11.1.20

O "superavit"

Se pensa que a aprovação na generalidade do orçamento de estado para dois mil e vinte vem resolver todos os problemas está mesmo muito enganado.
Para já não resolve o magno e escaldante assunto dos cadernos eleitorais dos laranjas da madeira, questão que ameaça a tranquilidade e a paz social de todo o burgo.
É que o pessoal não aguenta continuar durante mais algum tempo sem saber quem vai ser o "novo" leader dos sociais democratas laranjas e isso vai causar gravíssimos distúrbios por todas as regiões que mais não esperam que a paz e a tranquilidade para digerir os grandes aumentos (?) que se anunciam no orçamento.
Se eu estivesse na pele do centeno estaria com as orelhas a arder tal o calor das guerras  já anunciadas.
Os polícias e os republicanos já marcaram as datas para as primeiras batalhas.
Os enfermeiros também já anunciaram que vão começar as hostilidades e cuidado com eles: podem parar as doenças por falta de cuidados (dizem por aí que as urgências nos hospitais ficam muito reduzidas durante os fins de semana). Seria lógico que se não houver quem trate dos doentes não haverá doenças...
Os professores não se ficaram a ver passar os navios e não se quiseram comprometer. Vai daí as primeiras greves marcadas.
Bem pode o primeiro anunciar que em fevereiro todos os ministros vão andar de carro elétrico, mas  pouca gente vai acreditar que não fiquem de reserva com o outro, apesar da neutralidade carbónica.
Por mim já disse que me basta não ver diminuída a minha pensão, pouco me importando saber que o aumento da massa salarial vai ser esta ou aquela e que o aumento dos salários será apenas de umas décimas para uns quantos, que serão certamente os mais pobrezinhos.
Será que o dito "superavit" em dois mil e vinte justifica tudo isto...?

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