Enquanto fazia tempo para o almoço, passei os olhos por um jornal desportivo e tive a oportunidade de ler uma crónica do Miguel Sousa Tavares sobre o jogo do FCP com o EA e do SLB com a AC.
Não tenho a certeza se entendi da melhor maneira esta crónica, mas aqui vão algumas conclusões a que cheguei: o Porto perdeu o jogo com um autogolo e com outro marcado pela lama; que o Estrela não merecia ganhar o jogo, mas teve muita sorte; que o Porto não merecia perder o jogo, mas teve muito pouca sorte, isto é, não teve sorte alguma; o campo do Estrela não é campo de futebol; que as críticas/crónicas dos foram desajustadas à realidade do jogo; que o resultado do jogo do SLB foi mais ou menos cozinhado, segundo as opiniões da outra parte…
De tudo dou de barato, menos de duas ou três coisas.
Sempre vi no Miguel Sousa Tavares um jornalista/comentador independente a disparar setas para todos os lados sem medos e sem receios. Enquanto jornalista/comentador, a dignidade, o profissionalismo e a independência eram alicerces das suas opiniões…Neste papel parecia que imperava o racionalismo em detrimento do humanismo…
Mas quando desempenha o papel de cronista da bola tem rigorosamente os mesmos comportamentos dos fanáticos de todos os clubes, independentemente da sua importância: é faccioso e não é independente, é emotivo e não racional, é homem e não máquina… pelo que tem o direito de escrever e afirmar o que muito bem entender. Não sou eu que lhe vou dizer que a independência não passa por aí, porque sei que a emoção não é racional, que o coração não é razão.
Mas não posso calar a farpa dirigida às crónicas/críticas dos jornais sobre o referido jogo!!!
Oh MST, as crónicas e as críticas dos jornais por si consideradas como tendenciosas e não reflectindo a realidade do jogo têm um rosto e têm uma assinatura!!! Você, refugia-se nas afirmações generalistas, que não comprometem e não tem a dignidade de apontar nomes e atribuir responsabilidades?
Pois, é que os seus autores são jornalistas/comentadores como você: têm os mesmos direitos de serem tendenciosos nas suas observações e nas suas opiniões como você… nem mais nem menos.
Por último, aos cronistas profissionais da bola eu desculpo; a você…nunca!!!
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