Quem se deixa apanhar pelos hábitos está mesmo tramado da vida: passar grande parte do seu tempo totalmente ocupado a não fazer nada, isto é, a fazer o que muito bem lhe apetece dá origem a situações um tanto ou quanto complicadas.
Claro que quando se nos depara a obrigação de produzir um qualquer trabalhinho com hora marcada, a inércia ainda manda alguma coisa: primeira que a máquina se ponha a rolar já passados estão uns quantos dias e a data marcada está quase a chegar…
Daí que não tenha tido a oportunidade de opinar sobre umas quantas coisas da nova interessantíssima vida política portuguesa, mas ainda estou a tempo de dedicar duas linhas e meia àquela inestimável conferência de imprensa do homem que não foi, que foi e que deixou de ser, mas que quer ser outra vez qualquer coisa de um partido que é o mesmo, mas que não será o mesmo porque ele sendo o mesmo também será um opositor de peso ao actual Primeiro.
Ao fim e ao cabo todos devemos estar conscientes que Portugal e, por consequência, o Mundo não pode ficar sem o PP e muito menos sem o PP: seria uma perda tão grande, tão grande, tão grande… que deixaria de ser perda para ser o drama do Universo e de todos os seus arredores.
O que é que se há-de fazer: sempre ouvir dizer que “… presunção e água benta, cada um toma a que quer…” e a mais não está obrigado.
Se o homem pensa em grande… não somos nós que vamos ficar pequenos, porque na hora do voto, vota quem vota e ninguém tem rigorosamente nada a ver com o que pôe no voto: se uma cruz dentro do quadradinho, se outra coisa qualquer ou mesmo se coisa nenhuma…
Isto está tão parado, que bem merecemos um congresso…
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