Onde menos se esperava: no Algarve, na baixa de Faro. Eles pensavam que, por estarem junto ao mar, àquele mar que nunca se zanga, estavam protegidos contra as inundações provenientes de terra. Esqueceram-se que, lá para os lados de Tavira, anda um homem que não se cansa de pedir chuva e mais chuva para o Algarve.
Só lamento que esta não se tenha aproveitado e tenha ido para o mar, não sem antes causar graves prejuízos a gente pobre. É sempre uma chatice: nunca ninguém nos informa que um rico sofreu uma inundação em sua casa. Só pobres e remediados.
É da vida; levantar a cabeça e continuar.
Bem pior se encontram as universidades portuguesas, que não têm guita para pagar os salários do final do ano. Olha que Natal vai esta gente ter, sem massa para encher a árvore de prendas para a criançada…
Por acaso gostaria de saber e espero que alguém diga alguma coisa sobre o IST. Esta universidade também não tem dinheiro para pagar salários? Será que o Técnico também está falido? Digam lá alguma coisa…sem vergonha porque a gente entenderá…
Parece que agora alguém se lembrou de que algures na Europa existe uma palavra que encerra um conceito que engloba uma coisa qualquer relacionada com as leis do trabalho: “…gurança”!!!!!!!!!.
Vai ser o bom e o bonito para os trabalhadores, para os empregadores e para o Governo.
Não seria mais fácil importar o sistema de cobrança de impostos que está em vigor lá para o norte da Europa?
Eu não percebo esta gente: quando parece que a coisa está a tender para o equilíbrio, lá uma ventania que não dá para segurar… lá se vai a esperança. Ainda bem que o Papa andar a proclamar a paz na Turquia, esperando eu que deverá estar a pensar neste rectângulo à beira mar encontrado…
Espera aí! Esta história do equilíbrio faz-me lembrar qualquer coisa relacionada para a “ tese e a antítese”…
Para que uma pessoa tenha consciência do saber amargo da derrota, tem que ter conhecido antes o prazer da vitória…
28.11.06
A chuva
Nos dias que correm, não tenho desculpas para não manchar uma página do “écran” do computador com umas quantas linhas: se não houvera motivos agradáveis, resta a chuva que continua a cair com intensidade. Amanhã vou estar mais atento aos noticiários para me informar dos locais inundados. Depois é só fazer um esforço para me lembrar de um ano com tanta chuva em tão pouco tempo…
Sem esperar pelas explicações dos entendidos, lembro-me de declarações de uma senhora sobre as cheias de uma ribeira que arrancaram literalmente um olival… Os entendidos não deixam limpar as ribeiras, os ribeiros, os ribeirinhos, os ribeirões… só a natureza o pode fazer… como faz nestas alturas…
Lembro-me de outras situações como a inundação de ruas, rebentamentos de esgotos, etc. e tal. Depois alguém vem dizer que as sarjetas deveriam ser limpas e que não se deveria construir no leito dos rios, das ribeiras.
É sempre a mesma rebaldaria: que não se faz isto, que não se faz aquilo, que assim, que a câmara assado e as inundações de Tomar por efeitos das cheias do Nabão acontecem sempre que o São Pedro fecha o guarda-chuva.
É uma tristeza…
Quando temos água, não queremos água; quando não temos, queremos.
Não é para admirar: nós somos mesmo assim. Mas limpar as sarjetas, isso não, limpar os leitos dos cursos de água, cruzes canhoto que vai abaixo uma árvore.
É certo que nos tempos que correm é mais importante conservar o matagal dos leitos dos cursos, do que preservar uma casa, normalmente de gente pobre.
E digam lá que não há inteligentes…!
Por mim continuo a dizer: que eu saiba a água ainda está muito longe to pico da serra…
Sem esperar pelas explicações dos entendidos, lembro-me de declarações de uma senhora sobre as cheias de uma ribeira que arrancaram literalmente um olival… Os entendidos não deixam limpar as ribeiras, os ribeiros, os ribeirinhos, os ribeirões… só a natureza o pode fazer… como faz nestas alturas…
Lembro-me de outras situações como a inundação de ruas, rebentamentos de esgotos, etc. e tal. Depois alguém vem dizer que as sarjetas deveriam ser limpas e que não se deveria construir no leito dos rios, das ribeiras.
