Foi uma injustiça muito injusta o que as televisões fizeram ao presidente da segunda maior cidade do país e a mais importante logo a seguir à primeira.
Esperava-se que, depois daquele espectáculo estratosférico que envolveu a tomada de posse do presidente eleito da câmara da capital e da primeira e mais importante cidade do país muito para lá da importância real da segunda maior cidade, houvesse umas imagens em directo do acto semelhante do presidente da câmara municipal lá do norte.
Não sei se foi por esquecimento ou por má vontade, a verdade é que o este meteu no bolso o aquele, quando deveria ser ao contrário, porque o lugar natural de um é mesmo no ... e o do outro só pode ser no alto da torre dos clérigos... pelo que as televisões entenderam que um merecia e o outro não merecia, devido tão só e apenas a critérios jornalísticos...
Seja como for, é preciso ter em conta que na capital tratava-se do primeiro mandado conquistado a ferro e fogo, isto é, contra tudo e contra todos e lá no norte já lá vão não sei quantos, pelo que a festa podia limitar-se ao salão nobre da câmara, sem necessitar de fechar a avenida dos aliados à semelhança do que aconteceu com a praça do município da capital.
Por outro lado, tenha-se na de vida conta, que lá no norte cheira a independência dos poderes dos partidos e aqui na capital estava a fina flor da idade média, do renascimento, do século das luzes, da época contemporânea com algumas mostras de modernismo...
Pensem agora como seria possível fazer deslocar à segunda maior e mais importante cidade do país nem que apenas metade das altíssimas individualidades que estiveram presentes na capital...!
A verdade é que a segunda maior e mais importante cidade do país não tinha, não tem nem nunca terá a capacidade, a possibilidade, a disponibilidade para sentar com toda a dignidade as estrelas mais brilhantes do firmamento da república portuguesa...
Pelo que.
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