Já por diversas vezes aqui declarei que não tenho por hábito perder muito tempo em ver e ouvir programas de notícias e de comentários políticos, tão somente por estar totalmente farto de ver e ouvir quase sempre as mesmas caras, onde a independência deixa um tanto ou quanto a desejar.
Contudo, "hoije" gostei de ouvir o primeiro a pronunciar-se sobre o que se deve fazer aos imigrantes ilegais. Pensava eu que o homem iria dizer que o que há a fazer é legalizar todo o pessoal, mas não.
O primeiro, do alto da sua humildade, veio dizer-nos que o que há a fazer é simplesmente deportá-los para os seus respetivos países.
Fiquei mais um pouco a ouvir o primeiro na esperança de saber quantos iria deportar, quando começava a operação, quem iria pagar o processo, onde estavam os desgraçados que vão ser deportados, sem ter em conta que vou continuar a perguntar-me o que fazer aos milhares de processos que estão pendentes nos serviços públicos à espera de uma decisão de quem tem o poder para tal.
A ignorância por mim assumida sobre estas questões não foi suficiente para continuar a ouvir o primeiro e decidi que bastava por "hoije", apesar do maravilhoso sotaque com que de vez em quando nos brinda, ignorando também se se trata de um sotaque do norte, do centro ou do sul, estando plenamente convencido que não se trata do falar alentejano...
De resto a coisa do orçamento pouco ou nada me interessa, uma vez que não espero coisa alguma de tudo o que lá está naquelas centenas de páginas, onde as loas à boa governação não devem faltar.
Mas não quer dizer que por para mim nada significar e dele nada esperar haverá certamente muito pessoal que espera uns bons benefícios e merecidos proveitos, dando significado aos sentido de voto das últimas eleições legislativas...
A cobrança...
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