O projecto do novo aeroporto de Lisboa está a dar água pela barba a muita gente: para uns a decisão é uma catástrofe mundial, para outros a decisão é só uma catástrofe nacional, para alguns não é catástrofe coisa alguma, para mim estou-me verdadeiramente nas tintas que haja ou não haja um novo aeroporto de Lisboa.
Só teria alguma coisa a ver com esse tal aeroporto se fosse construído nas minhas propriedades no Alentejo, apesar de garantir desde já que não haveria qualquer tipo de aldrabice com o valor dos terrenos, uma vez que teria um prazer imenso de os oferecer ao Estado, desde que para tal efeito.
Mas duvido que tal aconteça, tanto mais que já ofereci um rio para fazer uma ponte e ninguém me ligou…mais perdem… este pessoal só quer pagar e não quer receber…
O Governo diz que sim senhor, a oposição vai fazer queixinhas ao Presidente que não senhor, o Presidente diz que não se mete em coisas técnicas, pelo que não senhor e sim senhor, uns tipos quaisquer, ressabiados com alguma coisa que a vida fez ou não fez, bradam aos deuses que os ventos, que o trânsito, que umas aldeias, que uns morros, que umas ribeiras que umas linhas de alta tensão, que os corredores dos militares, que as chuvas, ai se chove, lá se atrasa a inauguração, que só dá para meia dúzia de anos, que não dá para acrescentar, que está na reserva agrícola nacional, que estão ali umas reservas de caça associativa…
Um drama, esta coisa do aeroporto e se lhe juntarmos o tgv, então é que o caldo fica mesmo entornado…, dado que eu também quero uma estação na minha terra, quer seja na ida para o Porto quer se trate no caminho para Badajoz.
Mas nunca pensei que agora surgisse mais uma voz e que voz contra a construção do novo aeroporto de Lisboa na Ota, nada mais nada menos que a Associação das Famílias Numerosas…
Parece que lá para o ano de dois mil e cinquenta já não haverá filhos para dar vinda ao novo aeroporto.
Isto é deveras preocupante se tivermos na devida conta que os espermatozóides dos europeus estão a perder qualidade…
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