Queriam chatear o ministro das finanças e presidente do "euro" e levá-lo a nem sequer a aquecer a cadeira dos capitalistas do euro, mas não tiveram lá muita sorte, porque parece que alguém arquivou o processo, dando-lhe o seu real valor.
Que levem para a cadeia todos os aldrabões que por aí andam a gozarem dos rendimentos das vigarices é uma coisa que merecerá o acordo da grande maioria do pessoal, se exceptuarmos um pequeno número de advogados que se banqueteiam com estes manjares oferecidos pela prática democracia, mas por dever e obrigações de ofício.
Também concordo: são todos inocentes até prova em contrário e terminado o processo, diz-se, "transitado em julgado".
De qualquer modo tenho adorado estas andanças das leis portuguesas e toda a actividade das polícias, das várias classes de juízes e todos os que têm participado na realização destas novelas rocambolescas que mais parecem brincadeiras em que poucas pessoas acreditam.
Veja-se aquela da devolução a um banqueiro de sessenta milhões!!!
Devolver a um banqueiro sessenta milhões sem se saber lá muito bem do que se trata...
Afinal quem tinha os sessenta milhões?
Eram sessenta milhões do banqueiro?
Eram sessenta milhões supostamente do banqueiro?
A que propósito aparecem sessenta milhões devolvidos por um juiz a um banqueiro?
Esclareçam esta coisa bem esclarecida e depois digam ao pessoal de quem eram os sessenta milhões e o que andavam a fazer para que um juiz tivesse intervenção na sua devolução ao banqueiro.
Estou tentado a pensar que o tal primeiro não passava de um anjinho que se contentou com pouco... quando...
Para além do mais, eu gosto muito de banqueiros e não quero pensar sequer que pode haver por aí algum que não ponha o bem público acima dos interesses particulares e que se possa apropriar de qualquer coisa que não seja dele, não fossem eles as pessoas mais honestas existentes à face da terra, incluídos os arredores...
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