5.2.18

O mundo

Este pessoal entrou em paranóia pura: o bruno está a fazer birra, o seu clube leva uma tareia ali para os lados de belém e parece que o universo aquece demasiado e está próximo da explosão.
Eu bem sei que o mundo leonino já não cabe na galáxia, mas não é preciso que os jornalistas e comentadores desportivos levem a coisa demasiado a sério.
Bastou que o homem tivesse uma caganeira, atirasse umas quantas "bujardas" ao ar e todos os canais de televisão dedicassem umas quantas horas a discutir a "crise".
O que vai pelo mundo não interessa "puto".
O que se passa no "campus" ali no parque e em locais da mesma natureza não merece mais que uns minutinhos mal medidos.
A catástrofe ambiental do tejo, a seca e as barragens do alentejo quase vazias ditam uns segundos de dois em dois dias e é um pau, porque o tempo não estica e a bola tem prioridade.
Estamos perante uma verdadeira revolução no tipo de valores que orientam e condicionam o nosso desenvolvimento social: se um canal de televisão não dedicar pelo duas horas a discutir a grandeza, a magnitude, a relevância do futebol para felicidade dos portugueses não merece dispor de uma licença de emissão de televisão, pelo que deve cessar de incomodar o pessoal.
Não temos dúvidas sobre a qualidade de um canal de televisão que não tenha na sua programação a discussão do futebol visto pelos jornalistas e comentadores desportivos, cujos méritos se baseiam e se fundamentam na gritaria e até no insulto e pouco na cultura do futebol.
Existem para manter vivo o que mais prejudica o desporto em geral e o futebol em particular: clubite e inveja.
O mais curioso de tudo isto estará certamente no facto de toda esta gente ser paga para gritar e maldizer quanto mais e mais alto tanto melhor, sendo conveniente que não se entenda lá muito bem o que dizem durante todo aquele tempo, pois todos devem falar ao mesmo tempo para que se pense que percebem da poda...
O melhor de tudo é que ditam as audiências...
Assim vai o nosso pequenino mundo...

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