alguns votantes cumprimentavam o presidente eleito…

Lembrei-me daquele adágio (provérbio?) popular: “…é pequenino… então é mau ou dançarino…”

Vai depender do ponto de vista…

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