Eu não sabia; tu não sabias e eles não sabiam.
E nestes eles estou a incluir o Primeiro que não sabia ou, pelo menos, não disse nada; ou Segundo que não disse nada; o Terceiro que também disse nada e este é que não sabia mesmo e todos os outros que igualmente nem faziam a mínima.
O mesmo sucede com todos aqueles que já foram ministros das finanças e que não disseram e nada e por isso era suposto que não sabiam.
E se sabiam, ainda era pior porque assim configura má-fé.
E má-fé é com toda a certeza a posição dos chefes das oposições, quer sejam da esquerda quer da direita e até do centro se é que existe algum centro que não seja o Centro da Terra.
E não sabiam aqueles grandes economistas que mandam " faladura" nas rádios e nas televisões sobre a crise, sobre tudo e ainda mais alguma coisinha que diga respeito à situação desta terra.
Nem sequer o PACHECO Pereira sabia e se sabia não disse nada e ficou bem calado para não ofender a sua patroa, o mesmo sucedendo ao seu parceiro da quadratura, porque isso de confessar que se não sabe de qualquer coisa que se deveria saber, é prova de muita fraqueza e demasiada vulnerabilidade, coisa que não interessa mesmo nada para esta gente.
O que importa é a sua manutenção na crista da onda, querendo isto dizer que importa principalmente ser ouvido por toda a gente mesmo que não se tenha nada para dizer ou pelo menos dizer alguma coisa de interessante.
Estou convencido que toda esta gente que tem responsabilidade na matéria sabia o que se estava a passar, mas ficaram calados que nem ratos de porão, que têm medo de tudo o que seja claridade...
Toda a gente com responsabilidade nesta situação de desgraça em que a generalidade do pessoal vive e há-de continuar a viver com crise ou sem crise, sem pacto de estabilidade ou com pacto de estabilidade, pois que eles gozam de uma boa vida cheia de privilégios e mordomias, de tal modo que crise nem se viu por aquelas bandas.
Foi preciso aparecer um tipo alto, forte e espadaúdo e careca para meter ordem no discurso e dizer alto e em bom som que ao falar de solidariedade deveria ser " a Madeira a mostrar solidariedade para com o Continente e não o Continente para com a Madeira...", porque o nível de vida naquela região é mais elevado que no Continente...
Nunca ninguém negou que dinheiro puxa dinheiro...
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