Aí estão o resultados "quase" finais e o cântico da vitória e a tristeza da derrota ocorreu já no final do dia, quando ninguém se atrevia a pronunciar-se sobre o vencedor.
Mas aconteceu e finalmente muitos portugueses puderam ir para onde é habitual irem quando acaba um dia de trabalho.
Alguns foram tristes, outros alegres, outros ainda semi contentes e finalmente uma boa maioria tinha-lhe saído a sorte grande pelo que tiveram muita dificuldade em adormecer tranquilamente, mas a vida é assim: sempre que há motivo de tristeza, certamente que para outros haverá razão de alegria.
O problema vai ser agora, pelo que a farra e o regabofe de comentadores, de analistas, de especialistas, de adivinhos e de jornalistas vai continuar durante os próximos meses, dando cada um a sua leitura dos resultados e a sua visão do próximo futuro, quanto aos possíveis ministeriáveis, à formação do novo governo, à sua sustentabilidade e à sua duração...
As televisões vão continuar a gastar uma pipa de massa com tantos comentares, tantos analistas e tantos especialistas como nunca se viu, mas a guerra das audiências tudo justifica à pala do dever de informação, mesmo que muita seja manipulada e comprometida descaradamente.
Mas é o que temos e o que vamos ter, pelo menos, nos próximos seis meses...
Entretanto haverá milhentas formas de ler e comentar os resultados, de atribuir responsabilidades por isto e por aquilo, bem como preparar o enterro para uns quantos intervenientes no processo eleitoral.
Ao fim e ao cabo entre mortos e feridos algum há-de escapar para ter uma próxima oportunidade de alegria ou de tristeza...
Por mim já o disse várias vezes: desde que não me cortem na pensão...
Meu pobre ALENTEJO, quem te viu e quem de vê...
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