Por muito que não goste e não queira, o Professor vai ser eleito Presidente da República no próximo dia vinte e dois de Janeiro de dois mil e seis: assim sem tirar nem pôr!!!
Por muito que não goste e não queira o Poeta vai ficar em segundo lugar e, em consequência, o Patriarca em terceiro lugar, para gáudio do JPP.
Seguir-se-á o Operário, depois o Intelectual e, por último, o Radical, aquele que mais simpatia irradia.
Que se há-de fazer?!!!
Não há memória de ter sido eleito um Presidente da República da área da “direita” e logo à primeira volta e, ainda por cima, quando a “esquerda” de um só partido está no Governo com a primeira maioria absoluta!!!
Não sei se o pessoal, de repente, deixou de votar à “esquerda”, se a “esquerda” deixou de votar no pessoal, se este se passou todo para o outro lado…
Também não sei se é pelo mérito do candidato ganhador, o que eu duvido, se por demérito dos candidatos perdedores, o que será mais certo, mas sei que este acontecimento histórico terá que dar origem, justificação e razão para uma análise adequada, séria e não sectária, racional e não emotiva sobre os fundamentos profundos subjacentes a este vendaval.
A “esquerda”, seja ela radical, seja ela intelectual, seja ela igual, seja ela poética, seja ela social tem que tirar as devidas conclusões sobre o que pretende para este desgraçado País que, certamente, não merece ver e sofrer com toda esta fantochada.
Dou por mim a constatar que a realidade política da ocidental praia lusitana sempre teve destas coisas: a “direita” é capaz de união, mas a “esquerda” só manifesta tendência clara para o suicídio.
Daqui não viria grande mal ao mundo se toda essa gente que participou neste grande movimento fratricida, que entregou de mão beijada a Presidência da República a um fugitivo, deixasse a cena política e desse lugar a outros descomprometidos ou menos comprometidos de modo a que novos ares varressem as nossas mentes.
Mas não!!! Por mal dos nossos pecados vamos continuar com eles, sempre prontos a salvar Portugal!!!
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