É sempre a mesma rebaldaria: que não se faz isto, que não se faz aquilo, que assim, que a câmara assado e as inundações de Tomar por efeitos das cheias do Nabão acontecem sempre que o São Pedro fecha o guarda-chuva.
É uma tristeza…
Quando temos água, não queremos água; quando não temos, queremos.
Não é para admirar: nós somos mesmo assim. Mas limpar as sarjetas, isso não, limpar os leitos dos cursos de água, cruzes canhoto que vai abaixo uma árvore.
É certo que nos tempos que correm é mais importante conservar o matagal dos leitos dos cursos, do que preservar uma casa, normalmente de gente pobre.
E digam lá que não há inteligentes…!
Por mim continuo a dizer: que eu saiba a água ainda está muito longe to pico da serra…
26.11.06
A data
Lembrei-me de visitar o “Ainda não jantei” para ver se tinha sido mudada a data do último escrito: o computador não faz dessas coisas, sendo uma máquina a toda a prova.
A toda a prova, ponto e vírgula; porque quando menos se espera dá-lhe qualquer nos interiores, que origina uma determinada fúria que nos impele à tentação de o atirar pela janela.
Bem vistas as coisas não vale a pena “arranjar” computadores! Quando avariarem, o melhor é atirá-los para o lixo; quando muito aproveitar alguma coisa que nunca deu problemas. Por outro lado, tenha-se na devida conta que, nos tempos que correm, a gasolina pode estar cara, mas os computadores já são acessíveis a toda a gente que precisa de um, tanto mais que as prestações…
Foi o que me aconteceu: no espaço de três meses (mais dia menos dia) mandei arranjar um computador, que me custou pouco menos que um novo, teve oito dias na oficina para ver o que tinha, o que não foi descoberto, e em menos de um mês lá voltou outra vez para ver o que se passava. Arrancou, o maldito. Está a trabalhar há seis dias e ainda se mantém com a energia toda. Assim é que é.
De qualquer modo, já estou arrependido de não ter atirado pela janela esta máquina e adquirido uma nova, mesmo que fosse a prestações. Vejam que fui “forçado” a apresentar um trabalhinho urgente e o meu receio e desconfiança na máquina era tanta, que gravava o texto numa disquete (!!!) parágrafo a parágrafo, não fosse esta coisa dar o berro e lá se ia o esforço…!!!
Esta situação foi tão importante para as minhas preocupações da semana que finda que nem dei conta nem me apercebi da quantidade de água. Cá por mim, penso desta maneira: todas as preocupações serão poucas enquanto não se verificar uma inundação no Alentejo e ver os alentejanos no topo da Serra de São Mamede ou no da Serra D´Ossa…
A toda a prova, ponto e vírgula; porque quando menos se espera dá-lhe qualquer nos interiores, que origina uma determinada fúria que nos impele à tentação de o atirar pela janela.
Bem vistas as coisas não vale a pena “arranjar” computadores! Quando avariarem, o melhor é atirá-los para o lixo; quando muito aproveitar alguma coisa que nunca deu problemas. Por outro lado, tenha-se na devida conta que, nos tempos que correm, a gasolina pode estar cara, mas os computadores já são acessíveis a toda a gente que precisa de um, tanto mais que as prestações…
Foi o que me aconteceu: no espaço de três meses (mais dia menos dia) mandei arranjar um computador, que me custou pouco menos que um novo, teve oito dias na oficina para ver o que tinha, o que não foi descoberto, e em menos de um mês lá voltou outra vez para ver o que se passava. Arrancou, o maldito. Está a trabalhar há seis dias e ainda se mantém com a energia toda. Assim é que é.
De qualquer modo, já estou arrependido de não ter atirado pela janela esta máquina e adquirido uma nova, mesmo que fosse a prestações. Vejam que fui “forçado” a apresentar um trabalhinho urgente e o meu receio e desconfiança na máquina era tanta, que gravava o texto numa disquete (!!!) parágrafo a parágrafo, não fosse esta coisa dar o berro e lá se ia o esforço…!!!
Esta situação foi tão importante para as minhas preocupações da semana que finda que nem dei conta nem me apercebi da quantidade de água. Cá por mim, penso desta maneira: todas as preocupações serão poucas enquanto não se verificar uma inundação no Alentejo e ver os alentejanos no topo da Serra de São Mamede ou no da Serra D´Ossa…
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