E lá votaram a Lei das Finanças Regionais e não apenas a lei do financiamento da RAM, como ontem erradamente e ignorantemente referi, embora esta votação na Comissão não dispense a votação de amanhã do Plenário Assembleia da República.
Como se esperava a oposição votou a favor da proposta da Assembleia Legislativa da RAM, contra a posição do Partido que suporta o Governo, todos muito bem-intencionados apesar da situação económica e financeira do burgo e tendo presente e conhecimento de tudo o que se está a gerar nos mercados internacionais contra as finanças portuguesas.
Que importa a posição de umas quantas entidades que influenciam as economias e finanças de meio mundo e ditam a sentença que mais lhes interessa em detrimento das necessidades de uns quantos países, mesmo da UE?
Assim se vê a força da oposição política em Portugal!
Não deve importar grande coisa e os argumentos não devem passar por aí, uma vez que temos no mesmo saco O Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o seu adjunto o Partido Ecologista os Verdes, o CDS-Partido Popular e o Partido Social Democrata.
Nem toda a gente deve entender com facilidade os motivos e os argumentos que levam todos estes partidos tão diferentes nas suas ideologias e nas suas práticas políticas para se unirem todos contra a posição do Partido do Governo.
E ouvindo parte do discurso de cada um somos levados a pensar que se trata de uma "revanche" contra os quatros anos de maioria absoluta, agora transformada em minoria e, como tal, à mercê da união das oposições, para dar uma lição a esse pessoal que não se dignava dialogar porque tinha mais deputados.
Lá diz o Povo que nunca é tarde para aprender, mas a lição pode custar muito caro ao pessoal que já está habituado a pagar as favas todas: a classe média que tem emprego e que não beneficia de uma enorme quantidade de alcavalas e benefícios para além do seu ordenado sem qualquer possibilidade de fugir ao fisco.
Todos os discursos de todos os interventores políticos vão no sentido de uma necessidade dramática de diminuir a despesa e aumentar a receita, mas todas as propostas que as oposições vão apresentando são no sentido de aumentar a despesa ainda mais do que aquilo se torna indispensável, contra a opinião das instituições nacionais e internacionais influentes na matéria.
Um dia destes, algum outro vai ter que formar governo...
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