Foi uma dose cavalar, embora a minha tenha sido voluntária e de passarinho, pois investi apenas uns três minutos a ouvir a "coisa".
Teremos, ou melhor, terão muitas oportunidades para ouvir e ver mais do mesmo, sempre com a profunda convicção de que todos os problemas dos portugueses estavam em vigor no primeiro trimestre de dois mil e onze e que durante estes quatro anos, nada mais foi tentado que a sua eliminação para bem e saúde de todos nós.
O que aconteceu durante os últimos quatro anos teve como causa o que aconteceu nos três anos anteriores aos últimos quatro, fazendo isto lembrar-me aquela de "é a primeira vez que aqui estou desde a última vez que aqui estive".
Continuarão a martelar os ouvidos de todos aqueles que ouvem e a sacrificar a visão de todos aqueles que conseguem vislumbrar as imagens e as caricaturas dos campeões do bem em detrimento dos malandros que nos causaram tanto mal.
São os papeis da política, porque as realidades da vida vão no sentido de contrariar muito do que se vai dizendo e afirmando sobre a continuidade do desenvolvimento social ao serviço das pessoas a par da resolução das suas necessidades, não contando com o papel dos bancos alimentares, porque sem estes, talvez que a "coisa" não fosse suficiente para acalmar os mais calmos.
Estaremos atentos ao que vai passando à frente dos nossos olhos para que o esquecimento não substitua totalmente as verdadeiras memórias do que tem ocorrido nos últimos tempos.
Muita gente tem tendência a relevar muita da porcaria que se tem feito em nome da dignidade, da liberdade e da necessidade de salvar esta terra para que se possa alimentar um pouco a esperança de uns dias melhores, mesmo que só se vislumbrem lá bem no fundo do túnel.
Mas não há direito para que o banquete seja reservado a uns quantos que sempre viram a austeridade por um canudo, deixando a grande maioria a dar-se por satisfeita ou a contentar-se apenas com as migalhas...
Vamos ver os próximos actos e desenvolvimentos da "coisa"...
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