17.10.05

Orçamento I

Já está!

Foi apresentado o orçamento para 2006 e surgiram de imediato as banalidades e aquelas tiradas que qualquer cidadão, que vive do salário mínimo, era bem capaz de proferir.

Parece que um guru nobel, que foi muito importante numa administração do outro lado do Atlântico, terá “proclamado” numa conferência realizada por estas bandas que o ano de 2006 poderia ser bom para a economia se o preço do petróleo baixasse!!!

Depois desta tirada certamente que se fizeram ouvir muitas palmas. Claro que se a afirmação fosse dita por um português qualquer não mereceria crédito algum, a não ser uma valente risada.

Pois eu, que não sou economista e que sou incapaz de entender a linguagem dos economistas e dos comentadores de coisas económicas, vos digo que se o governo acabasse com a economia paralela e cobrasse todos os impostos devidos não haveria qualquer preocupação com o valor real do défice, independentemente do preço do petróleo.

Mas como tal não vai acontecer, é preciso economizar cerca de dois mil milhões de euros para baixar o défice umas quantas décimas.

Pensar-se-ia que haveria um plano para ir buscar esse dinheiro a algum lado que não ao habitual!!! Qual quê!!!

Os funcionários públicos estão mesmo à mão. Para quê arranjar mais trabalhos?

Gostei muito daquela tirada do ministro das finanças sobre o aumento diferenciado dos salários dos funcionários públicos através da avaliação do desempenho.

Não brinquem com o pessoal! Vale mais estarem calados e não aumentarem os ditos do que dizerem coisas destas.

Quem vai fazer a avaliação do desempenho: o primeiro, os ministros, os secretários de estado, os directores-gerais e presidentes, os directores de serviço, os chefes de divisão??? Os que antes faziam a notação do pessoal?

Sabem muito bem não são capazes de tal proeza!!!    

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