Logo que soube da notícia, dei o meu melhor para deixar vertido nestas notas o meu mais sincero e real acordo com quem decidiu substituir uns quantos administradores de duas das maiores empresas portuguesas (?).
Este meu total e desinteressado acordo com tal decisão sem sequer me importar em saber “quem” foi o génio autor da decisão não se fica a dever por entender que havia uma enorme necessidade de mandar embora uns quantos administradores, mas principalmente pelo volume das indemnizações pagas àqueles desgraçados que foram para o desemprego.
Ouvi falar em qualquer coisa como dezassete milhões de euros, uma bagatela para estes dois gigantes das comunicações e da energia.
Por sinal dois gigantes das comunicações que fazem o que muito bem entendem com os preços dos serviços que prestam a estes desgraçados consumidores portugueses, que pagam as comunicações e a energia com valores dos mais altos da Europa.
Nunca aceitarei que alguém possa dizer que se trata de uma decisão escandalosa e indigna, se tivermos presente a qualidade da gestão praticada: quando necessário, aumenta-se o custo do serviço e o consumidor vai pagar sem piar, dado que tem o frigorífico, tv e internet lá em casa e os concorrentes não andam longe da realidade…
Nunca direi que se trata de uma vigarice, nunca direi que se trata de um roubo, nunca direi que se trata de um assalto à mão desarmada…nunca direi que estamos a lidar com a mais pura vilanagem, nem sequer vou pensar que estamos presente a pior corporação existente cá no burgo.
Apenas direi que um ex presidente do Glorioso foi condenado a cinco anos de prisão por uma “burla” sobre não sei quê…
Há coisas que me causam nojo e vómitos…