Com recurso às facilidades das gravações automáticas investi cerca de trinta e cinco minutos na audição e visualização dos dois craques candidatos a candidatos a primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas pelo partido dos chuchas.
Cheguei a uma brilhante conclusão que só a mim diz respeito e que não compromete a mais ninguém nem pretende influenciar quem quer que seja, pois isto de opiniões políticas e sobre políticos pouco diferem das discussões sobre futebol ou sobre temas religiosos e filosóficos.
Para tal serve aquele velho princípio que em democracia toda a minha gente pode ter e proferir as suas opiniões sem que estas possam ou devam constituir uma referência, qual certeza absoluta ou dogma universal…
Fiquei plenamente convencido que não tive qualquer proveito no investimento efectuado, mas também não perdi coisa alguma por não me ter dedicado a ouvir aqueles dois craques nos dois debates anteriores.
De resto nunca tive qualquer entusiasmo por este tipo de debates, dadas as circunstâncias de que se revertiam e os objectivos a que se propunham.
O meu pouco ou nulo interesse em ouvir estas discussões políticas de candidatos a qualquer coisa política e ainda por cima do mesmo partido e candidatos ao mesmo cargo ou função tinha a sua razão de ser que se justificou pelo conteúdo do debate de ontem.
Ao fim destas três jornadas de afrontamentos pessoais com um cheirinho a problemas anteriores e pessoais mal resolvidos, fiquei sem perceber e sem entender como é que estes dois craques e seus seguidores e apoiantes mais próximos aceitaram e concordaram entrar em debates organizados com esta fórmula que não lembrava nem ao e que se estava mesmo a ver o seu resultado final.
Eles lá sabem, porque eles são os entendidos nesta matéria, mas reservo-me o direito de ter uma opinião que vai no sentido de considerar inútil a realização de debates de natureza política com a estrutura apresentada.
A não ser que o pessoal das televisões tenha visto com bons olhos que os craques se entendessem num modelo organizativo que só favorecia o ataque pessoal, a bagunça e o vazio quase total do contributo para o esclarecimento e percepção dos valores defendidos pelos dois craques socialistas, mas altamente apreciado pelas audiências televisivas
Alguém terá mudado de opinião depois de ouvir estes dois candidatos a candidato a primeiro-ministro?
Por mim…
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