26.11.06

A data

Lembrei-me de visitar o “Ainda não jantei” para ver se tinha sido mudada a data do último escrito: o computador não faz dessas coisas, sendo uma máquina a toda a prova.
A toda a prova, ponto e vírgula; porque quando menos se espera dá-lhe qualquer nos interiores, que origina uma determinada fúria que nos impele à tentação de o atirar pela janela.
Bem vistas as coisas não vale a pena “arranjar” computadores! Quando avariarem, o melhor é atirá-los para o lixo; quando muito aproveitar alguma coisa que nunca deu problemas. Por outro lado, tenha-se na devida conta que, nos tempos que correm, a gasolina pode estar cara, mas os computadores já são acessíveis a toda a gente que precisa de um, tanto mais que as prestações…
Foi o que me aconteceu: no espaço de três meses (mais dia menos dia) mandei arranjar um computador, que me custou pouco menos que um novo, teve oito dias na oficina para ver o que tinha, o que não foi descoberto, e em menos de um mês lá voltou outra vez para ver o que se passava. Arrancou, o maldito. Está a trabalhar há seis dias e ainda se mantém com a energia toda. Assim é que é.
De qualquer modo, já estou arrependido de não ter atirado pela janela esta máquina e adquirido uma nova, mesmo que fosse a prestações. Vejam que fui “forçado” a apresentar um trabalhinho urgente e o meu receio e desconfiança na máquina era tanta, que gravava o texto numa disquete (!!!) parágrafo a parágrafo, não fosse esta coisa dar o berro e lá se ia o esforço…!!!
Esta situação foi tão importante para as minhas preocupações da semana que finda que nem dei conta nem me apercebi da quantidade de água. Cá por mim, penso desta maneira: todas as preocupações serão poucas enquanto não se verificar uma inundação no Alentejo e ver os alentejanos no topo da Serra de São Mamede ou no da Serra D´Ossa…  

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