13.5.15

A felicidade

Pela primeira vez nas minhas oportunidades de turista resolvi comprar bilhetes de avião e reservar hotéis em separado, dado que os horários que estavam à minha disposição não me satisfaziam.

Daí que comprei os bilhetes de ida na companhia área portuguesa, aquela que uns querem privatizar e outros não querem privatizar e os bilhetes de volta numa outra companhia aérea.

Quando procedi à impressão da diversa documentação referente às reservas efectuadas fiquei imensamente satisfeito ao analisar a composição dos valores apresentados.

O preço real do bilhete de avião representava quarenta e cinco por cento do valor total, pelo que as alcavalas significavam apenas e tão só cinquenta e cinco por cento do valor total.

Desdobrando as alcavalas mais satisfeito fiquei quando verifiquei a sobretaxa de combustível era mais de cinquenta e sete por cento do valor do bilhete; a taxa de segurança-Portugal era apenas de um pouco de onze por cento; a taxa de despesas de serviço de passageiros-portugal significava a módica percentagem de vinte e oito por cento; a taxa do cartão de crédito representava a percentagem irrisória de onze por cento; e a taxa de emissão de bilhete situava-se nos catorze por cento.

Bem vistas as coisas, as alcavalas representavam cento e vinte e dois por cento do valor total pago.

Uma coisa sem significado para poder ter o prazer e a satisfação de viajar na nossa companhia aérea que uns querem privatizar e outros não querem privatizar.

Na outra companhia aérea, com escala a meio do caminho, os valores não causaram qualquer surpresa, se se considerar que o valor das taxas e sobretaxas representava quarenta e dois por cento do total do bilhete, pelo que o valor desse bilhete correspondia a cinquenta e oito por cento do total.

As diferenças dos valores absolutos não são assim tão grandes se tivermos em conta que o voo de ida é directo e no de volta vou gramar uma escala a meio do caminho.

A conclusão disto tudo é só uma: a felicidade paga-se…


 


 


 

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