5.1.24

Um tiro

 

Aí estão três eventos que talvez venham a dar que falar aos comentadores, analistas e críticos de qualquer coisa.

O ministério público permitiu que órgãos de informação dessem conta que o primeiro ministro era suspeito de um crime, logo apelidado de grave pelo ex-bastonário da ordem dos advogados, crime dito de prevaricação relacionado com uma lei feita de propósito para permitir um investimento de muitos milhões numa zona com alguns condicionalismos ambientais.

O tribunal de contas torna público um relatório sobre uma investigação solicitada em 2019 pelos socialistas sobre o processo de privatização da ana aeroportos de portugal, na qual se dava conta de algumas minudências que privaram o estado português de alguns milhões que ficaram no bolso dos compradores.

Os socialistas iniciaram o seu congresso onde o secretário geral foi oficialmente substituído por um outro, cuja eleição decorreu muito recentemente.

Ou muito me engano ou os órgãos de informação vão passar ao lado do relatório do tribunal de contas e vão dedicar  alguns espaços com alguma relevância ao trabalho do ministério público a propósito do tal crime de prevaricação imputado ao primeiro, objeto de laborioso trabalho por parte dos acérrimos defensores da ética e da moral exigidas aos políticos, concretizada no combate permanente contra as aldrabices e contra a corrupção que só poderá terminar com a total extinções dos corruptos, colocados no seu lugar merecido...

Poderá acontecer que estas matérias venham a constar dos discursos e ações de campanha por parte dos respetivos intervenientes, sendo certo que por mais esclarecimentos que venham a ser prestados haverá sempre matéria que os comentadores, analistas e jornalistas e especialistas entendam que precisam de mais esclarecimentos complementares porque os já prestados ainda deram origens a mais dúvidas metódicas, que carecem de ser esclarecidas e anuladas para que tudo fique claro como a...

Mas não se deveria ficar por aqui: para além da saúde, da habitação, da educação, temas obrigatórios, poderiam ter a gentileza de trazer para a mesa das discussões as privatizações que ainda não foram objeto de escrutínio por parte do pessoal responsável por tudo o que foi feito ao serviço da nação... 

Seria um tiro do tamanho do universo e arredores...

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