Finalmente acabou-se o “suspense”: já é conhecido o homem que vai muito brevemente substituir o homem que justificou a pergunta “Porque sorri aquele homem?”.
Lamento, não por ele, mas por mim: nunca mais vou ver aquele sorriso a propósito de qualquer coisa, a propósito mesmo do despropósito: o homem ria e estava tudo dito.
Podia tratar-se do assunto mais grave, mas o homem sorria; podia tratar-se do assunto mais dramático, mas o homem sorria; podia tratar-se da pergunta mais idiota, mas o homem sorria. Desta, ainda como outro, mas daquelas…?
Vai ser mais uma reforma milionária, como as poucas que existem na função pública.
A propósito de função pública: o homem do sorriso também integra aqueles setecentos e não sei quantos mil que são funcionários públicos, ou está dentro daquele número muito reduzido que é desconhecido pelo secretário de estado?
E aquela quantidade de tarefeiros… o que fazem na função pública? E quanto ganham?, etc,.
Não me quero enganar e também não quero duvidar dos estudos e das palavras de gente responsável, nomeadamente de secretários de estado e de altos dirigentes da administração pública, mas tenho a certeza que o número não é aquele. E não é aquele tão-somente porque não é dada a hora da contagem: uns minutos antes já tinham entrado mais uns quantos, uns minutos depois já se tinham reformado outros tantos…
Mas toda a gente ficou satisfeita: havia um número…
Sem comentários:
Enviar um comentário