8.2.07

2067

Já por diversas vezes que tenho tentado falar de uma notícia do jornal La Vanguardia, mas as circunstâncias não se proporcionaram e lá se tem ido o assunto.

Um destes dias o referido jornal fazia-se eco de um estudo feito em Espanha sobre a sexualidade dos espanhóis, que não da espanholas, e adiantava que, lá para o ano de dois mil e sessenta e sete (2067) os espermatozóides espanhóis não teriam qualquer mobilidade, isto é, que daqui a sessenta anos aqueles bichinhos, agora endiabrados, não teriam qualquer movimento, pelo que para bom entendedor o que aqui digo é perfeitamente suficiente.

Lamento profundamente que a coisa só aconteça lá para o ano de dois mil e sessenta e sete, uma verdadeira eternidade para as actuais gerações…

Não temos a nossa frente grandes soluções, mas espero que o pessoal continue a respirar o ar deste mar salgado e o mais importante a continuar subdesenvolvido porque daqui a sessenta anos são umas quantas luas e a Espanha é logo ali na próxima estação do TGV, que já deve estar construído e a funcionar.

O pessoal para lá da fronteira não se preocupe muito com as conclusões do estudo porque os amigos são para as ocasiões, mesmo que estas exijam alguns sacrifícios, e os irmãos, salvo seja, também podem servir para estas coisas.

De resto podemos andar todos descansados porque lá para o ano de 2067 estas gentes e estes povos serão denominados e cognominados de “ibéricos”, pelo que não haverá ofensa em resolver o problema de cada um… tudo ficará para cá dos Pirenéus…mas se houver necessidade, o que é mais que certo, não teremos quaisquer problemas em passar por aqueles montes com neve ou sem ela… e dar uma ajudinha aos gauleses…

Dois mil e sessenta e sete? Não haverá engano? Não será dois e quarenta e sete?

Com um pouco de sorte…

 

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